O homem que não ama nada. O homem que não sente, se isola da luz e do contato. O homem que disfarça sua dor de maneira estúpida, se joga do penhasco ou se enforca com suas gravatas semi-usadas.
Tolo homem! Desafia seu aliado - sua mente - para uma batalha sem fim. O sangue se espalha e livra-se da culpa. Pobre coitado não vê que não há mais ninguém além de sua existência. Corpos vazios lhe causa azia, almas reluzentes lhe sufoca, o maior defeito do mundo está em seu olhar despretensioso e vazio.
Alimenta-se de suas próprias dúvidas. Questiona para não morrer de fome. Babaca! Está sozinho e babaca. O existencialismo pode ser ilusão, mas seriam todos fantoches de sua mente.
Não haver resposta para tudo é o que lhe deprime. Pobre homem que não aceita o caos exterior, já que se equipara ao seu interior. Encheu-se de coragem e desistiu ao chegar à luz. Queima-te, imbecil!
O homem que se sente impotente mas tem poder de mudar o que quiser.