International Criminal Police Organization

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Perdoem os erros, ainda não tive tempo de corrigir, mas farei o mais rápido possível.
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Todos os adolescentes têm grandes sonhos. Uns querem ser artistas, outros querem fundar seu próprio negócio, outros querem viajar por todo o mundo ou país, já outros simplesmente querem seguir os passos de seus pais, o que não foi o meu caso, não era o que eu queria, mas era o sonho do meu pai, ele quis para mim o que não conseguiu para ele. Como ele não poderia entrar na Interpol por ser brasileiro, ele quis que eu entrasse. Eu nasci em New York, e agora moro em Lyon - França por conta do meu trabalho, é aqui que fica a sede da Interpol. Minha mãe sempre me apoiou em tudo, meu pai também mas não no caso do meu futuro, ele nem sequer perguntava o que eu queria fazer, eu sei que você diria que era para ter seguidos meus sonhos e blá blá blá, mas eu não queira desapontar o meu pai, então fiz o que ele queria.

Estava na casa dos meus pais, eles resolveram se mudar para Paris, também, quando consegui o emprego. 

- "Mãe já disse que não precisa se preocupar, estou nesse trabalho há anos e nunca algo de ruim me aconteceu, ser uma agente não é como as pessoas pensam, raramente tenho alguma "missão" e quando tenho, não é nada que coloque minha vida em risco, eu só fico na minha sala fazendo relatórios, bem plena." Disse tentando acalmar minha mãe, ela sempre fica preocupada com esse meu trabalho, nunca gostou dessa ideia, toda vez que venho em sua casa ela me "examina" para ver se estou machucada. 

- "Eu sei, filha, mas é que eu me preocupo, você trabalha para uma das maiores agências conhecida pelo mundo inteiro, é um trabalho perigoso. Não sei o porquê de seu pai ter escolhido essa profissão para você."

Suspirei colocando a xícara que estava em minhas mãos, em cima da mesinha de centro. É, ele não era para ter escolhido essa profissão para mim, era para EU ter escolhido o que queria fazer pelo resto de MINHA vida.

- "Será que todos os brasileiros são tão teimosos??." Indagou minha mãe de maneira divertida. Apenas meu pai que era brasileiro, minha mãe nasceu no Colorado, mas conheceu meu pai em New York.

- "Talvez, eu não sei, nunca fui ao Brasil e não conheço nenhuma outra pessoa que seja brasileira." Falei, dando de ombros.

- "Mana, Bóris ligou, parece que ele quer fazer uma reunião de última hora com alguns de seus agentes." Falou meu Irmão Guto, entrando com o celular na mão.

- "Olá, para você também, eu ainda existo sabia? Você deveria dar mais valor a sua mãe, Sr. Augusto." Revirei os olhos divertidamente com o drama de minha mãe.

- "Desculpa, mãe, é que parece que a reunião é importante." Guto disse, indo em sua direção e depositando um beijo em sua cabeça.

- "Te desculpo só porque você está fofinho, já te disse que você fica um gato, de terno??." Guto revirou os olhos.

- "Então Sammy, vamos??." 

- "Certo, vamos, está de carro??." Guto confirmou com a cabeça.

- "Estou, mas vamos no seu, vou deixar o meu aqui, depois eu volto para pegar." Assenti pegando minha bolsa e me levantando do sofá.

Fui até minha mãe e lhe dei um beijo me despendido, Guto fez o mesmo. Saímos da casa de nossos pais e entramos no meu carro.

- "O que o Bóris quer??." Perguntei ao meu irmão enquanto dirigia.

- "Não sei, ele não disse, só disse que era importante." 

Isso estava muito estranho, Bóris não é de marcar coisas em cima da hora se não for de extrema importância. Ele era o diretor da Interpol, ou seja, nosso chefe. Eu gostava tanto dele, era como um segundo pai para mim, nem parecia ser nosso chefe, sempre nos trata com gentileza e zoação, ele é muito humilde e eu amo isso nele.

Galaxy - You and meOnde histórias criam vida. Descubra agora