Dia 2 de Janeiro
Era a primeira vez que eu iria vê-lo, eu fiquei observando, esperando ter um momento sozinho com ele, até que eu vi que o único momento sozinho que ele tinha era no banho, e..... não ia rolar.
até que eu percebi que quando dava alguma merda pra ele, ele ficava sozinho, todos corriam, ele tinha muitos colegas, mas nenhum amigo, então eu pensei "eu vou esperar pra ajudar quando der merda", mas cara... acontece alguma coisa de 15 em 15 minutos, então... Eu apenas observei
-CARALHO k2, tu é um saco de vacilo mané, era só pular a merda do portão e pegar a bola, disse rafael
- porra vai você, aquele velho maldito me olhando, eu aqui gostozinho no azeite, um tiro daquela merda daquele estilingue acabava com a minha possibulidade de ter filhos mané, disse k2 com arrepio na voz
-Acabava com oque k2?, Dizia Cristiane
-Acabava com a minha possibu... ooou tu já entendeu, não se faz de pão não, disse ele
-quer saber? Fds eu vou lá pegar aquela caceta de bola
O quintal do tal velho (senhor birajara), ficava a três ruas de onde eles estavam, andaram até lá, até que ele resolveu subir num pé de tamarindo, depois disso chegou na ponta do galho que dava pro telhado da casa, faltava muito pouco pra pegar.
Eram como um time:
-rafael olhava na esquina.
-k2 subia na árvore.
-Cristiane ficava no portão esperando o velho sair.
Cris era baixa, tinha que subir em duas pedras pra chegar a janelinha do portão, eu não sei oque ela tinha na cabeça era evidente que uma hora ela iria desequilibrar, ainda mais distraída do jeito que era.
Bom, enquanto ele ia cada vez mais pra ponta pra pegar a bola, mais atrapalhada Cris ficava, e mais pertinho ficava, mais ela se enrolava, mais perto ficava, ela olhou uma pedra que parecia estar voando e..... desequilibrou, pra mim as coisas pareciam estar em câmera lenta.
As mãos de Rafael iam ao rosto, Cris caía lentamentamente, uma pedrinha voava e batia bem nas zonas frontais de k2, ele se inclinou demais e caiu em câmera lenta, a altura que ele estava ele certamente ficaria aleijado, a condição era mantê-lo vivo, aleijado ou não, isso não importaria, mas eu vai algo nele, me chamava atenção.... merda eu tinha que salvá-lo
