Uns dias atrás foi seu aniversário. Me deu uma onda de felicidade extrema e uma vontade incontrolável de te mandar um baita texto te desejando toda felicidade do mundo e falando o quanto você é especial. Mas não o fiz. O que eu fiz foi guardar toda minha euforia num potinho porque eu sabia que não ia ser tão importante. Na verdade, se você lesse até o final e me respondesse eu já consideraria uma conquista... Eu sei que soa triste e eu pareço muito patética e iludida escrevendo um texto que você sequer vai saber que existe. Sabe, eu te conheço a 10 anos e durante muito tempo fomos muito amigos e muito próximos. Éramos apenas crianças e nossa inocência deixava nós nos amarmos sem precisar dessa distância toda. Eu não digo distância física porque um dia desses eu fui em uma festa que você estava, e por mais que nós nos conhecemos a tanto tempo, você me pareceu um estranho. Eu queria falar com você, te dar um abraço e perguntar como estava sua vida. Queria perguntar como estava seu cachorro e se sua mãe estava melhor da gripe. Mas como eu faria isso se você nem sequer me olhou? Não se deu o trabalho de dar oi. Sinceramente, eu sinto falta de ser criança, onde não existiam essas criancisses de fingir que não se importa e que nem conhece a pessoa. Você me conhece mas e eu? Te conheço? Não. Eu conhecia uma outra versão de você, que morreu à 3 anos atrás.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Just my freedom
RandomAlguns devaneios e desabafos. Dramas sociais e coisas banais. Talvez apenas uma adolescente rebelde falando besteiras ou talvez uma pensadora contemporânea. Sejam bem - vindos ao meu mundo, prazer te conhecer.