Acordei com alguém a entrar no quarto, como estáva de mão dada com a Emily percebi que não poderia ter sido ela, abri os meus olhos lentamente e avistei o médico. Ele estáva com uns papeis na mão e acabou por vir na minha direção quando viu que eu já estáva acordado.
Médico: Bons dias, desculpe tê-lo acordado, mas tive de vir buscar uns papeis.
Eu: Não há problema, hoje já vou poder ir para casa, não vou?
Médico: Ainda não sei, mas em prencipio sim, poderá ir hoje para casa, talvez tenha alta lá para a hora de almoço.
Eu: A sério?
Médico: Sim, mas não vai poder fazer esforços, você sabe disso, não sabe?
Eu: Sim, eu sei. Eu só quero ir para casa, para poder estar com a minha princesinha – disse olhando para ela
Médico: Olhe que não é muitas vezes que se vê uma rapariga ficar tanto tempo aqui no hospital com os namorados, normalmente vêm vê-lo apenas à hora das visitas.
Eu: Sim, eu sei, mas eu também quero ir para casa, não é apenas por mim, mas sim por ela. Desde que aqui estou ela ainda nunca me deixou nem por um segundo, nunca mais foi a casa, nunca mais dormiu como deve de ser, nunca mais comeu alguma coisa de jeito, eu só quero que ela fique bem e não quero que ela seja prejudicada por minha causa.
Médico: Eu compreendo, mas esteja descansado que se tudo correr bem, à hora de almoço já pode ir para casa.
Eu: Ainda bem, isso sim, são boas noticias.
Médico: Sim, pode-se afirmar que sim, agora vou andando que ainda tenho alguns assuntos para tratar.
Eu: Claro e obrigado.
Médico: Não tem de agradecer, olhe o pequeno almoço vai ser servido à hora do costume, às nove da manhã.
Eu apenas acenei com a cabeça em afirmação, sinceramente, odeio comida dos hospitais, isto mais parece uma prisão, o comer não é nada de jeito, sinto falta das torradinhas que a Emy me fazia quando eu não estáva em tour.
****
Estáva ansioso por saber se sempre poderia ir para casa ou ainda iria ter de ficar durante mais algum tempo, foi quando o médico entrou no quarto e disse que eu tinha alta, mas para não fazer muitos esforços, porque a costura ainda podia abrir e depois era um grande problema e como eu não quero voltar a pôr cá os pés tão depressa, vou seguir o que o médico disse.
Assim que soube que tinha alta, eu e a Emily ligámos ao Harry e à Summer para eles me trazerem uma roupa para poder vestir. Quando o médico me disse que tinha alta, abraçei-me à Emy e apenas suspirei “finalmente”, estou farto de estar aqui fechado entre estas quatro paredes, sem poder sair lá para fora, isto mais parece um hospicio.
O Hazza e a Sum acabaram por chegar tempo depois do telefonema e assim que chegaram entregaram-me as roupas, dirigi-me para a casa de banho e logo me vesti. Quando regressei ao quarto, as coisas que a Emy tinha levado naquele trágico dia, estávam agora todas arrumas, o que significava que estávamos prontos a regressar a casa.
Saimos do hospital e acabámos por ir para o carro de Harry que se encontrava estacionado à frente da porta do hospital. Vi imensas fãs ao portão do hospital, os seguranças não as deixavam passar para o lado de dentro e então para que elas ficassem mais descansadas e pudessem ir para casa. Acabei por twittar algo simples: “Em primeiro lugar, gostaria de agradecer a todos os que me apoiaram enquanto eu estive dentro daquelas quatro paredes, mas hoje, hoje finalmente foi o dia em que voltei ao exterior, peço a quem ainda se encontra ao portão do hospital, por favor vão para casa, vocês já fizeram demais por mim. Obrigada por todo o apoio que me deram, foi isso que me ajudou a recuperar e a nunca perder a esperança”
Chegámos à casa, aquela casa que tinha se tornado num inferno naquela noite, a casa que me fez pensar que não valia a pena lutar, que a Emy iria ficar bem sem mim, mas depois de ouvir as suas últimas palavras, soube que não podia deixar-me ir, sabendo que ela iria sofrer por minha causa.
Eu odeio fazer as pessoas sofrer, ainda para mais quando é por minha causa, eu quando posso ajudar eu ajudo sempre, mas quando não posso, faço os possiveis e os impossiveis para o conseguir, e eu sabia que podia lutar e sobreviver, por ela, eu sabia que ia conseguir por ela.
Desde que estou com a Emy que tudo o que tem acontecido na minha vida tem sido memorável e tinha algo planeado para o dia seguinte àquela noite trágica, mas esse dia não se evaporou, esse dia não deixou de existir, esse dia, vai-se realizar, hoje, eu não quero deixar mais nada para o dia de amanhã, sabendo que o posso fazer hoje, o dia de hoje sabemos nós, mas o dia de amanhã é incerto, não sabemo o que poderá acontecer....
Como já cai nesse erro uma vez, é desta que eu vou fazer o que já devia ter feito. Mais do que amar uma pessoa, é saber-se que se é correspondido, é saber-se que essa pessoa ama os teus defeitos e não as tuas qualidades, ou porque tu és bonito.
Tu sabes que amas essa pessoa quando um simples sorriso não chega para saberes que essa pessoa pode não estar bem, conheces a pessoa melhor do que a palma das tuas mãos, conhece-la melhor do que qualquer outra coisa do mundo e podes chegar até a conhece-la melhor do que te conheces a ti próprio e porquê? Porque amas essa pessoa.
Eu não imagino a minha vida sem a Emily, eu sem ela não sou nada, não sou ninguém, se for, é apenas aquele rapaz famoso daquela banda, mas nunca serei aquele rapaz que a fez feliz, aquele rapaz que esteve sempre ao seu lado nos bons e maus momentos. Ainda me lembro da primeira foto que lhe tirei...(foto ao lado)
Eu quero ser o rapaz com quem ela vai passar os restantes anos, eu quero ser o pai dos seus filhos, eu quero fazer parte da vida dela, eu quero fazer parte do futuro dela, eu quero que ela imagine o seu futuro a meu lado.Eu não tenho nada a perder em perguntar-lhe e pedir-lhe para casar comigo. Eu vou fazê-lo e não vou deixar para amanhã.
Hey carrots! O que acharam do capitulo? Bem, esta fic está quase a terminar, já faltam pouquinhos capitulos. Espero que tenham gostado do capitulo de hoje.
Sigam-me no intagram please --> jessymarques99
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Hope never dies (A Louis Tomlinson Fanfiction)
FanfictionUma longa viagem começa com um único passo, Londres....