Remember Me? { Jikook } - >2 Temporada<

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Jimin estava desesperado, andando de um lado para o outro naquele corredor, preocupado com Hae e a bebezinha que acabou por nascer prematura.

— Jimin. — o parei segurando seus ombros. — para que assim está me deixando nervoso também.

— Foi mal, amor. Mas é que eu fiz o parto da menina dela, e o pior é que eu não tive meios de higieniza-lá e nada do tipo. — apoiou sua cabeça em meu peito. — tenho medo de acontecer alguma coisa com qualquer uma delas.

— Não vai acontecer nada, os médicos chegaram logo em seguida. — passei a mão em sua bochecha e dei um beijo na testa dele. — relaxa, amor.

Ele assentiu e me abraçou com mais força, escondendo seu rosto em meu peito.

— Jimin. — ouvimos a voz de Namjoon, fazendo ele se desgrudar de mim e olhar para o seu irmão. — ótimas notícias, tanto Hae quanto a menina estão bem, a bebezinha só vai ter que passar uma semana na incubadora já que o pulmão está terminando de ser formado e pronto.

— Sério? — Jimin indagou, recebendo uma afirmação com a cabeça. — que bom, Namjoon! — abraçou seu irmão. — essa é a melhor notícia que  você deu para mim esse dia todo.

— Com certeza. — sussurrou. — agora Hae está dormindo, mas daqui a pouco você pode vê-la.

— Tudo bem. — voltou até mim e me abraçou novamente. — Namjoon, eu vou para casa tomar um banho e ver meus bebês, daqui a pouco eu volto para ver a Hae e a pequena.

— Tudo bem. — sorriu, voltando para o seu escritório.

Eu e Jimin saímos do hospital e fomos até o carro, um pouco mais aliviados com as notícias que estamos recebendo.

Eu dirigia com mais tranquilidade por ter meu pequeno ao meu lado e Dak-ho atrás das grades, tenho certeza que ele vai ficar o resto de seus anos atrás daquelas grades.

Estacionei meu carro e, tanto eu quanto Jimin, saímos de lá. Coloquei a mão por volta da cintura do mesmo e fiz ele parar de andar, o mesmo me olhou sem entender, mas eu simplesmente preciso dizer isso.

— Hoje foi o dia que eu achei que iria te perder. — comecei sem jeito. — eu pensei que... Bem, que eu nunca mais iria te ver pois eu sei de tudo o que aquele canalha e capaz, mas ainda bem que tivemos a Hae no nosso lado o tempo todo. — olhei para os seus olhos e levei minha mão até a sua bochecha. — Jimin, o que eu estou tentando dizer é algo que talvez eu já até senti por alguém, mas você será o primeiro do qual eu falarei isso sem me arrepender de nada.

— E o que é? Que me ama? — me deu um selinho nos lábios, dando uma pequena mordida no final.

— Não só isso, você é o amor da minha vida! Você e nossos bebês. — ele me olhou com seus olhos brilhando e seus lábios tremendo. — eu tenho certeza que nunca disse isso a ninguém, e nem mesmo para você... Mas, sabe... Isso foi até agora.

Ele enroscou seus braços em volta do meu pescoço e beijou a minha bochecha, dava para perceber que Jimin ficou muito feliz com a declaração.

— Te amo muito, Jungkook! — se separou de mim um pouquinho para me dá um beijo na bochecha. — eu também estava com medo, achava que iria te perder mas... Não, eu estou aqui com você e nós ficaremos assim para sempre se depender de mim. — disse sorridente, voltando a me dá um selinho. — você também é o amor da minha vida, tanto você quanto nossos filhos e futuros filhos, pois adotaremos mais um.

— Quantos você quiser. — depositei mais um selinho. — te amo!

— Também te amo! — sussurrou, beijando meus lábios com profundidade e dando algumas mordidas entre o beijo.

Nos separamos ao poucos e com as testas coladas uma na outra, foi por pouco tempo até entrarmos na casa para finalmente ver nossos filhos e deixar Yoongi e Junghyun livres.

Assim que adentramos a casa, encontramos os dois dormindo no sofá com os bebês em seus devidos carrinhos, dormindo também.

Chamei o nome dos dois e os mesmos  nem se mexeram, eu e o Jimin trocamos olhares e fomos até os pequenos. Os pegando no colo e indo para o quarto colocá-los no berço.

Chegando o quarto, colocamos os nossos bebês com calma no berço e não demoramos para sair do quarto, indo para o nosso.

— O que fazemos com os dois lá em baixo? — perguntou, se sentando na cama e evidentemente cansado.

— Que tal tomarmos um banho e depois e depois acordá-lo. — me sentei ao seu lado, depositando um beijo em sua bochecha. — nós, e principalmente você, merecemos um belo de um banho.

— Verdade, eu estou com cheiro daquela casa que eu fiquei preso. — deu uma risada nasal, passando a mão em minha bochecha. — ainda bem que ele não fez nada comigo.

— Foi muito pelo contrario, você que fez. — ri, grudando as nossas testas. — você fez ele ficar sem equilíbrio quando lhe deu aquele soco.

— Bem feito, quem mandou mexer com meus filhos. — fez um bico raivoso. — é graças a ele que nosso pequeno é deficiente visual.

— Foi ele que te empurrou da escada, né? — ele assentiu. — como foi? — perguntei, eu até agora não sei a história completa.

— Eu tinha ido para aquela consulta de rotina dos bebês depois que eu fui para o aeroporto te deixar lá. — começou, parecendo se concentrar bem em suas lembranças. — eu vi ele com uma enfermeira, agradecendo por ter falsificado os exames de DNA, eu acabei brigando com ele, ele me seguiu e acabou me empurrando da escada. — terminou com um olhar cabisbaixo. — vou denunciá-lo por tudo isso.

— Sim, temos que fazê-lo ficar o máximo de tempo possível naquela prisão, aliás, ele fez mal a mim, a você e principalmente a Hae.

— Concordo. — assentiu com a cabeça, se levantando da cama e me puxando para me levantar também. — bem, mudando de assunto... vamos tomar nosso banho? Temos que ver a Hae ainda.

— Claro, vamos logo.

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