Meu Fantasma da Ópera

Companhia das Sombras

O Dia está maravilhosamente bonito e contagiante, um cheiro agradável predominava no ar, imagino que as gotas do orvalho da noite ainda esteja evaporando pois a umidade do ar ainda era grande, o que me agradava bastante. Mais uma vez estava pronta para ir para o Omellas, coloquei em uma vasilha separada meu lanche de sempre e de costume, o querido pão com geleia, só que dessa vez coloquei uma porção a mais pois se alguma pessoas mais nescessitada que pegue pelo menos deixo um para mim.

S/n:- Me deseje Sorte.

Disse positiva para meu tio enquanto colocava a bolsa sobre meus ombros. Seu olhar sobre mim me fez sorrir pela sua expressão amigável forçada que ele estava fazendo.

- Boa Sorte S/n..

Seu esforço em me agradar hoje me deu um UP, eu queria voltar logo ao teatro e rever os figurinos rever a arquitetura e me aventurar mais sobre o lugar já que não pude fazer da última vez. No caminho para o teatro fiquei pensando no " apagão " de ontem, chaves de lugares assim não deveriam "cair" já que pode prejudicar alguma performance, Talvez eu deveria pensar nisso e pedir alguém para olhar e consertar o que quer que esteja de errado. Pensando bem, não me parecia com defeito, alguém pode ter mexido lá sem querer e se assustado. Ri comigo. Poderia ser o diretor? Ele vive me dizendo para desistir. Achei graça dos meus pensamentos e não pude perceber que já havia chegado no local.

S/n:- Oh, todos parecem estar trabalhando.

Afirmei comigo mesma enquanto observava e ouvia o barulho que me lembrava bastante obras e construções, É verdade que eu havia pedido que agilizassem na reforma para que começássemos a trabalhar logo. Entrei no prédio e notei o meu pessoal um pouco eufórico e apressado, senti uma vibração tensa sobre o local.

Dr:- S/n!

O "Querido" diretor me viu e parecia que era tudo que queria, se seus olhos tivessem tal poder teriam me queimado viva, senti uma certa condenação vinda do mesmo enquanto caminhava em passos firmes na minha direção e a certa distância parou.

S/n:- O senhor está bem?

Perguntei receosa, o homem parecia que havia comido algo e de maneira alguma.

Dr:- Absolutamente, a única coisa que não está bem é o Teatro em sí. _ Proferiu o homem cruzando os braços e batendo ansiosamente os pés no chão.

S/n:- Ele me parece ótimo Senhor... _ Falei reparando em tudo ao redor.

Dr:- Aparentemente eu diria, desde que chegamos aqui, coisas estranha vem acontecendo. Em primeiro lugar tivemos que reorganizar novamente todo o palco que organizamos tudo no dia de ontem, E em segundo lugar as ferramentas dos trabalhadores estão sumindo, a chave toda hora "cai" eu voto em sabotagem. _ Ouvi ele meio desesperado para dizer tudo o mais rápido possível e em seguida me encarando para que eu tomasse uma providência.

S/n:- Sabotagem? Oh. . . _ Parei para refletir um pouco e pensar numa idéia mais plausível para o que está acontecendo. - Crianças! _ Disse meio alto fazendo com que o pessoal todo olhasse para mim. - Bom, você sabe que as crianças de rua sempre procuramos lugares vazios para se esconder, talvez tenha algumas escondidas nunca se sabe, O Senhor acredita que tive meus Pães com geleia roubados ontem?

Sorri, tentando fazer daquilo ali algo comum que acontece com todos os lugares que são abandonados por vários anos, mas o diretor parece não gostar muito pela forma que me olhou.