Capítulo anterior
— Uau, será que foi um sonho erótico? – Emmett zombou e eu rosnei para ele.
— Calma pessoal, vamos continuar lendo. Quem quer ler a partir de agora? – Carlisle perguntou e Esme se prontificou.
— Vamos vê o que nos aguarda. - Disse ela virando a página e começando a ler.Capítulo 4 – Convites.
No sonho estava tudo escuro, mas eu conseguia ver de longe Edward Cullen de costa pra mim, eu tentei chamar e falar com ele, mas quanto mais eu chamava e quanto mais eu tentava o alcançar, mas ele ficava distante de mim. Não importa o que eu fizesse, nada me fazia chegar perto dele.
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— Nossa, que sonho sem graça. Macabro também. – Emmett falou emburrado, ele estava esperando um sonho super erótico.
— Emmett.... – alertei quando ele começou a fantasiar sobre 'o sonho erótico'.
— Meninos.... por favor tá? – Esme disse nos dando um olhar severo e voltando a leitura.
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29 de março de 2017Acordei no meio da noite e não consegui mais dormir, então fui para o meu ateliê desenhar, passei metade da noite acordada desenhando. Assim quando amanheceu eu desci as escadas depois de me arrumar[1], percebi que desci um pouco mais cedo que o usual, uma vez que a Cah ainda estava preparando as panquecas.
— Bom dia Cah. - falei sentando na cadeira da bancada da cozinha.
— Bom dia menina. Tô terminando de passar um café fresquinho. – falou enquanto virava para as panelas e terminava de fazer as panquecas e Natan veio descendo as escadas arrumado.
— Bom dia. Bella o advogado ligou. Ele disse que o processo deu andamento. – disse me beijando e eu fiquei estática.
— Isso significa... - falei feliz.
— Significa que dentro de 1 mês no máximo estaremos em frente ao juiz com um programa de requerimento de guarda. - explicou.
— AI MEU DEUS, NATAN.... – falei o abraçando. – temos que arrumar tudo... o quarto. AI MEU DEUS!!!! Não tô acreditando nisso. – falei animada.
— Calma Bella, pode levar tempo. Um passo de cada vez. – falou me acalmando.
— Você me deu a notícia mais feliz de toda a minha vida. – falei sorrindo.
— Bem agora comer e depois escola.- ordenou.
— Sim papai. – falei batendo falsas continência.
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— Que papo esquisito. Pedir guarda, de quem será essa criança? – Jasper falou.
— Pode ser que seja um irmão ou irmã deles. – Emmett falou lembrando que a mãe de Isabella casou com Phil. - Mas acho que achei alguém que fala: 'AI MEU DEUS' tanto quanto Alice. – Emmett provocou, fazendo a baixinha dá língua pra ele.
Quando Esme retornou a leitura ela estava rindo e balançando a cabeça.
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— Natan.... quero conversar com você sobre Ângela. – falei depois de tomar o café.
Ele suspirou antes de falar.
— Eu tô gostando dela de verdade, vou conversar com ela sobre tudo. E se depois de tudo ela ainda quiser tentar algo comigo, eu vou mergulhar de cabeça. – falou passando as mãos pela cabeça.
— Você sabe que a partir do momento que conseguimos a guarda de Brian, é bom que você amadureça em relacionamentos também. Brian já não tem mãe, acho que pelo menos o pai dele deve proporcionar um sentimento de família pra ele. Não tô falando de tia, de amigos, tô falando de pai, mãe, irmãos.....– eu falei segurando as mãos dele.
— Eu sei, vou falar com Ângela. – falou me dando um beijo na testa e levantando.
— Eu devo uma vida ao Brian, graças ao que houve ele não tem mãe e está envolvido numa guerra judicial. Mas eu prometo que farei tudo para ele ser o mais feliz possível aqui em Forks, nessa casa. – falei levantando e dando um abraço em Natan.
— Bell's.... – tentou dizer, mas eu o cortei. Eu sabia que ele iria dizer que eu não tinha culpa, mas eu sabia mais ainda que isso era mentira.
— Por favor, Nat.... vou pro colégio tá?. – dei um beijo apressado nele pegando minha bolsa é saindo apressada.
