Destino é o guia

O lugar

     Jheck entregou o lanche para um menino que esperava por ele todos os dias e sempre o mesmo horário, o menino tinha 8 anos magro com os cabelos loiros liso com os olhos verde sua pele era manchada por sujeira do dia-a-dia. Ele gostavam muito dele tratavam como fosse um membro da família, talvez um como se fosse um filho, talvez como se fosse ele mesmo.
–olá hobbe, adivinha o que eu trouxe ?
—queijo !queijo ! Você sabe que eu adoro queijos não é Jheck ?
—Como não ?lembra quando você roeu meu queijo ?por sinal era um queijo muito caro !
—hum... você ainda está zangado comigo por causa do seu queijo ?, ele estava velho Jheck por que guardava queijo velho ?por que deixou estragar ?poderia ter dado para mim antes de estragar !
—Não! acredite aquele era daquele jeito . Dando risada de Hobbe colocou ele em seu colo olhando para e pensou — como é tão bom
Ser inocente !
—Eu não entendo ,por que tão caro se era tão ruim
—Eu também não sei Hobbe ,talvez deve ser para os ladroenzinhos de queijo se arrepender de ter pegado . Fazendo cócegas  .
—Para !Para ! Eu prometi nunca mais fazer isso . Morrendo de rir O menino ficou sem forças de tanto rir e derrubou seu Queijo derretido no chão .
—Aaaah! Estava tão gostoso  . Com a cara triste olhou para Jheck .
Jheck tirou uma nota do bolso e deu para o menino .
—Desculpa, olha compra tudo de queijo pra você e vê se toma um banho você está com cheirinho de queijo caro.
     O garoto deu um sorrisão balançando a cabeça fazendo o sinal positivo e saio saltitando, ele não tirava os olhos dele até ele atravessar a rua e virar a esquina Jheck entrará na casa de Hobbe observando como estava tudo bagunçado e sujo poeira para tudo lado, roupa suja espalhada, louças amontoadas cheiro de gordura impregnada nas parede, a única cortina que tampava a entrada do sol tinha uns furo que o sol ultrapassava e refletia no espelho manchado da cozinha, ao caminhar na direção do quarto estava mãe do garoto sentada de Costa na beirada da cama se tremendo.
—você está bem Veronica ?
—sa-i-a daquiiiiii!
Ao se aproximar dela sentia um calafrio no seu corpo que se sentiu enjoado.
—o que está havendo com você ? . Ele tocou no ombro de Veronica e virou se deparou com ela injetando droga na veia ela cai no chão com os olhos virado e sua boca espumando toda roxa ,Jheck desesperado vira a cabeça dela de lado, revirou os bolsos do seu terno e não achava o celular.
—merda! cade esse maldito celular . Colocou o seu terno debaixo da cabeça dela, ele sai correndo por onde andou olhando para os lados a procurar do celular foi até a entrada onde estava com o Hobbe e viu o celular no chão.
–devo ter deixado cair quando fui dar o dinheiro para Ho...
Ele olhou para frente e via sorriso do Hobbe contente comendo o queijo esperando a sinal do trânsito parar, Hobbe estava acenando para Jheck ,aquele momento ele não conseguia mais se mexer o desespero fez que o corpo dele tivesse um choque qual decisão que deveria tomar se pegava o menino e sai correndo para um lugar mais longe possível e que deixasse ele acolhido e protegido para não ver a própria mãe drogada se matando aquilo era de mais para o garoto que já teve a infância destruída pelo seu pai que Hobbe era molestado quando tinha 3 anos de idade seu pai foi morto pelo os traficante quando sua mãe resolveu contar para o dono da boca da onde  ela morava.
Desde então sua mãe não conseguia mais sustentar a casa e nem o filho, passou a vender drogas vendeu a casa grande e comprou uma casa do lado mais pobre da cidade ao ver se afundando ela começou a usar drogas ficou viciada fora muitas vezes para casa de reabilitação mas já era tarde Veronica tinha se afundada de vez sua alma já estava perdida seu corpo já não era mas dela e sim das drogas.
