Caro inverno,
Te devo minhas sinceras desculpas...
Lhe julguei mal em meus devaneios,
Em minhas loucuras.
Acreditei (com o perdão da ironia)
Que a alma fria dos homens era culpa sua.
Que os corpos gelados, porém com vida
Eram, de certa forma, de sua autoria.
Mas me enganei...
Hoje eu sei...
O verão chegou
E nada mudou.
As pessoas, os olhares, os corações...
Todos permanecem gelados.
Todos permanecem inalterados.
Sabe inverno,
Ainda tenho um pouco de esperança.
Quem sabe um dia o Sol não vença?
Que o espírito destes incautos o calor novamente aqueça?
Quem sabe até mesmo você não vire um aliado?
Que o frio seja tão forte...
Que a neblina seja tão espessa...
Que haja necessidade de todos ficarem juntos, abraçados...
Para superar uma era de tamanha incerteza e medos nunca antes enfrentados...Grato
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UM MARUJO A DERIVA E SEUS PENSAMENTOS
Non-FictionTudo é gerado a partir do pensamento. Nossos planos, nossas metas, a busca em evoluir continuamente como pessoa e como ser humano.