Oi meus anjinhos, voltei
Seul, 22/10/2016
Eu estava fodidamente perdido e sozinho. Já fazia quase uma hora que tinha chegado no aeroporto e ninguém tinha vindo me buscar, culpa da maldita agência.
Para completar, meu celular tinha descarregado e eu não conhecia absolutamente nada aqui.
Cansado de esperar, decide levantar-me e procurar alguma informação. Conforme andava, vi algumas pessoas com pequenos mapas nas mãos e uma faísca de esperança me tomou.
Olhei ao redor e achei um balcão de atendimento mais à frente. Sem paciência corri até lá, arrastando a mala e tentando desviar das pessoas que estavam no caminho.
Ao chegar, me deparei com uma senhora falando com a atendente, então espero. Cinco minutos depois percebi que aquilo demoraria demais.
Estava prestes a ir embora e procurar outro balcão quando um atendente chega, pedindo desculpa e curvando-se para a moça que auxiliava a senhora. Ele era menor que eu, loiro e com bochechas enormes.
O rapaz faz um aceno para que eu me aproximasse e abriu um enorme sorriso quando perguntou:
— No que posso ajudar, senhor?
Retribui seu sorriso, inclinando minha cabeça para o lado, afim de observa-lo melhor.
— Moço, você tem um mapa?
De repente uma expressão irritada tomou seu rosto e um tom rubro se formou em suas bochechas.
"Porra, eu devo ter dito algo errado."
— Desculpe, mas estou em horário de trabalho e não tenho interesse em responder sua cantada. Mais alguma coisa? – perguntou em tom calmo, nada combinatório com a raiva em seu rosto.
Senti uma vontade incontrolável de rir e acabei não me segurando, chamando a atenção de algumas pessoas. O atendente me lançou um olhar perdido.
— Perdão, mas do que está rindo?
Em poucos segundos retomei meu estado normal e o respondi com um sorriso ladino:
— Não foi uma cantada, eu realmente preciso de um mapa.
O tom escarlate em suas bochechas ficou ainda mais forte e ele se abaixou, procurando alguma coisa. Rapidamente voltou e estendeu um papel para mim.
— Perdão por não compreender direito e obrigado pela paciência.
Peguei o mapa de forma gentil, ainda sorrindo e me curvei em despedida.
— Obrigado pela ajuda... – li rapidamente o nome escrito em seu uniforme – Seungkwan...
— Por nada, volte sempre. Agradecemos a sua escolha.
Era extremamente fofo seu jeito educado, não pude deixar de observar.
Sai rapidamente do aeroporto, tentando desvendar como chegar ao maldito apartamento que a empresa tinha alugado.
Parecia fácil na teoria; pegar um ônibus até o metrô, depois de sair da estação deveria pegar mais um ônibus e então eu chegaria lá. Mas eu era Lee Seokmin, as chances de nada dar certo era 10000000%.
E eu não estava errado, tinha perdido quarenta minutos preciosos da minha vida por ser um idiota.
Li todas as placas quando estava dentro do veículo mas nenhuma tinha o nome da rua que deveria descer segundo o mapa. Decidi então pedir ajuda a um senhor, o mesmo me informou que estava no caminho errado. Boa Seokmin.
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Moço, você tem um mapa?
FanfictionOnde seokmin perde-se no aeroporto e pede ajuda ao atendente seungkwan. (ONESHOT) © exomossexual, 2018.