     Jheck pegou o celular no chão e entrou correndo fechou a porta da frente, e entrou no quarto ligando para a emergência .ela já não respirava mais não se mexia mais não tinha um Sinal de vida.
—Veronikaaaaaa!!! -gritou .chorando caiu no chão debruçado no corpo já sem vida .
O garoto ouviu o grito  correu até a porta e estava fechado ouviu o barulho da sirene de longe da ambulância, quanto ele mais gritava pela mãe mais a sirene era ensurdecedora, o garoto estava desesperado segurando forte o queijo na mão escorrendo pelos seus dedos ele deu a volta pela a casa e pulou a janela entrou no quarto de sua mãe e viu Jheck segurando sua mãe, o queijo caiu no chão e ficou olhando para o rosto roxo da sua mãe.
—o que está acontecendo  com a minha mamãe ??? . Ele foi indo a direção do corpo dela, ele rapidamente levantou-se e ficou na frente da do corpo e foi na direção do Hobbe.
—vem comigo ,vou te levar para minha casa .
—não quero!eu quero ficar com a minha mãe, me larga me largaaaaa.
Jheck abraçou ele bem forte para que ele se sentisse mais seguro ,abriu a porta e deu de cara com a polícia ele disse onde estava o corpo e saiu pra fora avistou um balanço  velho no quintal e se aproximou e sentou, os dois ficaram em silêncio até que o corpo de Veronika foi carregado por dois homens gordo. Ele abraçou o hobbe mas forte virando de lado para que ele não visse, mas era tarde ele era muito inteligente para alguém esconder algo dele .
—Jheck?
—oi ?
—é a minha mãe ali dentro não é?
Com um no na garganta ele respirou fundo para segurar as lágrimas.
Hobbe olhando fixamente para o saco preto —então é Ne ? A minha mãe ?
—Ho-bbe ... Hobbe sua mãe não está mais ali, sua mãe agora mora no céu junto com o Rafaehl.
Uma policial mulher veio na direção onde ele estava,e sentou em outro balanço que estava do lado deles .
—Quem é o responsável pela a criança ?
Ele olhou para os lados viu que não tinha ninguém, tentou se lembrar se algum dia Hobbe ja falou pra ele de alguém que ele gostava mas, Hobbe não tinha mais ninguém, ninguém além dele.
—sou eu !Jheck park Prazer !
— o sr é o que da criança ?
—eu ?é ... eu sou o padrasto dela !
—ok, o Sr poderia me acompanhar?
—Claro !  fique aqui já venho tá bem ? Vai fica tudo bem !ok ?
Ele balançou a cabeça sem dizer uma palavra sem expressar nenhuma expressão facial. Enquanto jheck conversava com os policiais ,Hobbe foi até o carro onde o corpo da sua mãe estava quando ele ficou de frente para o corpo ouvia os cara gordo conversando entre si. — mais uma drogada para saco !
—nãaaaaao ! Vocês não sabem de nada !!!
Bateu a porta de trás do carro onde o corpo da sua mãe se encontrava, ele saiu correndo .
— Hobbeee !!! Volta aqui !!!  -gritou Jheck ,Saindo  correndo atrás dele .
Ele estava correndo tanto que não estava olhando para os lado até que esbarrou em uma moça e caiu.
–calma! Assim você vai se machucar .
Ela abaixou no chão para ajudar o menino e via que ele não parava de chorar via que sua expressão não era choro por causa ele caiu.
— oi ? Você está bem? Por que está chorando ?
Uma voz de fundo familiar chamando pelo o nome do menino fez que ela olha-se lentamente para cima e com a luz do sol não enxergava quem era o dono aquela voz familiar, pegou o menino no colo, parecia ser pesado para ela mas tão preocupada com a criança que segurou com tanta força e se afastou do rapaz .
– O que você quer com ele ?por que ele está chorando ?por que você está correndo atrás dele?
Ele sem fôlego por esta correndo colocou a mão nos joelho para recuperar o fôlego assim que se ajeitou a posição olhou para os olhos de Anne se encantando mais uma vez , não sabia a sensação que estava sentindo coração estava disparado, não sabia se era de cansaço ou por esta tão próximo dela .
