único.

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Outra vez, nosso bar.

Não literalmente, como se nos pertencesse, mas éramos frequentadores tão assíduos da boate fajuta, de paredes rachadas e clientes deprimidos, que parecíamos ter mais posse do que o próprio dono daquele espaço.

Mas, diferente de você, eu evitava desnortear meus sentidos com bebidas e, às vezes, até entorpecentes, tornando-lhe o único usuário dos privilégios que uma noite na boate costumava ter. Até um tempo atrás, eu justificaria minha sobriedade em cima do argumento de que precisava cuidar de você, mas a quem quero enganar?

Era claro. Eu só queria aproveitar a oportunidade de lhe revelar o que eu nunca diria com você pensando.

E, mais uma vez, eu estava sentado naquele banco de madeira, lamentando meus sentimentos mais profundos a um bêbado que certamente se esqueceria de minhas palavras quando acordasse no dia seguinte, ocasionalmente ao lado de uma pessoa, mas também podia ser de mim e dos remédios que eu levava.

Sua ressaca era a pior parte.

Doía como levar um tiro ouvir tais questionamentos, estes tão clichês para quem ouve, muito mais para quem faz. O que eu fiz era sempre o primeiro deles, seguido de um eu exagerei, o que era algo óbvio até para quem passava longe de boates, e finalizando com a afirmação de que você não se lembrava de nada do que fez.

E ouviu, eu acrescentava mentalmente.

Doía mais, porém, pisar naquela boate sempre que sua melancolia ficava mais forte, esperar você virar o shot de estopim para uma embriaguez melodramática, e poder lhe revelar o que eu nunca diria com você pensando.

Contudo, eu era só seu amigo, somado a uma máscara de companheiro quando a noite atingisse o pico mais alto da farra momentânea, e você começasse a cambalear, obrigando-me a lhe servir como pé de apoio. Eu queria me contentar com apenas isso.

Enquanto você me escutava, ou aparentava fazê-lo, eu travava uma batalha interna entre querer ou não estar no lugar de Seokjin. Por um lado, eu almejava ter a designação que ele tinha, estar nos seus braços, entrelaçar nossas mãos para comparar os tamanhos. Por outro, não queria ser o motivo de você se embebedar numa boate fajuta. E pensar que eu podia estar no lugar do mais velho, levando o nome que mais lhe fazia derrubar lágrimas do que qualquer outra misantropia, abria meu coração em um buraco gigantesco.

Mas sua voz rouca e quase espalhafatosa barrava os avanços daqueles pensamentos, e como um bom ouvinte, eu esperava você lamentar o término de seu relacionamento para dar continuidade aos lamentos de um que nunca tive.

Eu digo que lhe amo, mas você está ocupado amando ele. E nós dois temos algo em comum.

Estamos amando enquanto você se embriaga.

Eu só posso lhe amar quando seus lábios de tamanhos desiguais se entreabrem, a fim de receber uma boa dose de álcool, mas você já pôde amá-lo enquanto sóbrio. Fazia aquilo apenas para esquecer a dor.

A minha sequer era armazenada para dar espaço ao efeitos exultantes da bebida e ser sentida depois, juntamente com a dor de cabeça decorrente da ressaca. Eu preferia perder o tempo que tinha dizendo, mais uma vez, que lhe amava.

Para assim, Jungkook, você esquecer.


oie tudo bom com vocês porque comigo tá 1belezura

primeira fanfic yay! espero que tenham gostado, votem e comentem repito v o t e m e c o m e n t e m

eu não sei muito bem o que falar???? tipo, é como se eu eu estivesse conversando com um fantasma porque algo meu flopa e choca 0 pessoas

real, se o flop for muito intenso foi minha morsa ok

agora eu vo eh mim bora

shotsOnde histórias criam vida. Descubra agora