Um Som Incerto

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- Incrível como a Ciência não para de crescer.

Proferiu meu tio enquanto lia seu jornal matinal. Engoli o Café tão rápido quanto podia enquanto ele dizia as mesmas coisas de sempre.

- Você devia ser advogada S/n, Isso está dando dinheiro hoje em dia. Ou talvez Técnica de informática.

Ele disse colocando um pedaço de pão em sua boca e logo me olhou esperando minha resposta, Que por sinal era a mesma de sempre.

S/n:- Eu vou ser diretora de um teatro Tio.

- Ninguém hoje em Dia Vai a Teatros, Acorde querida S/n o mundo não é como antigamente

Arfei e levantei as sombrancelhas enquanto colocava a xícara Encima da mesa.

S/n:- Não seja tão pessimista...

Sorri fraco e me levantei brevemente, peguei um pequeno pão e passei da geléia que estava sobre a mesa nele e logo guardei em minha bolsa.

- Você que é otimista demais.

Olhei ele por 3 breves segundos e caminhei até o mesmo e depositei um beijo em sua testa e logo me afastei novamente.

S/n:- Estou indo, Tenha um Bom dia.

Me curvei como costumava fazer e logo me dirigi até a porta enquanto o 'Velho' retribuía meu Simples "Bom Dia". Hoje é um dia importante para mim, Depois de anos trabalhando por isso finalmente chegou a Hora de reformar o 'Omellas', Sim o Omellas, O Maior teatro já fundado e fechado misteriosamente por motivos desconhecidos. Mas esse trabalho não foi meu. Meu querido pai que não está mais comigo, Trabalhou arduamente durante longos 17 anos para que eu pudesse ter meu próprio Teatro. Infelizmente ele também morreu por isso, Pelo imprevisível tempo ter chegado cedo de mais e sua idade já avançada não permitiu que ele fosse forte por mais alguns anos. Bom, Não só pelo meu pai mas pelo meu sonho, Vou fazer a maior apresentação de teatro que essa Cidade já Viu, Será a Ópera da História!

(...)

Desci do Taxi enfrente ao tão falado Teatro abandonado. Olhei fixamente para frente e pude ver toda minha equipe esperando pela minha chegada, Que demorou um pouco por ser bem longe da minha casa atual. Caminhei com meu melhor sorriso na direção deles e os comprimentei com a maior empolgação.

S/n:- Olá a Todos, Como estão? Porque ainda não entraram?

Perguntei ao diretor que segurava um papel enrolado entre sua mão e não estava com uma expressão muito satisfeita.

Dr:- Estávamos esperando pela senhorita, Não foi isso que pediu ontem?

Minha mente me mostrou isso então eu lembrei que realmente não havia dado a chave para nenhum deles pois tinha pedido para que eu entrasse primeiro.

S/n:- Houve um pequeno equívoco da minha parte senhor diretor, Queiram me desculpar todos.

Falei sem deixar de estar feliz olhando cada um ali presente. Passei por eles e caminhei até a porta grande. Abri a mesma com a minha espectativa nas pontas dos dedos. Assim que as portas foram abertas e aquele barulho das dobradiças enferrujadas ecoou pelo extenso lugar e tudo ali foi clareado pela luz exterior o Teatro pareceu Cantar. Acho que se pudesse agradeceria a todos nós ali presente por estar dando a ele uma nova oportunidade.

Meu Fantasma da Ópera Onde histórias criam vida. Descubra agora