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— Eu não tô entendendo mais nada. Natan tem uma filho e a Bellinha se culpa pela morte da mãe do moleque? Os humanos morrem fácil, não entendi o porquê dela sentir culpa. – Emmett falou analisando a situação.
— Talvez tenha acontecido algo no dia das lembranças dela. Vocês lembram que ela disse que devia muito a Natan? – Rosalie explicou.
— Mas independente do que tenha acontecido.... ela leva uma culpa grande nas costas, uma culpa pelo visto injusta, já que o próprio irmão dela não concorda. – Alice falou revoltada.
— Os humanos são diferentes, eles são muito dominados pela emoção. Parecendo como nosso espécie quando cópula com o companheiro pela primeira vez, as emoções surgem como uma bola de neve, na maioria das vezes a emoção ganha da ração para os humanos. – Jasper explicou e pela sua mente eu pude perceber que a frenesi de copular com o parceiro para o vampiro é muito grande.
— Putz, copular? Apesar de termos um vampiro virgem aqui, podemos falar transar meu caro bom homem. Mas transar pela primeira vez com nossa parceiras só perde para o momento em que ela ficam no 'período fértil' pelo que eu soube. Uma vampira só entra no período fértil de 10 em 10 anos e dizem eu é quase um evento quando elas ficam grávidas. Até agora nenhuma daqui de casa ficou grávida. Rosalie tentou na última primeira e Esme só daqui a 4 anos, né? – Emmett perguntou, e eu me perguntei como diabos tínhamos chegado nesse assunto. (Nota 1)
— Sim, infelizmente... – falou Esme triste.
— Emmett.... – Carlisle falou passando os braços em torno de Esme.
— Pelo menos temos a oportunidade de termos crianças se quisermos. Pelo que eu soube, a realeza teve um novo herdeiro esse ano. O 1 dentre os 3 grandes. Isso é uma esperança né? – Alice disse saltitante, animando Esme que voltou a leitura.
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O mês que seguiu o acidente trouxe coisas diferentes. Primeiro porque me tornei o centro das atenções.
Tyler estava impossível, me seguindo e obcecado em se desculpar e me recompensar de qualquer maneira. Embora eu tenha lhe dito um milhão de vezes que não era motivo de preocupação e que nada demais havia acontecido ela fingia demência e não me ouvia, tanto que no segundo dia de perseguição eu quero bater nele até a morte com minha bolsa. Eu sei, era um pouco macabro, mas as imagens mental me faziam me sentir melhor. Quando comentei o fato com minha psicóloga ela ficou preocupada de que eu estaria desenvolvendo um transtorno pós traumático, mas eu sabia que não, eu só estava de saco cheio da perseguição de Tyler. Tyler me fazia lembrar de quando ele me perseguia e eu me sentia doente até a alma com isso. (Nota 2 e 3)
Tyler me perseguia por todo canto, me acompanhando nas minhas aulas e me esperando na porta, sentando agora na mesa que eu sentava no refeitório, me deixando agoniada. E isso auxiliado as seções de terapia que me fazia lembrar de tudo me fazia ter pesadelos. (Nota 4)
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Rosnei com isso, como ele se atreve a persegui-lá.
— Nossa talvez ela esteja exagerando, acho que Tyler só está tentando se redimir. – Rosalie falou chocada.
— Sim, acredito que sim, mas dependendo do trauma que ela tem, isso vira um enorme mal pra ela. Acho que de alguma forma ela tem consciência de que ele não está tentando prejudica-la uma vez que ela não o cortou. Acho que é psicológico, ela tá lutando contra os próprios demônios. – Carlisle explicou.
— Isso é complicado. – Alice falou sem entender.
Esme ficou quieta sem fazer nenhum comentário e continuou a leitura.
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Até o final da primeira semana eu estava cansada física e mentalmente, não conseguia dormir uma Noire inteira de sono e comecei a perder peso. Então até o início da segunda semana do acidente eu estava mais magra, com muitas olheiras e cheia de calmantes.
Uma coisa boa no meu pequeno mundo de desastre era Natan e Ângela, eles tinham se firmado e ela estava dando muito apoio moral no processo de Brian.
Tentei jogar um pouco de responsabilidade sobre Edward, uma vez que eu era centro das atenções pelo acidente. Assim, mas uma coisa que ajudou a deteriorar o meu humor foi a atitude de Edward Cullen depois do acidente.
