capítulo 1.

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Você ja pensou o quão estranho é gemer o proprio nome?

Não que eu pratique essa espécie de narcismo, mas o destino fez com que o amor da minha vida, tivesse o mesmo lindo nome que o meu.

Enquanto minha mão subia e descia no meu pau, eu continua assistindo em loop infinito o recente video que as líderes de torcida da minha escola tinham postado, a alguns minutos e meu Deus, como eu tava perto.

Muito perto.

-Porra, Natasha! Por que assim tão perfeita? - Quase. Minha mão ia tao rápida nisso, que com certeza os calos viriam.

Toc. Toc.

Ah, não! Agora não! Continuei bombeando sem me preocupar com a porta.

-Natasha? - Minha mãe chamou e eu continuei o que eu estava fazendo no melhor silêncio do mundo. -Natasha, o que você está fazendo aí? Bernardo, disse pra tu não demorar.

-Manda esse viado esperar dez minutos, pelo amor de Deus! -Gritei tentando parecer o mais normal possível, ou ao menos não transparecer que estava batendo uma enquanto falava com a minha mãe.

-Mas, minha filha, ele disse que é urgente, caso de apertar o botão vermelho.

Apronto. Minha paciência nao serve pra isso!

-ENTÃO MANDA ESSE FILHO DA PUTA CHAMAR O ROGER! -Aumentei o som do vídeo e isso serviu como recado para minha mãe de que eu não queria papo.

5 minutos, foram apenas 5 minutos que eu precisei pra gozar quase gritando o nome dessa filha da puta, que anda fodendo comigo comigo.

O pior, ela fode comigo, mas nunca nem encostou no meu pau. É oficial, estou mais fodida que toda a torcida do Corinthians.

[...]

Ela não é como qualquer garota dessa escola. Sei , ela tem algo que não mexe só comigo, mexe com todos a sua volta. Ela pode ate negar, mas não duvido que tenham varios querendo algo a mais com ela. Ela é linda e desconfio que ela saiba que realmente é, mas se não sabe, eu estou mais que preparada pra dizer e digo quantas vezes forem precisas, pra que ela saiba que é linda e não esqueça disso. Eu viro algo perto de trouxa, quando ela usa o poder que tem sobre mim... Ela provavelmente sabe o quão boba eu sou por ela, por isso que brinca com esse meu pobre coraçãozinho. Ah, Natasha, por que me tens tão bem assim?

A primeira vez que nos encontramos não foi exatamente legal. Eu percebi o quão agressiva ela pode ser. Que mulher brava!

Eu amo mulher brava.

Esse dia em questão, o que aconteceu foram sucessões de momentos estranhos. Irei dividi-los.

MOMENTO 1: O professor de educação física havia me tirado de uma aula extra de física, para falar comigo. Isso nunca havia acontecido, serio! O que um professor de Educação física iria querer comigo?

MOMENTO 2: Ele me pediu um "super" (palavras dele) favor. O que para mim era bem simples, seria apenas para consertar a tomada quebrada do vestiário feminino. Ele me prometeu que não haveria ninguem por lá, promessas são promessas, não?

MOMENTO 3: Meu professor de física nem mesmo se importou com o pedido de Roger (sim, ele é o Roger).

Eu fui.

Se é pra ajudar, é só me chamar, que eu sempre vou!

E lá estava eu, bem no cantinho finalizando o meu trabalho, só faltava a porra de um parafuso!

Corri quando ouvir as conversas se aproximando, bem abaixo de uma mesa e torci pra que nenhuma delas me visse.

Eu acreditava que nenhuma delas tinham me visto, mas eu com certeza vi elas... Não que eu seja tarada ou algo do tipo, mas elas estavam ali e eu aqui, me diz se você faria diferente.

O idiota de baixo começou a se animar e foi bem nessa hora que ela, sim, logo ela, me viu.

-Todas fora, agora! -Eu entendo o fato de todas as meninas terem saído correndo, meio assustadas, porque EU TAMBEM ESTAVA. -Em 15 segundos, eu não quero ver nenhuma de vocês aqui.

Acreditem se quiserem, mas em alguns segundos o vestiário estava vazio. Não sei se contei, mas a Natasha estava so de lingerie rosa, ate meio transparente e porra, o meu amigo fodido nao estava acostumado com isso!

-Saia daí de baixo, agora! -Ela disse ainda sem nem mesmo olhar pra mim.

O que mais eu faria? Se eu sou covarde? Eu sou! Tá que eu sou favelada, corinthiana e fodida, mas continuo tremendo pra mulher linda, fazer o que? Essa é a minha vida.

-Eu juro qu-

-Cala a boca! -Calei. -Eu ainda não te perguntei nada!

Chuta mais que eu me apaixono.

-Agora fala, que merda você esta fazendo aqui? E por que a merda desse pau está assim?

-Tu quer mesmo que eu responda o por que dele esta assim? -A olhei de cima abaixo e Deus, ele tinha muitos motivos.

O que veio a seguir, eu nunca vou esquecer, nem o bichinho ali em baixo... tadinho.

-Que tal voce me dizer o que estava fazendo aqui... -Ela disse baixinho no ouvido enquanto alisava meu pau em cima da calça... e Deus aquilo era bom, muito bom.

Sabe aquela coragem de uns segundos? Aquela que faz tu ficar pensando "que merda que tu fez?"? Eu tive uma dessas, quando tirei sua mão da minha calça e disse:

-Calma, linda. Hoje eu só vim consertar a tomada, quem sabe outro dia te deixo conhece-lo. -Disse e saí de lá quase correndo.

Isso aconteceu a dias e a dias eu me pergunto: "que merda que eu fiz?"

*

EH ISTO! FINALMENTE FINALIZEI!
BEIJOS LINDOS E LINDAS!
-nathap.

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