Capítulo Único

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One shot: Presa

Cait pensou que o que Sam havia dito sobre prendê-la era algo inocente. Mas ao chegar no flat dele, logo mudou de ideia. Vestido com calça, camisa e sapatos pretos, ela sabia bem o que lhe esperava nas próximas horas. Agradeceu por ser sábado no dia seguinte e por ser submissa dele e não escrava. A cara do ruivo a sua frente dizia que seria uma longa noite. Quando entraram no bdsm, Cait pensou que seria uma domme porém achou interessante treinar sua submissão. Afinal, ela não era do tipo de mulher que obedecia ordens de homem algum. Tinham uma relação baunilha, ou seja, estavam envolvidos romanticamente também.
Cait fora despida ainda na sala. Suas roupas foram dobradas e colocadas cuidadosamente em cima do sofá enquanto ele a guiava para o banheiro. Lhe daria um banho. Lavou seus cabelos com um shampoo sem sal e sem fragrância, lavou o corpo com um sabonete neutro e a intimidade com um sabonete com cheiro de rosas. Ao terminar, a secou e a levou até o quarto. Haviam inúmeras coisas sobre o móvel. Consolos, correntes, algemas, vibradores, vendas, uma coleira, chicotes e três cordas. Ela respirou fundo e sentou-se na cama após a indicação do ruivo. Ele a vestiu. Um sutiã branco com renda, a calcinha que fazia par, meias brancas, uma cinta liga e sapato com salto quinze. O cabelo preso num rabo de cavalo apertado. 

Sam: Você entende o que acontecerá aqui, não? 

Cait: (assentiu apenas)

Sam: Palavra de segurança? 

Cait: Pimenta, senhor. 

O homem a manteve de pé, a encostou numa parede com vários ganchos, pegou as cordas e fez uma amarração que a deixava com as pernas abertas e os braços sobre a cabeça. Como se tivesse todo o tempo do mundo pegou um dos chicotes e chicoteou sem dó os seios de Cait uma e outra vez. As sessões com ele sempre terminavam em sexo mas antes ele a treinava. Ela era, definitivamente, uma fera com garras. Esse era o momento em que ela aprendia a guardar as garras. Ele observou o rosto dela após a décima chicotada bater no bico de seu seio. Ela não emitia som, apenas encolhia sua barriga a cada golpe. Ela era forte. Ele sabia bem disso. Deixou que o chicote, que ele, carinhosamente, apelidou de Black Jack, percorresse a lateral do corpo da morena. E num rompante inesperado chicoteou na altura do clítoris da mulher que gemeu em resposta. Bateu novamente. Ela não fez mais ruídos. 

Sam: Você entende que sairá daqui somente após a exaustão, não?

Cait: Sim, senhor. (ele foi em direção ao móvel onde pegou a venda vermelha, caminhou novamente até Cait e lhe vendou.) Hoje você vai sentir somente. (ela estremeceu. Ele só a vendava quando ela havia feito algo "errado" durante o dia.)

Sam bateu mais duas vezes com o chicote na região mais íntima de Caitriona. A fazendo choramingar. Afastou-se novamente dela e pegou um consolo, pegou uma das camisinhas que estavam sobre o criado mudo, a abriu e colocou no mesmo. Rasgou a linha lateral da calcinha que ela usava e sem aviso a penetrou com o consolo preto. Ela deu um berro. Movimentou-o rapidamente enquanto observava as reações. Respiração agitada, perna tremendo, gemidos que ela tentava conter saindo de maneira involuntária. Os mamilos ficando duros por baixo do sutiã. Era um exercício de submissão para Cait e um de auto controle para Sam. Afinal, ele precisava se segurar para terminar a sessão e então fazer amor com sua mulher. Continuou com movimentos rápidos. Sem dó. Caitriona sentiu sua perna ficar bamba. Estar de salto nesta situação era ainda mais difícil. Ela nunca sabia o que viria a seguir. Ele era um dom surpreendente bom. A mistura angustiante entre a dor e o prazer lhe atingindo em cheio a cada estocada. Sentia o brinquedo ir cada vez mais fundo e mais rápido. E então sentiu o dedo de Sam deslizar para seu clítoris, acariciando-o lentamente. Nesse momento a visão da morena nublou e ela sentiu seu gozo atingi-la. Sam amava vê-la gozar. Era algo que lhe dava um prazer indiscutível. Retirou o objeto de dentro de Cait, retirou a camisinha e o jogou numa espécie de caixa. Onde tudo que havia sido usado era guardado para ser limpo.

PresaOnde histórias criam vida. Descubra agora