Capítulo 2

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Acordo com barulho de chuva caindo, inverno chegou, sorri para mim mesma. 

Me levantei, tomei um banho quente,  escovei os dentes, vesti uma calça jeans e um suéter bem quentinho, fiz um rabo de cavalo no cabelo, calço meu tênis, pego minha mochila e desço.

Chego na sala de jantar e vejo apenas Heitor tomando café.

- Bom dia- digo me sentando e pegando torradas. 

- Bom dia. - ele diz sem olhar para mim

- Cadê minha mãe? -

- Saiu, parece que o museu precisa dela... Principalmente nos ultimos dias. - ele diz colocando suco no copo dele. 

Minha mãe é historiadora, ela trabalha agora no maior museu da Austrália.

- Vida de historiadora não é facil... -

- hun... Termina porque hoje eu vou te levar, até acharmos outro motorista ou até sua mãe poder te levar. -

- O que aconteceu com o antigo motorista? -

- Pequei ele roubando minhas bebidas... -

Acabei de tomar meu café e saimos. 

No caminho não falamos nada um pro outro.

Eu poderia dirigir já, mas minha mãe era completamente contra. 

- Chegamos! -

- Obrigada. - desço do carro e vou direto para dentro da escola. 

As aulas ocorreram normal,  como sempre.

Chatas....

Enfim acabou e quando saio da escola,  lá estava Heitor.

Entrei dentro do carro em silêncio, ele tava esquisito,  nervoso.

- Está tudo bem? -  perguntei olhando para a mão que não parava de aberta o volante.

- Ainda não sei....veremos quando chegar em casa.! - olhei para ele preocupada.

Logo chegamos em casa e encontro cida, uma senhora ja de idade avançada,  ela era minhar maior amiga aqui nesta casa. 

- Oi menina. - ela diz me abraçando.

- O que tá acontecendo cida? - perguntei nervosa. 

- Menina sinto muito mas sua mãe foi embora. -

olho para ela incrédula, embora, para onde?
Olho para Heitor que está de cabeça baixa.

- Tem certeza? - ele pergunta. 

- Sim senhor,  as roupas dela não estão mais aqui, nenhum objeto,  só uma carta que ela deixou para vc menina.-

- Me de a carta. - peço e cida tira um evelope amarelo e me da. 

Abro e começo a ler. 

Emily

Me desculpa filha, eu sei que nunca deveria te abandonar, mas eu não tive escolha,  se eu te levasse comigo você jamais seria alguem na vida, pois o caminho que eu escolhi agora é inserto.  Eu estou indo embora porque me apaixonei por outro homem,  eu pensava que amava Heitor mas me enganei, já o Rodrigo é diferente, nós nos conhecemos no museu a um ano, eu sei que estou informando sobre essa relação da pior maineira possível, espero que não só você me perdoe, mas Heitor também, porque ele não merecia e eu o fiz assim mesmo.pesso somente  que Heitor cuide de você, e que estude, cresa e seja melhor do que eu....  Até querida filha.

                              Mariana

Li a carta em voz alta,  quando termino percebo que estou soluçando.

- Ela me abandonou? Foi isso que entendi, por causa de um homem... - sento no sofá com as mãos no joelho. 

Sinto uma pessoa se ajoelhar do meu lado, olho pensando que é cida,  mas é Heitor.

- Vou cuidar de você, não importa o que aconteça, você é minha família, minha única familia.... Sabe que não tenho pais,  eles morreram. -

- Pelo menos sabe que não te abandonaram e sabem a onde estão.... Ja a mim.... Nem sei o que falar. -

- Fale nada,  você é minha agora.... Vá descansar. - ele diz dando um beijo em minha cabeça

- Obrigada. - me levanto,  pego minhas coisas e vou para o quarto com cida.

Tomo banho e deito,  cida ainda tentou me fazer comer alguma coisa,  mas nada descia,  logo cai no sono. 

O meu Padastro Onde histórias criam vida. Descubra agora