II

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Tu eras o mar da deceção e eu achava que sabia nadar, que aguentaria as ondas e que não seria levada pela corrente mais forte.

Mas fui, e tu deixaste-me ir, lentamente, saindo do teu horizonte.

Não tiveste saudades, não te era necessária a minha presença, não procuraste ouvir a minha voz.

Via-te ao longe mas não tinha coragem de voltar para ti e ir-me embora era tão doloroso sequer de imaginar.

Foste o mar onde me afoguei. Onde histórias criam vida. Descubra agora