Por trás das câmeras

troco

POV ISABELLA

Eu estava nervosa, Ana quer falar, conversar comigo, sei que é por ontem, na sorveteria, que rolou nosso beijo, e que beijo em. Vou admitir aqui, eu já tinha uma queda pela Ana, depois do beijo a queda virou um penhasco. 

(...)

- Oi - digo assim que a vejo sentada em baixo de uma árvore.

- Olá, senta ai - diz e eu prontamente o faço, eu estou nervosa, evito olhar ela. - Ta tudo bem? - pergunta e eu apenas murmuro um "uhum".

- Você ta? -devolvo a pergunta e ela da de ombros.

- To confusa - diz e eu finalmente a olho.

- Confusa sobre oque? -eu já sabia oque era, só perguntei para que a conversa chegasse logo.

- Nós, sei lá, até ontem eu era hetero, mas uma hetero que tinha curiosidade, e uma pequena queda por você, ai depois de ontem, o beijo mexeu comigo, você ta mexendo comigo - admite e eu não sei se sorrio ou abaixo a cabeça. Apenas fiquei olhando o lago. - Você não vai falar nada? - pergunta e eu dou de ombros, eu to nervosa. - Eu quero saber como se sente - diz e eu coloco meus braços no joelho.

- Me sinto igual, só que, eu tenho um penhasco por você, não é nem uma queda, eu tentava a todo custo fazer você se sentir bem comigo porque eu queria te conhecer melhor, queria que rolasse algo entre nós, você é incrível, é louca - digo e ela da um sorrisinho - Mas, ontem, quando você disse " Talvez eu deseja que faça", me deu umas pontada na barriga, e depois do beijo, eu descobri, acho que sou apaixonada por você desde o começo - termino de falar com o olhar perdido, aéreo, e ela nada diz.

Viro a cabeça para a encarar e ela tava me olhando.

- É recíproco - dito isso ela me beijou, o beijo foi diferente do outro, agora sabíamos como se sentíamos, e o beijo foi leve, delicado.

- Péssimo lugar para a gente se encontrar, paparazzi - digo ao ver um cara com uma câmera apontada para nós do outro lado do lago.

- Droga - diz e prontamente levantamos, indo para casa.

POV GIOVANNA

Nesse momento eu to irritada, tentando a todo custo receber a atenção da Manu, provocando, mas ela não tira o olho do celular.

- Amor - chamo enquanto beijava seu ombro, ela nem dava bola. Continuei beijando seu ombro, indo até a clavícula e depois subindo para o lóbulo. Se ela se mexeu? Não. - A foda-se.

Após isso, me levantei e fui até a sala de calcinha e camiseta.

Além da Ana ter atrapalhado minha transa, agora ela não ta nem ai, e eu aqui, com uma puta vontade de beijar ela, poxa hoje era pra gente ficar mimando uma a outra já que é sábado.

Botei uma série pra assistir, e fingi que ela não tava aqui.

(...)

Passou um tempo e ouvi seus passos até aqui, resolvi provocar um pouco, ja que ela saiu do celular, vai ter troco. Inclinei um pouco minha bunda para que ficasse exposta na direção dela e fiquei assistindo normalmente.

Escutei ela xingar baixinho mas nem dei bola, não deu outra e ela já veio e deitou em cima de mim.

- Amoor -diz beijando meu maxilar. Dei um risinho malicioso e a beijei. Ela estava louca, sua mão puxava os fios de cabelo em minha nuca e sua outra mão apertava minha coxa que estava apoiada em sua cintura.

Subi em cima dela e tirei minha camisa, ficando com meus seios amostra e apenas de calcinha. Comecei a rebolar, de quatro em cima dela, e fiquei beijando seu pescoço que estava exposto, tirei sua camisa ainda a beijando, deixando ela igual a mim. Não parei nem um segundo com meus movimentos com o quadril em sua intimidade, e continuei movimentando minha boca em seu pescoço, revezando entre seu colo, e lóbulo. Coloquei minha mão por dentro de sua calcinha e fiquei fazendo movimentos circulares.

- A-amor - gemeu assim que prendi seu clitóris entre meus dedos.

Continuei com meus movimentos dando pequenos chupões em seu pescoço. Quando vi que ela estava quase gozando apenas com meus movimentos em seu clitóris, eu levantei. Coloquei minha camiseta e sai, a deixando confusa. Soltei uma gargalhada e escutei ela me xingar.

- Vaca - soltou e eu ri.

Então?

Hahahhahah Giovanna vingativa, adoro.