Quem eu sou ?

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Acordei em uma cadeira com alguém me cutucando eum homem me perguntando "sabe seu nome?" "de onde você veio?" , Perguntas que não sabia responder , eu não sabia de nada , nem meu próprio nome.
Eu estava zonza , fui colocar a mão em minha cabeça , quando percebi que havia algo de estranho em minha mão : um número...74, ainda estava meio tonta , sentia uma dor em minha nuca como se eu tivesse tomado uma pancada de uma tonelada, olhei para frente e havia um homem me olhando, rolando um anel em seu anelar:
- A senhorita está bem? Se lembra de algo?- disse me olhando

- Não...- é ,eu não estava bem e não lembrava de nada.

- Sabe seu nome?- interrogou-me - De onde você veio?

- Leena - esse não era meu nome.

- E de onde veio?- continuou ele - digo, de que estado e cidade...

- Eu não me lembro... - eu não me lembrava mesmo.

- Lembra do nome de seus pais? Como eles eram ?- disse ele sentando na cadeira em minha frente,e uma mesa estava em nosso meio , continuava sem saber onde estava "preciso sair daqui" eu pensei.

- Pais? - não sei o que é isto, eu realmente não sei. Ele continuou:

- Pai é alguém que te cria, que cuida de você, mas...como você não sabe o que é um pai? quer dizer , todo mundo sabe o que é isso.- ele disse com o cenho confuso, porém eu não sabia.

- Não sei.

- Sabe onde está ?

- Não .

- Bom , então seu nome é Leena certo?- acento com a cabeça em sentido positivo, como se fosse verdade- Certo , vamos ter que deixa-lá aqui por enquanto até nós encontrarmos um je...

- NÃO! quer dizer... não precisa- foi o que eu consegui inventar na hora.

- Mas precisamos saber quem você é- ele disse tentando me convencer.

- não .

- Tudo bem eu já volto - acento com a cabeça, depois de um tempo ele voltou :

- Eu me chamo Jason Voorhees.- Ele falou entrando de novo no lugar onde estava.

- Dois cento e dez... dezessete...três..- digo olhando para um papel cheio de números.

- Hoje é dia 17 de maio de 2110 - não lembro o que é dia - aquilo é um calendário - Ele apontou para aquele papel, então subitamente olhou para minha mão, se surpreendeu com algo, fora aquele número, puxei a minha mão e a cobri com a  blusa.
- O que é isto? Um número? - indagou ele

- ãn...- dei de ombros - não sei - Naquele momento senti minha espinha arrepiar, o simbolo o qual me estava cravado em mãos, nao era como uma pintura, mas sim como algo vivo, que se mexia, e era isso que me assustava.
Ele saiu de novo , confuso, aproveitei para fugir, olhei para uma janela atrás de mim ,e não hesitei , pulei para fora e cai no chão - Argh, minha mão- eu a rasguei  com um pedaço de vidro , mas o número continuou intacto  sobre minha mão; "ei parada aí" , eu olhei por de trás dos ombros e vi ele, o homem com quem estava falando, mas porque ele está me seguindo ? O que há de errado? Como que eu posso fa....
- EI ! FIQUE AI MESMO AONDE VOCÊ ESTÁ! É A POLÍCIA! - o homem pegou em meu antebraço e o agarroi-Te peguei!- ele agarrou o meu braço e minha mão começou a brilhar "o número" pensei logo de cara ,e no mesmo instante ele fez um som horrível , mas eu não sentia nada, nenhuma dor, só ele.Ele ficou lá por um bom tempo segurando minha mão, depois o ouvido dele começou a sangrar e então ele finalmente foi embora.

 A DesconhecidaOnde histórias criam vida. Descubra agora