É preciso ser forte

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Henry on:

Estou na sala, e sandra não chegou. Clara não veio a aula depois do acontecido e eu estou aqui..... torcendo para não acontecer nada , nada com ela.

Eu sou muito burro, por que fui até ela, tava na cara que ela tava bem. Ah Deus.... não deixa nada acontecer com ela, eu que sou um merda, ela não tem que pagar pelo os meus erros.

Professor-henry-enterronpe meus pensamentos-HENRY.

henry-ah, sim professor.

Professor-você esta palido-diz mechendo em alguns papéis-quer ir tomar uma agua?.

Não seria uma má ideia, teria 15 minutos para procurar ela.

Henry-sim-me levanto-com licença.

Vou correndo até o banheiro, quando entro.... ela não esta lá, seu celular esta jogado no chão e o espelho esta quebrado. Nesta hora o desespero toma conta, sinto meus olhos embaçarem e meu corpo estremecer E então algumas lagrimas escorrem em meu rosto. Clara tinha a pegado, e era culpa minha.

O sinal para ecoou por todo lugar, me fazendo acordar dos meus pensamentos, limpei meu posto, peguei o celular dela e corri até a sala da melisa.

Melisa-henry?-disse saindo da sala-ta tudo bem?.

Henry-não-digo com um fio de voz-não ta nada bem.

Carlos-cara-coloca as mãos em meus ombros-pera-ele olha para os lados-CADE A SANDRA???.

henry-sumiu!-uma lagrima percorre meu rosto.

Melisa-não-cai nos braços de carlos-minha amiga não henry.

Carlos-calma meu amor-abraça ela.

Henry-é minha culpa-digo quase sem voz.

Carlos-que?.

Henry-é minha culpa.... minha!-me encosto na parede.

Coloco a mão na cabeça e bagunço meu cabelo. Minha cabeça esta a mil, só consigo pensar na sandra, se eles encostarem um dedo nela nunca vou me perdoa. Ela não pode pagar pelo os meus erros , não ela... ela não merece.

(...) estou na quadra vazia, sem ninguém, sentado no chão em busca de soluções. Já é o último horario e nada, agora tenho mais que certeza que pegaram ela e é culpa minha, toda minha.

Me levanto e vou em paços lentos até a mesa que ela sempre ficou, ela ficava ali lendo, ou ouvindo música, sempre destraida, sempre linda. Ela colocava uma mecha de cabelo atraz da orelha sempre, acho que ela nunca percebeu que tinha esse toque. Ela é tão delicada.... não merece passar por essas coisas.

Clara-oi meu amor-disse neurótica.

Aquela voz, dispertou raiva em mim. Me virei rapidamente em sua direção e ela tava lá, com aquele sorriso irónico no rosto, com os braços cruzados.

Henry-cadê ela clara-digo nervoso-não faz nada com ela clara.

Clara-ela quem querido-ela ri alto-ela não existe mais, ela não vai mais nos atrapalhar.

Henry-que?.

Clara-ai paciência-coloca a mão no rosto-ELA TA MORTA HENRY, MORTA.

Aquelas palavras, me deixaram sem chão. Naquele momento a vontade de viver morreu, senti um aperto no coração. Não podia perde ela, ela era minha luz, meu tudo.

Clara-eu avisei henry-ela pega minha mão-você não escuto.

Henry-se ela estiver morta-apertei seu braço-faço você abraçar o capeta.

A mina que ele zuava.Onde histórias criam vida. Descubra agora