DYNASTY

Prefácio

As folhas secas caiam lentamente ao chão naquela tarde de domingo, o vento calmo e frio que fazia questão de bater-se contra a elegante e refinada janela do quarto provocando então um barulho fraco e irritante, indicando que ela deveria ser fechada.

Já era tarde quando a bela jovem de cabelos pretos e sedosos deixou de lado a sua mais nova pintura para olhar um pouco o mundo lá fora, um mundo o qual fazia- lhe ter boas lembranças.
O mundo o qual eu me refiro não é o exterior da bela mansão dos Cooper's, o mundo o qual a encantadora jovem contemplava naquele momento era o belo jardim e toda a propriedade que os Cooper's tinham.
A bela jovem ao contemplar o jardim tão bem cuidado pelo os funcionários, pode ver ao longe um chafariz jorrando água, tal chafariz que trazia boas lembranças para a jovem.

9 anos atrás

Enquanto a água do belo e elegante chafariz ia fazendo o seu percurso, a bela criança havia acabado de sentar ao lado de sua mãe, afim de deixa-lá pentear os seus sedosos cabelos.
A bela mulher de cabelos pretos como a escuridão e pele macia como algodão com um certo carinho começou a pentear os lindos e sedosos cabelos  de sua doce filha.

-Mamãe, posso fazer uma pergunta? -perguntou a garotinha olhando para o belo chafariz.

-Claro meu amor. -respondeu a bela mulher.

-Por quê a água não ter cor? Ela poderia ser rosa ou verde!

-Oh, doce filha a água é transparente, ela não precisa ter cor também não seria necessário. -respondeu a mãe com um sorriso em seus lábios.

-Por quê não é necessário?

-Filha, aproxime-se da água - pediu a mãe a filha.

A bela criança então levantou para ir até o chafariz onde a mãe já estava esperando-a.

-Olhe para a água do chafariz, o que você ver? -perguntou a mãe a criança.

-Vejo o meu reflexo na água!

-Isso mesmo! Se a água não fosse transparente você não poderia se ver.    A vida deve ser como a água transparente ao ponto de refletir coisas boas.

-A senhora tem toda a razão -completou a garota.

-Lembre-se sempre da água que é transparente Belle Cooper.

Depois de 9 anos, a jovem Belle ainda se lembra desse dia com a sua mãe.   Talvez por ser um dos últimos que ela teve antes do acontecido com a bela Celeste Cooper.
Memórias como essas que fazem Belle ter calma em certas ocasiões do dia com o seu amado pai, homem de grandes negócios que prioriza sempre o dinheiro e agora a sua nova mulher.

Belle então fecha a janela do quarto, deixando de contemplar o seu jardim. Ela anda até a sua nova obra de arte colocando ela no armário de pinturas junto com as outras, olhando em seguida todo o quarto.
Abre a porta e se retira do quarto, olhando o imenso corredor, logo em seguida se direcionando a gigantesca porta branca de maçaneta de outro, contendo apenas as iniciais C.C

                                       A Autora

Esse é o prefácio oficial do livro A Rebelde, a história como eu já falei haverá mudanças para melhor.