Capítulo único

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       - O que espera que eu faça? Você sabe bem que não posso fazer nada. - Hashirama se aproximou afastando-se um pouco do pelotão.


    Madara se virou para Hashirama, ouvindo as vozes dos soldados chamarem o lí­der para beberem e comemorarem, Hashirama sempre aprontava isso, mesmo que ele soubesse o quanto havia se esforçado, nunca podia fazer nada, o jovem e querido irmão do rei sempre liderava, se curvou para Tobirama e saiu mal-humorado.

 
   - Certo, vou me deitar. - Entrou na luxuosa tenda, sem esperar Hashirama se aproximar e tentar suavizar as coisas. Não cederia para Hashirama dessa vez! Tudo por culpa dele! Maldito seja Tobirama, o rei nem ousou o cogitar como líder e Hashirama mais do que ninguém sabia disso.


  Hashirama chegou, tirando a cota de malha e se aproximando, os cabelos longos estavam presos e Madara os odiava daquele jeito, mas, no momento, odiava Hashirama por inteiro.


- Acalme-se, você pode tentar ano que vem. Você ainda terá muitas oportunidades, deixe que meu irmão o veja lutar e verá como as coisas vão mudar. - Hashirama se sentou na cama improvisada que Madara teve a paciência de fazer, sempre tão atencioso, se inclinou para olhar os olhos ferozes de Madara e lhe deu um sorriso, com uma ideia travessa que com certeza poderia deixar ele feliz em dobro. - Eu tenho como fazer o meu irmão ter que me tirar da liderança, e você pode comemorar depois, já que vai ser o mais indicado.


- E qual vai ser a sua ideia dessa vez? Brigar com seu irmão, roubar um soldado, espera, eu já sei! Fingir que quebrou a perna? Das últimas vezes não funcionou. - Madara se virou para Hashirama.


- Não, você vivia me dizendo que queria assumir para a minha famí­lia o nosso relacionamento, então, venha e me beije, faça tudo o que quiser fazer. Deixe que descubram. Mesmo que meu irmão o odeie ele vai começar a prestar mais atenção em você. Vamos, deite-se comigo.
  Madara foi pego de surpresa, mas achou graça, as ideias de Hashirama nunca davam certo, e a raiva que havia passado tinha sumido completamente apenas com a possibilidade de finalmente aproveitar mais uma noite com Hashirama.


- O que eu tenho a perder? Mas eu achei que você não queria se envolver comigo, de novo. - A voz melancólica fez Madara querer disfarçar, mesmo não sendo bom nisso, se sentou na altura do outro o encarando.


- Madara, eu amo você, mas amo o nosso país também.


Ah claro! que novidade, o que Hashirama não faz pelo seu querido país.


 Hashirama se aproximou beijando Madara, rápido o suficiente para que não fosse rejeitado. Mesmo que quisesse o beijar com carinho, não conseguiam mudar a necessidade que sentiam um do outro, Hashirama o prendia contra o colchão, com medo de ser rejeitado. O que se ele parasse para pensar, nunca aconteceria.


 Se Madara conseguisse descrever a saudade que sentia daqueles beijos, puxou Hashirama e arrancou a maldita fita que prendia o cabelo, quando já sabiam onde aquilo iria acabar, Madara se apressou tirando as calças, ainda pressionado por Hashirama que o soltou por um instante para tirar a blusa debaixo, sabiam que não tinham muito tempo, então teria que ser logo se Madara fosse mesmo aproveitar a única chance que eu tinha em anos, torcendo para que não fossem descobertos na hora errada, voltaram a se beijar, dessa vez Madara subiu em Hashirama, colocando as mãos possessivamente na cintura, quase machucando, mas quem se importa?


 A boca de Madara desceu para o pescoço, chupando a pele clara como nunca pode fazer, querendo dizer "ele é meu seus putos, não cheguem perto dele" e Hashirama sabia bem da possessividade em que era marcado, gemeu em seu ouvido quando o membro foi segurado com força sobre a calças, as mãos dele percorriam o corpo de Madara, em seguida, puxou os cabelos longos, para que se afastasse e mordeu o pescoço de Madara que se levantou repentinamente. 

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