Um demônio amigo.

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Balam na Multimídia.

Olá, me chamo Blazh, sim, é um nome muito estranho, significa Abençoado, porém minha vida não é lá tão abençoada assim. Primeiro que eu nasci na virada do milênio, exatamente às 00:00, e infelizmente minha mãe morreu neste mesmo dia, meu pai não gosta de falar disso, só diz que não é pra eu falar para ninguém que eu nasci na virada do milênio. Meu pai escolheu o nome Blazh pois meu bisavô também se chamava Blazh, ele era um Diácono da religião católica, e isso quer dizer que minha família é muito " cristã ", porém eu não sou assim, nem eu, nem minha prima, ela nasceu com 9 meses de diferença de mim, mas isso não vem ao caso. Eu estou tentando seguir meu sonho, que é tocar na nova "Orquestra Filarmónica de Berlim", que vai ser apresentada em julho deste mesmo ano de 2018. Eu toco flauta transversal, que pra mim é um dos instrumentos mais elegantes, e que recebe muito bem na orquestra. Eu estudo musica em Nova Iorque, mais especificamente na The Juilliard Universit, a melhor Universidade de música do mundo. Então, eu estava saindo da minha escola quando a aula já tinha acabado, eu voltava sozinho para casa, por que ninguém gostava de voltar comigo simplesmente, porque todos na escola me chamam de " escória ", só porque minha família é pobre, e antes que você pergunte como eu vim parar nos Estados Unidos, eu vou explicar. Depois que meu pai superou a morte da minha mãe, ele achou outra mulher (que é a mulher mais irritante da terra) e eu não aguentava ver ele com aquela mulher que só usa ele, então conversei com ele, porém ele disse que eu teria que aceitar ela,
se não eu que teria que ir embora, e foi isso que eu fiz, na mesma noite peguei minhas coisa e o dinheiro que eu ganhei tocando em um bar de Jazz que eu trabalhava, e vim para os Estados Unidos, só que eu não tinha lugar para ficar, então descidi fazer a prova para bolsa da Universidade de música, e tirei 100%, porque eu gostava de estudar, e eles dão moradia, então era só eu viver aqui. No entanto, na primeira semana de aula eu comecei a fazer amizades, que no final falaram todas as merdas que aconteceram comigo, e depois todo mundo começou a zoar comigo, até os nerds que só sabem tocar TRIÂNGULO, a droga de um triângulo. Então, voltando a história. Estava voltando sozinho para meu quarto, que não fica no mesmo prédio onde acontecem as aulas, quando observei que tinha uma criança entrando na " casa assombrada ", que ficava do lado dos predios da universidade, que na verdade era só uma casa abandonada, porém fui ver o que ela fazia lá. Quando entrei na casa fui procurar a menina, a casa era toda de madeira, as janelas estavam meio verdes de tanta sujeira, e não tinha nenhum móvel, nem se quer um banco, subi as escadas com muito medo, cada passo que dava era um ruído diferente, no fim das contas procurei por toda a casa, mas não tinha nenhuma criança, acho que só não tinha dormido bem essa noite, então achei melhor voltar para o quarto, quando estava descendo as escadas um degrau desabou, mostrando que tinha uma caixa com escritas estranhas. peguei a caixa, estava tão suja quanto a casa, mas ao mesmo tempo era muito brilhante, mesmo sabendo que essas coisas só acontecem em filmes de terror, fiquei com uma vontade imensa de abri-la, comecei a destravar a caixa que não tem um tipo qualquer de fechadura, começo a abrir a caixa, e cada vez mais a minha curiosidade aumentava, quando olho para dentro da caixa me deparo com uma coisa magnífica, uma flauta transversal preta, com detalhes em vermelho, e escrituras por toda a volta. pego a flauta e saio correndo daquele lugar de dar arrepios, principalmente a noite. Chego em casa, morrendo de vontade de tocar naquela flauta, pego-a e começo a sentir uma felicidade, que nunca avia sentido, como se eu tivesse vendo minha mãe, fecho meus olhos e começo a tocar "Bizet" do Emmanuel Pahud, e no momento que eu começo a tocar, sinto como se tivesse tocando onde ninguém jamais tocou, sinto como se meus dedos viajassem pela flauta, e quando abri os olhos, a flauta e minhas mãos estão pegando fogo, mas por algum motivo não estou sentindo pânico, como se fosse normal, e paro de tocar, quando olho para trás de mim vejo um ser horrendo, que não consigo identificar, mas por algum motivo sei seu nome.

Blazh- Balam. falo seu nome acenando a cabeça, por algum motivo que eu não sei, como se estivesse cumprimentando-o.

Balam- Meu senhor, finalmente retornaste. Ele diz ficando de joelhos e abaixando sua cabeça.

Blazh- com licença, pode me dizer o que está acontecendo? disse com medo.

Balam- O senhor não sabes?

Blazh- Uuun não.

Balam- O senhor junto de sua legião tentaram possuir o corpo de uma mulher gravida na virada do milênio, infelizmente antes de o senhor conseguir, um padre chegou é tentou exorcizalo porém sem êxito, mas deu tempo da mulher se matar meu senhor, mas seu filho ficou vivo, no caso o seu corpo no momento.

Blazh- Em primeiro lugar, eu não sou seu senhor, só sou um estudante que achou uma flauta estranha e não sabe quem é você, e em segundo meu nome é Blazh, mas pode me chamar do que quiser, não ligo.

Balam- mas, não estou entendendo, como que isso foi acontecer? era para ele estar aqui.

Blazh- Balam, quem era para estar aqui?

Balam- Lucifer.

quando olho para o espelho que estava atrás da criatura me vejo no reflexo, e eu tinha criado chifres, e meus olhos estavam vermelhos.

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⏰ Última atualização: Mar 02, 2018 ⏰

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