O mistério de Ben. (COMPLETO)

Capítulo 57

- Eu me chamo Ben, to procurando duas plantas.
- Pra que?
- Pra ajudar uma amiga.
- Ajudar em que?
- Talvez você não entenda.
- Eu entendo muitas coisas, me diga o nome das plantas.
- Silene Capensis e a Lótus azul.
- Você é bruxo?
- Não.
- Só bruxos precisam dessas plantas para feitiços de localização perdida.
- Amiga minha é bruxa.
- E você é o que?
- Vampiro.
- Já desconfiava. - sorriu.
- A senhora sabe aonde eu encontro essas plantas?
- Sim, mas tudo tem um preço.
- Como assim?
- Soube que vampiros tem o dom de hipnotizar as pessoas.
- Aham.
- Vem comigo.
- Aonde você vai me levar?
- Quer as plantas ou não?

Segui ela pela floresta e entramos numa casa meia estranha, tinha algumas velas, objetos estranhos.

- É sua casa?
- Sim.
- Você é bruxa?
- Era.
- Como assim?
- Perdi meus poderes, fui castigada pelos ancestrais.
- Entendi, sinto muito.

Andei pela casa e vi alguns quadros.

- Sua filha?
- Sim.
- Bonita. - sorri.
- Ela era.
- Desculpa o perguntar, mas ela morreu?
- Não, vou chamar ela e você verá.

Ela subiu as escadas e eu fiquei vendo mais objetos da casa, era muito estranho.

- Ben essa é a minha filha Dolores.

O rosto dela estava queimado, seu olhar estava triste, ela usava roupas estranhas, seu sorriso demostrava dor.

- Prazer Dolores, eu me chamo Ben.
- Prazer Ben.

A senhora chegou perto de mim e me puxou para o canto.

- Hipnotiza ela e diga que ela está linda e que ela é uma pessoa feliz.
- Ela quer isso?
- Ben por favor...
- Tudo bem.

Cheguei perto da Dolores e fiz o que a senhora me pediu.

- Pronto e agora as plantas?
- Ah claro, venha.

Ela abriu a porta e o quintal dela era um jardim enorme.

- Aqui tem todos os tipos de plantas.
- Uau, você gosta mesmo de plantas.
- Sim, muito. - sorriu.

Ela pegou um cortador, pegou a Silene Capensis e a Lótus azul e me deu.

- Está aqui, faça um bom uso.
- Muito obrigado eu nem sei como te agradecer.
- Eu que te agradeço por ajudar minha filha. - sorriu.

Ela me levou até a porta e eu voltei rapidamente para a casa.

- Gente cheguei, consegui! - sorri.