Murder

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A N N Y E O N G H A S E Y O!!!


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Hoje eu estou aqui com o primeiro capítulo da Fanfic Between, que estarei produzindo em parceria com

a maravilinda da Carola.

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O céu estava manchado por uma cor preta aveludada. Apenas a brilhante lua cheia iluminava o local, as luzes dos postes presentes ali se encontravam apagadas.

Sentia o cheiro da morte pairar pelo lugar. Um líquido vermelho carmesim escorria entre meus finos e longos dedos. Meu sorriso crescia a cada grito estérico de medo, produzido pela boca rosada da minha vítima. Na qual era a terceira nesta noite agitada de Seul.

Aquele beco escuro com vazamentos por toda parte, casas abandonadas ao redor, essa seria a última lembrança dessa garota ingrata.

Estava completamente concentrado em completar o ato no qual pararia de vez o coração da pobre garota, que mal percebi os passos secos e tímidos nos quais ecoavam pela rua deserta

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Estava completamente concentrado em completar o ato no qual pararia de vez o coração da pobre garota, que mal percebi os passos secos e tímidos nos quais ecoavam pela rua deserta. E se aproximavam cada vez mais do beco sem saída onde eu me encontrava.

De repente, tudo se silenciou. Vi mais uma vez o brilho nos olhos de um humano se perderem na escuridão da morte. Sorri satisfeito, porém este sorriso não durou muito tempo em meu rosto. Um grito fora ecoado pelo beco.

Um sorriso maléfico crescia em meu rosto, a medida que eu levantava e me virava lentamente em direção de onde o grito propagou.

Uma garota.

Ela tremia e respirava com dificuldade, seus olhos estavam fechados com força, sentia o medo que transparecia em seus pequenos atos.

- Hey, garotinha.- Sussurrei ao chegar perto o suficiente da garota encolhida, agachei em frente a ela e mais uma vez disse palavras em baixo tom.- O que fazes sozinha a essa hora da noite? Sabia, é perigoso andar desacompanhada à essas horas.

Aurora

Os raios solares incidiam em minha pele, o vento gelado fazia com que fios do meu cabelo negro se esvoaçassem. Pensava nos afazeres deste dia ensolarado, o gerente da cafeteria na qual trabalho havia saído e deixado o comando do recinto nas mãos da Skye. Esta era a chamada popularmente como "puxa saco" do patrão. Inacreditável o modo no qual tratava os outros empregados, incluindo eu, era arrogante e com nariz empinado nos maltratava. Como se fosse dona daquela simples cafeteria.

Era chegada o fim do expediente, Skye disse que hoje quem ficaria com o trabalho de trancar a cafeteria, seria eu. Havia acabado de colocar um enorme saco de lixo orgânico na lixeira, concentrada atrás do meu local de trabalho. Suspiro em alívio por ter finalmente terminado os afazeres ordenados á mim, verifico se havia trancado as janelas e tudo estava devidamente limpo, quando antes de abrir a porta principal, coloco a mão no bolso esquerdo do meu uniforme e percebo algo incomum dentro deste. A chave não se encontrava no meu bolso, como tinha guardado, e sim, um objeto quadrado.

Um dado.

Um simples e estranho dado. Não era um objeto comum que jogávamos para cima e viamos algum número parar em cima deste quando aterrissasse no chão. Ele brilhava, parecia ter algum led dentro, uma luz esverdeada provinha dele.

Completamente incomum.

Minha mãe sempre me dizia que se jogarmos um dado para cima, atrairíamos sorte. E foi exatamente o que fiz, joguei - o. De repente, no instante em que lanço - o para cima, uma forte luz verde cega a minha visão.

Abro meus olhos, raceosa. Mas me praguejo por ter aberto - os.

Onde eu estou?

O lugar que me encontrava, não era os fundos da cafeteria, muito menos se parecia com o local onde vivia.

Aquele local estranho parecia ter sido tirado de uma história em quadrinhos.

Estaria ficando louca?

Não era mais a luz solar que iluminava a cidade, mas sim o luar. Uma cor preta aveludada pintava o escuro céu, arfante, decidi caminhar por essas ruas desconhecidas e tentar encontrar alguém que ajudásse - me a sair daqui.

Contudo acabo vendo - me em uma rua escura, sem qualquer luz nos postes que possa iluminar o caminho. Apoio minhas mãos em uma parede cimentada de um suposto prédio em construção e tento controlar minha respiração.

Um sentimento desconfortável toma conta do meu ser e a adrenalina dispara em minhas veias, assim que inesperadamente escuto um grito de horror.

Medo.

Os batimentos do meu coração aceleram a medida que me aproximo do local no qual provinha os gritos estéricos. Lágrimas inundaram meus olhos e com as mãos tremendo tampei minha boca para impedir o grito que viria.

Estava na frente de um beco, a luz era pouca, porém via claramente o que se passava ali. Uma garota ensaguentada estava com sua cabeça virada em minha direção. Vi o brilho em seu olhar se tornar escuridão. Não conseguia acreditar.

Acabara de presenciar um assassinato na frente dos meus olhos.

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Foi isso, espero que tenham gostado! Aguardem ansiosos pelos próximos capítulos.

BETWEEN - MygOnde histórias criam vida. Descubra agora