Capítulo 24

102K 6.1K 1.4K
                                    

Não vou mentir falando que nunca tive uma amizade colorida, já tive umas duas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Não vou mentir falando que nunca tive uma amizade colorida, já tive umas duas. Mas as duas não deram certo, por motivos de que eu e a pessoa estávamos começando a sentir coisas mais sentimentais, e eu dei um basta nisso.

Não existe essa possibilidade de se apaixonar por alguém, sempre corto antes que seja tarde demais para fazer parar.

Depois de ouvir a proposta do John, fiquei estática pensando em tudo que podia rolar entre a gente. E algumas coisas foram boas, levando em consideração a nossa noite retrasada, mas algumas coisas ruins vieram também, como essas duas histórias que vivi e acabei quase apaixonada.

Se eu aceitar ter essa amizade colorida com o John, terei que saber que depois que acabarem as férias, irei vê-lo todos os dias na empresa, e teremos que agir como se nada tivesse acontecido aqui em Fernando de Noronha. Mas talvez essa seja a solução para mim não criar laços com ele, porque tenho a consciência de que vou esquecer tudo que rolou, sem ao menos pensar.

John não me deixou responder, apenas levantou e disse que era pra mim pensar. E se eu quisesse deveria bater na porta do seu quarto quando o sol estivesse se pondo, se eu não fosse, ele iria levar como um não.

Passei o restante do dia me remoendo por dentro, atrás de alguma coisa que me impedisse de dizer a minha resposta que desde o início já sabia, mas não tive coragem de dizer na hora, por isso apenas concordei com a cabeça e ele saiu em direção a recepção sem olhar para trás.

Meu dia foi basicamente na pousada, não estava muito no clima de ir pra praia porque fiquei ansiosa demais. Sophie me perguntou diversas vezes o que estava acontecendo, e eu respondi que estava tudo bem.
Não queria contar a Sophie sobre a proposta maluca do meu chefe, ela iria surtar e não ia me ajudar em nada, por isso optei por não contar nada.

Assim que chego em frente a porta no terceiro andar, respiro bem fundo. Passo minhas mãos suadas no meu vestido, e ergo o dedo tocando a campainha duas vezes em seguida.

Será que estou fazendo a coisa certa, ou agindo sem pensar?

Não, eu pensei bem e decidi seguir as minhas vontades. Sempre fui assim, e não é uma situação como essa que vai me tornar uma mulher insegura, essa palavra é desconhecida no meu dicionário da vida.

Quando ouço passos do outro lado da porta, tratei de arrumar meus cabelos e abrir o meu maior sorriso sexy. John abre a porta segundos depois.

Quando seus olhos encontraram os meus, tive a certeza do que é isso que eu quero.

- Não vai me convidar para entrar?- Perguntei arqueando uma sobrancelha.

MEU CHEFEOnde histórias criam vida. Descubra agora