—a mãe dele acabou de falecer !
Anne se sentiu mal ao ouvir aquilo parecia que ela estava vivendo a dor de quando perdeu a sua mãe, fechou os olhos por um segundo e em sua cabeça veio a voz da sua mãe se desculpando por ter deixado ela tão nova e sem saber o motivo.
—Ei ? Você está bem ? Parece pálida ,pode me dar ele você não parece está bem.
Ele pegou o Hobbe no colo para que Anne pôde-se se encostar um pouco.
— eu estou bem !
—o que ouve Hobbe ? Eu disse pra você me esperar .
—disseram que minha mãe só foi mais uma .
—não !. Disseram juntos
Anne olhou para Jheck para que ele continuasse
—você quer ir embora ?
—sim ,eu quero !
—posso acompanhar se você quiser ?
Ele queria tudo com ela , mas tinha uma pessoa que precisava muito dele .
—acho que não a necessidade .
—eu faço questão !tem um lugar que eu costumo ir quando me sinto sozinha acho que ele precisa desse lugar . Colou a mão sobre as costa do Hobbe .
—tudo bem Hobbe ?o que você acha ?devemos deixar essa estranha nos acompanhar .
—por min tudo bem jheck.
—Ei !eu não sou uma estranha , você frequenta meu café ! Bom se quiserem podemos ir no meu carro é um pouco longe mas vai valer a pena.

—aqui estamos !
Quando jheck olhou para o lugar se sentiu que estava no céu .
—uau, eue vista linda ! Como eu nunca soube desse lugar ?
—poucas pessoas conhece, esse lugar foi descoberto pela minha mãe ela me levava quando era pequena, ela era aventureira adorava fazer trilhas até que achou esse céu na terra .
Eles olharam para o banco de trás e Hobbe estava dormindo profundamente, estava muito cansado que mesmo com o balanço do carro ,ele dormia profundamente,quando eles desceram jheck não parava de admirar nunca viu uma vista tão linda .
—isso é incrível ,pera aí ? Isso é uma piscina natural ?
—sim ,e aquecida !
Havia uma piscina natural aquecida em forma de uma maçã tinha até o talo da maçã em água, à vista para o por do sol era incrível, quando ele se aproximou do penhasco avistou uma prainha de água transparente ,a areia era branquinha, e umas pedras no meio do mar ele respirou fundo sentindo o cheiro de natureza e olhando para o por do sol sentiu uma leve brisa de um ventinho em seu rosto, poderia ficar ali até que aquela brisa levasse suas dores levasse todos os seus problemas, e olhou para Anne e ela estava de olhos fechados também sentindo aquela sensação de paz, com os cabelos voando encostando nos seus lábios, ele começou se aproximar dela bem devagarinho olhando fixamente para ela.
— Podemos sentar aqui um pouco até o sol se pôr! . Ela se sentou sem percebe que ele estava tão próximo de beija-la.
— ah é é é é,claro! . Gaguejou
— está vendo aquela pedra ali no meio do mar?
— qual a maior ou a menor?
—a maior! Ela representa a minha mãe e a menor sou eu, ela dizia — filha não passe da gente!
Olhando para a pedra ele poderia imaginar ela e sua mãe juntas se divertindo nesse paraíso, ela se encolheu esfregando as mãos nos braços, ele colocou seu blaser sobre os sobros dela encostando seus dedos na sua pele macia ele senti-o um frio na barriga como se fosse adolescente.
—isso vai te esquentar um pouco!
— obrigada! O que aconteceu com a mãe dele ? Cotado ! Não é fácil perde a mãe tão novo.
—overdose!
—a sim, e ele tem pai?
—morto também, mas ele não sente falta do pai dele não, era muito novo quando ele faleceu. Ele não sentia confortável falar da vida do hobbe para ela! Tentou muda de assunto...
—acho que está ficando escuro melhor irmos embora não acha?
—claro, a estrada é um pouco perigosa, e esse caminho tem muitos galhos pode furar o pneu.
No meio da estrada havia silêncio, um silêncio que em duas cabeças tinhas muitas perguntas.
— aqui estamos, você têm certeza que vai ficar bem jheck ?