traumas geram traumas

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Acordei com Appa e Omma me olhando preocupados e apreensivos. Tae e hope estavam encostados na parede salmão do meu quarto, cochichando e me olhando,como se eu fosse um alien. Meu corpo estava inteiro dolorido e minha cabeça latejava como se alguém estive me batendo repetidas vezes, via tudo um pouco embaçado e achava q todos estavam respirando muito alto.
—Omma? o que aconteceu? -Omma olhou apreensivo para Appa Namjoon e voltou seu olhar preocupado para mim, então acariciou meus cabelos dizendo:
—Você desmaiou Jimnie.
—Provavelmente por causa do cheiro de queimado. -Appa murmurou com os olhos tristes e a cabeça baixa cruzando os braços.
—Como assim? O que o cheiro de queimado tem a ver? -Omma e Appa se entreolharam de novo e Appa sentou do meu lado colocando a mão em minhas costas dizendo:
—Nós precisamos ter uma conversa séria com você Jimin.-Omma pegou na minha mão carinhosamente abaixando os olhos abatidos .A única resposta que eu consegui dar, foi um olhar confuso e assustado. Então Appa Namjoon olhou para Tae e Hope pedindo para eles darem licença. Os dois assentiram com a cabeça e olharam pra mim com um ar preocupado e tenso.
—Jiminie... Você precisa de um tratamento psiquiátrico ess..
—PSIQUIATRA? VOCÊS ACHAM QUE EU SOU O LOUCO AQUI?
—Ji...
—NÃO VOCÊS NÃO PODEM! EU...
—JIMIN!!-O grito de Appa Namjoon fez eu parar de falar imediatamente. omma me olhava com espanto e tristeza. Havia tirado sua mão de cima da minha no momento que eu comecei a gritar, recuei assustado comigo mesmo e murmurei um pedido de desculpas... Eu nunca tinha perdido o controle de mim mesmo assim.
—Você mudou muito desde o incidente com a mansão Jimin... Nós queremos o nosso Jminie de volta. -Appa namjoon me plhava com reprovação, também conseguia perceber um pouco de raiva em sua expressão. Omma levantou e saiu do quarto sem dizer uma palavra. Appa silenciosamente apontou para Omma e disse:
—Isso não diz mais respeito só a você Jimin. -Dito isso o mesmo se levantou e deixou o quarto tenso e com uma expressão séria mas apreensiva.
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Me colocaram para limpar o banheiro como tarefa diária. Esse era meu primeiro dia e eu não fazia idéia do que fazer. Cheguei lá e o cara responsável pela mesma tarefa que eu me olhou com uma cara estranha como se eu estivesse invadindo seu espaço. Tinha o cabelo castanho escuro, era bem alto e tinha os traços bastante definidos. Fiquei com receio de começar uma conversa mas precisava fazer o tempo passar de algum jeito e o cheiro também não estava ajudando,precisava de alguma distração.
—Então qual o seu nome grandão? -Ele me olhou, fez uma careta e deu de ombros.
—Tudo bem então. Porque você está aqui?-ele continou fazendo sua tarefa calado, eu não sei porque não consegui ficar sem uma resposta então continuei insitindo.
—O que você fez foi grave? -ele olhou pra mim irritado e respondeu praticamente me ameaçando :
—Briguei no refeitório ,agora você pode ficar quieto ou eu vou ter que dar um jeito em você?
—Desculpa... a propósito não foi isso que eu quis dizer, queria saber porque você está preso. Mas eu vou ficar quieto. -Levantei as mãos como quem diz, "sou inocente" e continuei fazendo a tarefa. Passou uns dez minutos, então ele parou o que estava fazendo e olhou para frente como se tivesse vendo algo aterrorizante ,virou sua cabeça
rapidamente para mim e começou a falar:
—Eu assassinei meu psiquiatra... Digamos que eu perdi o controle em uma de nossas sessões ...Eu me apaixonei demais por algo que era só trabalho. -Ele riu triste,  ficou com o olhar parado como se estivesse refletindo sobre seu crime. Acordou de seu transe e olhou pra mim falando:
—bom foi isso... Qual o seu nome baixinho?
—Min Yoongi...-respondi um pouco apreensivo e com medo,a única coisa que eu conseguia pensar era "ele matou um cara... Meu deus ele matou um cara, JESUS ELE MATOU UM CARA","Respira yoongi respira."
—Prazer, Kim jongin. Ele limpou as mãos em seu macacão, se aproxando e com um riso sarcástico estendeu a mão para mim. A medida que ele foi se aproximando pude notar as cicatrizes em seu rosto, cogitei perguntar a origem das cicatrizes, mas continuava pensando "ele matou um cara".

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