Prólogo

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17/07/2003
Praetor
06:30 A.M.

Os raios de sol que atravessavam as cortinas, acariciaram o rosto da rainha Aurora e esta despertou de seu sono; E teve como primeira visão do dia: os olhos castanhos de seu marido sobre si.

— Bom dia, minha Aurora — Disse Stefan.

Aurora por sua vez, se aproximou de seu marido e lhe deu um beijo, acompanhado de uma risada baixa.

— Mas que felicidade toda é esta, meu rei? — Aurora apoiou a cabeça em sua mão esquerda, assim como seu marido estava, e a direita passou pelos fios castanhos do mesmo.

— Estava te admirando enquanto você dormia, por isso estou assim! — O rei aproximou-se da rainha e lhe depositou um singelo beijo na testa.

Stefan era jovem, ainda tinha seus 35 anos, mas já administrava a Praetor a cinco, desde que seu pai morrera.

Era um homem de cabelos castanhos claros e olhos da mesma cor, corpo definido e alto. Seu maxilar era marcado em traços perceptíveis o que deixava sua expressão mais firme, juntamente com a barba por fazer.

Quando ele se levantou para se preparar para mais um dia, posicionou-se em frente ao espelho, vendo como estava seu estado e se ele poderia acordar tão bem quanto sua mulher. Enquanto Stefan se ajeitava, ela admirava os símbolos que havia em sua costa.

Os elementares comuns mexiam cada um, um elemento, e eram separados por cidades na Praetor.

A cidade do Ar, ficava a Oeste, a cidade da terra ficava a leste, a cidade da água ao sul e a do fogo ao norte, e bem ao meio ficava a Praetor.

Cada elementar, carregava nas costas, na região próxima a nuca, o símbolo do seu elemento.

O símbolo da água era um círculo e dentro desse círculo, havia um elementar moldando a água com as suas mãos.

O símbolo da terra era um elementar dentro do círculo, pisando em uma pedra flutuante.

O do ar era um redemoinho levando um elementar.

E o do fogo, era o elementar ao meio com o círculo pegando fogo.

A família real, era a única que podia mexer com todos os símbolos, por tanto nas costas do rei, havia os quatro símbolos dos quatro elementos.

A rainha, não mexia com todos os elementos, pois não tinha o sangue real, mas era a melhor guerreira da cidade da Água.

Aurora tinha cabelos loiros e olhos azuis. Sua pele era macia como algodão e seu cheiro tão bom quanto perfume de flor. Sua boca era delineada naturalmente e sua beleza era espantosa, mesmo em batalha.

Ainda enquanto o rei e a rainha se arrumavam, tiveram seu quarto invadido por duas 'pessoinhas' que mais pareciam um furacão.

Alice, a filha mais velha de apenas dois anos - como já andava - se jogou nos braços do pai, que quase caiu tentando segura-la.

— Bom dia, papa — Dissera a pequena, que tinha os cabelos do pai e os olhos verdes.

Kate, como ainda era um bebê, estava sendo levada pela empregada no colo. Ao vê sua mãe, a pequena sorriu e deixou a mostra seus dois dentinhos. A bebê tinha os cabelos loiros da mãe e os olhos verdes assim como os de sua irmã.

Os Elementares: Perdidos Onde histórias criam vida. Descubra agora