Olá meu nome é Alexander Schrum Moura normalmente me chamam de Dr.° Moura, sou especialista em cardiologia em um dos Hospitais mais conhecidos da cidade que moro, nesse meu diário irei comentar sobre um relato que tive com um dos meus pacientes, onde nunca imaginei que seria a paciente mais importante da minha carreira e da minha vida.
Tudo começou em um dia comum, minha esposa Izabel estava na cozinha preparando o café para mim e nossos filhos Kauan e Sara, quando eu descia pelas escadas recebi um recado do hospital pedindo para me apresentar, pois tinha uma paciente a minha procura, tomei meu café com minha família e me despedi para ir ao trabalho.
Ao chegar encontrei um amigo Xavier, também conhecido como Dr.° Xavier, um amigo de longas datas.
-- Olá, Xavier, tudo bem? -- Comprimento-o com um tom amigável.
- Sim, mas acho melhor você se apressar para sua paciente -- respondeu usando um tom meio sarcástico.
Pela expressão que realizou em seu rosto parecia que estava surpreso e pelo andar que possuía parecia que estava com pressa.
Chegando ao quarto da paciente a enfermeira me informou que a mesma estava grávida de algumas semanas e não informou no prontuário, felizmente a mesma informou antes da cirurgia, pois poderia ter várias complicações, analisei os exames da paciente e encontrei algo surpreendente, onde tinha que informar a paciente que ela teria que escolher se pretende esperar a gravidez, pois seria um grande risco para ela e para o feto, expliquei a situação para a paciente onde preferiu aguardar a gravidez, informei por motivos de acompanhamento ela esperasse toda a gravidez no hospital, mas a mesma se recusou a minha oferta, então caso ocorresse qualquer coisa entreguei meu telefone para emergência.
Ao terminar a conversa com a paciente encontrei no meio dos corredores do hospital uma antiga namorada de infância Karoline, vindo a minha direção e dizendo:
-- Olá, Alex! Nossa, quando tempo!
-- Olá, Karoline, faz muito tempo que não te vejo, o que te traz aqui?
-- Trouxe minha filha para fazer uma consulta para uma cirurgia, respondeu ela com um clima de tristeza no ar.
Quando soube disso levei um susto, pois não sabia que a Karoline tinha se casado e muito menos que tinha filhos, então perguntei:
-- Onde está o pai dela?
-- O pai sempre foi ausente e não sabe dela até hoje -- Karoline respondeu.
-- Karoline foi bom te encontrar e já pode entrar no quarto para vê-la.
Me despedi e continuei com meus outros pacientes, ao chegar na recepção busquei a ficha dessa paciente, filha da Karoline, onde a mesma possuía o nome de Amanda, fui verificar se ainda estavam no quarto mas já haviam saído do hospital. Ao chegar em casa informei todo o ocorrido a minha esposa e ficou surpresa, pois ela também conhecia a Karoline e não sabia que já possuía uma filha e logo ligou para Karoline imediatamente, ao atender a ligação minha esposa fez uma cara de desespero, assustada e aflita, vendo minha mulher assim me dirigi ao seu lado.
- O que está acontecendo? Que expressão é essa?
- Karoline está de volta ao Hospital, aconteceu algo com sua filha --
Izabel me respondeu aflita e assustada.Peguei o carro e fui em direção ao hospital, chegando lá encontrei Amanda na cama com soro e tubos para auxiliar na sua respiração, então perguntei aos paramédico o que tinha ocorrido e me informaram que ela sofreu uma parada cardíaca e que demorou a voltar, mas no momento está estável. Fui ao encontro de Karoline onde estava chorando caída no chão do quarto da filha, levantei ela e abracei para acalmar, ao abraçar ouvi um sussurro saindo da sua boca dizendo "Amanda... Amanda é sua filha". E eu fiquei surpreso sobre essa notícia, no estado de choque e ela repetindo a mesma frase "Amanda é sua filha, salve-a!". Surpreso fui a uma sala vazia para pensar sobre o que ela tinha me falado onde não fazia sentido.
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Um amor a prova
Mystery / ThrillerO médico Alexander Schrum tem uma vida normal: uma reputação genuína na sua carreira, um casamento próspero e dois filhos bem criados. Rotinas nos hospitais o deixam o fora de casa, mas ainda sim a vida de médico o agrada positivamente. Mas, um dia...