Prólogo

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Oi, alguém ai?

Eu não posto historias a bastante tempo e essa é a primeira vez que posto algo dentro de dois anos. Espero que gostem. Escrevi essa historia por que sempre tive o Murilo dentro da cabeça, mas nunca cheguei a dar asas para ele, vários e vários rascunhos, mas nada saia como eu queria, até que essa historia nasceu. Espero que gostem de Murilo e seus amigos, tanto quanto eu, ignorem os erros, estou enferrujado. Comentem se achar que devem e cliquem na estrelinha para ajudar, se não gostarem... também comentem, rsrs. Enfim, sejam bem vindos a historia de Murilo!

Obs: Capa é provisoria, não encontrei ninguém para fazer capa e acabei fazendo qualquer coisa.

O rapaz da foto é o Murilo e como vejo ele, mas fiquem livres para imaginar como quiserem :)! E se preferirem; posso postar a ficha dos personagens com fotos e algumas informações. É so pedir!

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Para Murilo, o Carnaval podia significar muitas coisas, tendo 21 anos de vivências nas costas, ele já era capaz de enumerar a quantidade de coisas que poderiam acontecer durante essa época do ano, fossem elas boas ou ruins. Culturalmente o Carnaval era a melhor época do ano no Brasil, muitos poderiam falar do Natal, mas nem chegava perto do significado cultural que o Carnaval tinha para um brasileiro, principalmente um brasileiro como Murilo, nordestino. E no Nordeste era que o Espírito do Carnaval vivia, da Bahia ao Maranhão, festas aconteciam e o espirito do Carnaval agia. Para Murilo o Carnaval era um espírito vivo, assim como a Grécia tinha Dionísio para ser o deus das festas e das orgias, o Brasil tinha o Carnaval, que decidia o que acontecia com as pessoas no início do ano, o Carnaval dizia como seria a vida do Brasil de acordo como o próprio Carnaval acontecia, se o Carnaval fosse ruim... coitado do menino Brasil, se fosse bom, ah, a bonança estava por vir. E Murilo tinha um mantra, uma lista de coisas a se evitar durante o Carnaval, assim o espírito não fazia nada com a sua vida, e essas coisas eram:

1 - Não engravidar ninguém - o que Murilo achava mais fácil de se fazer, já que era Gay e ele tinha certeza que seu esperma nunca fecundaria as rabas dos boy que ele comia.

2 - Jamééé transe sem camisinha, pegar DST's é uma péssima coisa a se fazer no Carnaval.

3 - Não ficar com homem casado, os gays são muito perigosos quando estão com ciúmes, da mesma raça das sapatonas, então manter a integridade física era sua prioridade, o que levava a regra número 4.

4- Não leve um tiro, não se meta em brigas, não atire em ninguém e não vá preso. Sua mãe lhe mataria se alguma dessas coisas acontecesse, então era importante ficar vivo.

5 - Não arranje um mozão no Carnaval, ele pode acabar com seus esquemas - essa Murilo também achava fácil, já que por ser sagitariano, ele que de certa forma fugia de mozões - nessa época do ano.

6 - Se beber, não transe! Essa era a principal regra, a que nunca devia ser quebrada, por que um bêbado pode acabar com todas as regras acima, e um bêbado transante é capaz de fazer loucuras, então Murilo tinha essa regra como um tabu, nunca devia ser quebrada, jamais, em hipótese alguma, não se transa bêbado!

E era sobre essas regras que Murilo curtia seu Carnaval, tentando driblar o Espírito da festividade da forma que podia, e vivendo da forma que queria, Murilo achava que fazendo dessa forma, nada de ruim aconteceria e o Espírito do Carnaval só lhe beneficiaria, mas será que ele estava tão seguro assim como achava?

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08 de Fevereiro de 2017

Murilo aguardava impacientemente na fila para poder usar o banheiro Químico, teve que esperar em uma fila quilométrica para poder mijar, ele podia fazer suas necessidades em um matinho como muitos outros, mas achava uma porcalhada e os locais ficavam fedendo e as plantinhas não mereciam tal barbaridade. Ele viu o ocupante do banheiro sair, e logo adentrou dentro da cabine. Torceu o nariz para o cheiro desagradável que inalava do lugar, logo terminou, balançou até sair a última gota, mesmo sabendo que a última só caia dentro da cueca, fez o que pode para evitar este fim trágico, fechou o zíper e saiu do banheiro.

Se Beber Não TranseOnde histórias criam vida. Descubra agora