Ninguém pareceu preocupado com Edward, mesmo eu tendo dito milhões de vezes que ele era o herói, e repetido a mentira por ele mesmo ele não merecendo. Bom, ele salvou minha vida e como ele mesmo tinha jogado na minha cara que não me devia nada. Mas como eu não gostava de mentiras eu tinha mentido por ele como uma recompensa. E apesar de todas as pessoas afirmarem que não viu Edward Cullen parado do meu lado antes da colisão, eu tentei ser o mais convincente possível.
Mesmo que ninguém tinha visto ele perto de mim antes da colisão, eles tão pouco tinha visto eles longe e logo eu me dei conta do o porquê Ninguém estava prestando atenção em Edward tanto quando eu estava. É uma pena.
Edward nunca estava cercado de pessoas como eu e nunca teve um corajoso para perguntar como ele estava. Na verdade as pessoas se sentiam amedrontadas quando o assunto era os Cullen's. Esses por sua vez estavam sempre na mesma mesa, nunca comendo. Não quer estivesse muito diferente. Ao longo do mês que se sucedeu o acidente, as seções de terapias me faz um reviver tudo o que havia acontecido, então além de não conseguir dormir bem eu não comia muito bem também. Natan muito preocupado tinha marcado uma consulta com nutricionista e me ameaçado. Com a audiência de custódia de Brian chegando, ou eu comia direito ou eu não ia assistir em Phoenix a audiência.
Edward Cullen estava ignorando minha relés existência, nem ele e nenhum de seus irmãos olharam em minha direção novamente Ele sentava do meu lado na aula de Biologia, mas era como se eu não existisse. As vezes eu me pegava perguntando se ele não se arrependida de te me tirado de frente da van, as vezes eu achava que era melhor ele não ter me tirado. Então quando eu disse para minha médica que eu as vezes queria estar morta ele me diagnosticou com princípio de depressão e minhas seções passaram a ser 3 vezes na semana.
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— Hum, imaginei que isso poderia acontecer. Ela andou reprimindo por muito tempo sobre tudo. Agora com a terapia, a perseguição de Tyler e depois do acidente a forma de reação de Edward parece que foi demais para ela. Eu me imagino que tipos de traumas ela tem. – Carlisle tentou avaliar o quadro clínico.
— Depressão? Isso não é um pouco pesado? – quis saber.
— Pesado para uma pessoa comum, parece que essa menina tem traumas além de uma pessoa comum. – ele devolveu me fazendo sentir um pouco mais culpado do que estava me sentindo.
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Eu queria falar com ele, na última vez que falamos estávamos muito furiosos. Na verdade eu estava mais machucada do que furiosa, então em casa eu pensei, talvez eu devesse agradecer simplesmente e esquecer, se ele tinha me salvado era a única coisa decente que eu poderia fazer. Então quando o dia seguinte ao acidente chegou eu estava grata.
Cheguei no colégio e estava disposta a falar com ele sem exigir nada, só pedir obrigado. E ele já estava sentando quando eu cheguei a aula de Biologia, ele estava olhando para frente parecendo alheio a minha chegada até que eu resolvi falar.
— Bom dia, Edward. – disse tentando ser o mais gentil possível.
Ele me olhou como se tivesse nascido o 3 olho na minha cara e em uma fração de segundo olhou para frente como se eu não tivesse falado com ele. E esse foi o último contato que eu tive com ele, apesar de estarmos todas as aulas de Biologia juntos eu não dispensa mais atenção a ele do que ele a mim.
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— Nossa Edward assim você nunca vai dar um pegas na Bellinha, tá difícil meu filho. Vou te dar um manual de como tratar as mulheres. – Emmett zombou e meu humor que já não estava bom piorou. Parecia que eu só dava bola fora.
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Eu estava arrasada. E os sonhos continuavam. Até que aconteceu....
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Uma Nova Chance
FanfictionAs vezes a vida oferece mais uma chance, uma chance de fazer o certo. E quando é concedida a chance de mudar o futuro aonde vai dar tudo isso. Essa história é sobre os Cullen's lendo um Crepúsculo numa versão um pouco mais sombria, mas não menos apa...