number three

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- Eu só acho que eles deveriam cuidar de mim com mais delicadeza. - diz procurando as palavras certas - Eles são muito brutos.

- Eu passei por isso quando era criança. - Akemi ri ao lembrar - Minha família e todos a minha volta apertavam minhas bochechas, como eu cresci nos Estados Unidos as pessoas me consideravam uma personagem de desenho e acabavam quase me esmagando.

- É desesperador não é? - Jaehyun arregala os olhos enquanto fala - Aquelas mãos apertando, puxando, uma sensação terrível.

- Tenho que concordar, cute boy. - Akemi sorri - Realmente um sensação terrível. As pessoas podiam demonstrar afeto de uma forma mais delicada, por isso eu me esforço para o fazer.

Jaehyun observa a garota que parou de falar repentinamente. Akemi parece ter se inserido abruptamente em pensamentos e acabou deixando o garoto sozinho com suas confusões em um pequeno café do centro de Seoul.

Ele então se pega a observando. Seus olhos marcados, o cabelo castanho claro que parece desbotar, a forma como seus lábios se comprimem enquanto está concentrada. Akemi aos seu ver era visivelmente encantadora, não tinha algo extremamente diferente ou destacável, e talvez seja isso que seja destoante. Ela parece comum demais para ser comum.

- Você está me encarando. - desperta dos seus devaneio pela risada da garota a sua frente e sorri também - É a segunda vez que você sorri, acho que estou ficando boa nisso.

- Talvez a melhor. - diz baixo mas a menina escuta e sorri consigo.

A verdade era que já fazia algum tempo que Jaehyun não sorria, as brincadeiras dos amigos acabavam lhe tirando todo o sossego.

- Sabe, você realmente parece um bebê. - Akemi pondera - Seus amigos não deveriam te machucar, tenta explicar a situação para eles.

- E se eles não entenderem? - questiona preocupado com uma insegurança quase infantil o que fez a menina sorrir.

- Tenho certeza que eles te amam e vão entender. - Akemi põe a mão sobre o ombro do coreano - Qualquer coisa, você sabe onde eu trabalho.

Jaehyun se sentiu feliz com isso, ela estava lhe dando brecha para procura-la novamente. Isso o deixou feliz de uma forma quase incompreensível. Akemi realmente lha fazia bem e ele só queria ter ela perto de si para sempre a partir do momento que lhe ouviu tão bem e lhe ajudou.

- Queria que me tratassem como o nenê que eu sou. - soltou inconscientemente junto de um suspiro.

- Sabe, se você quiser eu to aqui. - Akemi segura sua mão - Sempre que quiser ser tratado como um ser adoravelmente fofo pode me ligar que a gente dá um jeito.

Jaehyun sorriu olhando para as mãos entrelaçadas e então para o rosto da menina.

- Se eu tivesse o seu número. - sorri - Você pode me dá-lo?

- Pensei que não pediria, cute boy. - a japonesa sorri.

Ela pega o telefone do garoto e quando o ecrã se faz aceso toma um susto com o número de notificações visíveis na tela e acaba soltando uma risadinha.

- Seus amigos devem realmente está preocupados, tem mais de dez ligações perdidas e milhares de mensagens. - Jaehyun a olha enquanto a mesma digita seu número - Deveria ouvir o que eles tem a dizer.

- Acho que sim. - diz vago enquanto pega o telefone de volta - Acho melhor eu ir indo, devo ter te incomodado demais já e está tarde.

- Você não me incomodou, fico feliz de ter te conhecido. - Akemi sorri enquanto ambos levantam.

Quando já estão do lado de fora da cafeteria e após Akemi fechar tudo ambos se encaram sorrindo e a mesma toma a iniciativa de segurar a mão do coreano o deixando momentaneamente atordoado com a atitude.

- A gente pode se ver novamente? - pergunta e a menina sorri.

- Quando você quiser, cute boy. - Akemi diz sorrindo.

Jaehyun sorri para ela também. Ela sobe na ponta dos pés e lhe dá um beijo nas bochechas vermelhas do menino o que o deixa, de primeira, sem reação. Ela ri e dá as costas andando em direção ao ponto de ônibus que deveria ir para chegar em casa.

Quando o garoto dá em si vê que é o mesmo caminho qual deveria seguir e a vê parada diante de um prédio encarando a estrutura. Jaehyun acelera o passo e para ao lado da japonesa a surpreendendo. O prédio do Doyoung. O coreano suspira alto, a menina o olha e depois ao prédio.

- Você deveria conversar com eles sabe. - o olha enquanto o mesmo observa o prédio - Depois me chama e ai a gente conversa sobre o que aconteceu.

Ele passa a olhar a balconista. Akemi está tão cheia de agasalhos quanto ele, semelhante a um sushi, tal pensamento faz Jaehyun sorri. A menina sorri de volta e então ameaça começar a se afastar e voltar a andar até o ponto.

- Akemi! - Jaehyun grita no meio da rua e a japonesa se vira - Obrigado.

A balconista sorri, estava feliz de ter ajudado o garoto fofo. Acenou com a cabeça e voltou a andar em direção ao seu destino e então esperar o ônibus até em casa. Enquanto a mesma o fazia sentiu seu telefone vibrar e então sorriu ao ver o que era.

Cute Boy: quando você vai me dar carinho mesmo?





~*~
Espero que tenham gostado da história da Akemi e do Jaehyun 💕
Estou pensando em postar um sequela da história, se eu o fizer aviso aqui.

w.

Cute Boy [Jaehyun]Onde histórias criam vida. Descubra agora