Seda Crua

Capítulo três

As mãos de Camille se agitaram quando inseriu a chave na porta do apartamento. Osdois homens fortes flanqueando-a não lhe dava um centímetro de espaço para respirar, não atinham deixado sozinha um único momento para repensar este plano. 

Tudo tinha acontecido tão rápido. Um minuto seu foco era Malcolm e o contrato quesua companhia tinha estado à beira de oferecer. E então, em um piscar de olhos, ela tinha sidoseduzida para longe de seu propósito por dois bombeiros lisos com corpos de morrer. Elarealmente iria fazer amor com os dois? Ela estava tão desesperada? 

A fechadura clicou. Jake alcançou ao seu redor e abriu a porta. 

Ela não deveria ter ficado excitada pela urgência que sua ação telegrafou. O alarmeteria sido uma reação mais natural, mas ela gostou do jeito em que ele assumiu o comando.Quanto tempo tinha sido desde que um homem fez outra coisa senão segui-la educadamentepara dentro? 

Danny a empurrou pela porta. Suas mãos já estavam puxando a jaqueta e indo para ablusa, alcançando ao redor para desabotoar a longa fila enquanto tocava intimamente suafrente.

Tarde demais, se lembrou do sutiã floral creme e ultrafeminino que tinha vestido naloja. Assim que a blusa se abriu, seus mamilos espiaram acima da 'prateleira'. 

A respiração de Danny engatou, empurrando seu peito contra suas costas. Suas mãosse curvaram sobre a carne nua, espremendo. 

Jake fechou a porta atrás deles e prosseguiu passando, puxando a camiseta acima dacabeça. Tudo que ela pôde fazer foi se embasbacar. Com um corpo forte e masculinoaquecendo seu traseiro e todos aqueles músculos deliciosos para ver enquanto estava sendodespida, ela sabia que estava subindo pela sua cabeça.

Quando ele olhou para trás, o rosto de Jake estava tenso, seu olhar se estreitando emseu peito quase totalmente despido. Olhando para ele era como ver um tigre no jardimzoológico, só que sem as barras entre eles para mantê-la segura. 

 Segurando seu olhar, ele andou em sua direção e se ajoelhou, seu olhar ardente. Elecolocou as mãos debaixo da saia. 

Sua respiração encurtou quando a ponta dos dedos traçaram o topo de sua meia-calça7/8. Seus dedos demoraram, deslizando dentro das faixas aquecidas e deixando-os ir. 

O estalo e o escurecimento de prazer gravados em seu rosto fez seus joelhos fracos. Eleabriu o tubo, erguendo um pé de cada vez para tirar as ligas e as meias. Então voltou paradebaixo da saia novamente, mergulhando para cima. As mãos pararam na beirada da calcinharendada, então traçou o elástico ao redor dos quadris. 

A subida das sobrancelhas e o truque divertido de seus lábios foi toda a reação quedeu. Escondido sob sua saia, ele puxou o elástico fino, apertando-o entre suas nádegas. 

Ela mordeu os lábios em vez de balir um ofegante "Jesus", porque tinha a sensação deque estaria rezando pela liberação inúmeras vezes esta noite. 

Como diabos tinha chegado nesta situação? Será que realmente queria ser salva?Talvez só precisasse deles para desacelerar, e então poderia recuperar o fôlego—ou entãopoderia saborear a delícia escandalosa. 

Era culpa de sua irmã. A recém-descoberta felicidade de Amy com seu marido teveCamille repensando suas próprias escolhas na vida. Inclusive a que tinha excluído todas asrelações em longo prazo. Como ela poderia saber que teria uma seca tão longa de parceiros? 

Ela queria a carreira e a loja opulenta. Porém, o suave bebê de bochechas-rosadas quesegurou em seus braços na semana passada, lembraram-na que o tempo estava passando eque ela não estava ficando mais jovem. 

Se ela precisava encontrar o Sr. Certo, tinha que sair mais. 

Malcolm parecia uma escolha apropriada. Ela o confundiu com um cavalheiro.