Capítulo 2 - A decisão.

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Kristal no dia seguinte acordou com um mau pressentimento, ela deveria se preocupar mesmo, já que seus pais desejavam manda-la para longe, ainda mais para uma escola que ela mal conhecia. Depois de escovar os dentes e pentear as madeixas, ela desceu as escadas da sala para buscar um copo de leite na cozinha e sua mãe estava lá, ironicamente tomando uma xicara de café preto, igualzinho ao seu humor!

Após se alimentarem, as duas se retiraram e foram para a sala assistir alguns jornais juntas, sentaram no sofá e começaram a bater um papinho de mãe e filha, Kristal odiava conversar com sua mãe porque ela curiosamente só perguntava de macho, e cá para nós, Kristal era caidinha por uma xoxotinha! (RISOS).

Depois de alguns minutos o pai de Kristal, Mario, se aproximou das duas e disse que precisava conversar com elas, na conversa o seguinte tema, (sua mudança para Pure Girls), seu pai começou dizendo:

- Bom dia, esquisitinha do papai.

Kristal prontamente respondeu ignorantemente dessa forma:

- Bom dia, papaizinho! (Com um pensamento assim, "Bom dia, filho da puta")

Assim começaram a dialogar, e no meio do diálogo o pai de Kristal comentou que ela iria para uma escola, em uma cidade diferente onde tudo era diferente, não só as pessoas para onde ela iria, mas até a própria vida de Kristal se tornaria diferente. Kristal respondeu ao pai:

- Tudo bem, desde que eu esteja longe dessa cidadezinha pacata!

Realmente ela já estava cansada e desejava com sua alma, ir para outro lugar onde ela pudesse fazer coisas diferentes.

Arrumaram-se as malas, Kristal entrou no carro com uma cara de buceta azeda, que até os pais dela ficaram constrangidos e quietos durante toda a viagem, mas no fundo ela estava parcialmente alegre com a mudança.

Chegando ao destino, Kristal começou a perceber o quanto ela iria ser mais torturada do que já era, mas espera um pouco, ela estava longe de casa e para ela tudo era melhor do que retornar para aquele lugar, pois bem, estacionaram o carro em frente a escola "Pure Girls", desceram e quem os recebe? A diretora, uma mulher totalmente estupida, mas, extremamente safadona. (RISOS).

Kristal pensou no mesmo instante em que viu a diretora, "Puta que me pariu, era só o que me faltava". Depois de cumprimentar os pais dela, a diretora caminhou até Kristal e disse:

- Bem vinda, aqui você será muito bem tratada.

Prontamente ela respondeu educadamente:

- Não me importo desde que eu possa defecar em paz, isso já me basta!

A diretora arregalou os olhos e olhou para os pais de Kristal com uma feição de desgosto, mas continuou seguindo com o protocolo de boas vindas. Caminharam para dentro da escola e lá, Kristal conheceu as garotas inclusive, sua coleguinha de quarto Alanne, uma garota totalmente lésbica, mas com um jeitinho de patricinha enjoativo.

Kristal custava acreditar naquilo que via, mas por dentro estava a pular de alegria, já que, ela adorava uma "xoxotinha", porém ninguém sabia disso e você também não vai contar né?

Os pais de Kristal deram a ela uma quantia alta em dinheiro, mas, deixou a diretora safadona encarregada de administrar seu dinheiro, Kristal concordou, despediu-se de seus pais, esperou eles saírem e foi para o quarto dormir um pouco e ouvir sua banda favorita. Alanne se aproximou, puxou assunto e logo as duas já começaram a se entender, mas Kristal ainda não se sentia confiante em contar para Alanne que ela curtia uma tabaca. Alanne não tinha certeza, mas desconfiava do óbvio, calmamente, continuou conversando com Kristal até que chegasse a hora do banho.

Tramando em sua mente, Alanne decidiu atacar Kristal no banheiro quando o sabão escorregasse, (RISOS), será que Kristal ia levar umas dedadas?

Ao irem para o banheiro, Kristal timidamente retirou sua roupa, Alanne mordeu os lábios como se visse em sua frente uma coxinha de frango, logo foi para o Box onde ficava o chuveiro e para sua alegria, eram compartilhados em dupla, logicamente para economizar água.

Kristal um pouco tímida e nervosa se tremia toda, mas, Alanne parecia querer que ela se sentisse assim, então pediu para que ela esfregasse suas costas, Kristal hesitou, mas, fez o que Alanne pediu. Depois de esfregar as costas de Alanne, Kristal contou para ela o que sentia, e disse que queria beijá-la. Acontece que Alanne a grudou no mesmo momento, e enquanto elas se pagavam, a diretora da escola percebeu a demora das duas no banheiro então, decidiu conferir o que estava acontecendo.

Caminhando capa o banheiro, a diretora mal sabia o que ela presenciaria, abriu a porta e viu as duas num risca faca de deixar qualquer um de queixo caído.

O que será que a diretora vai fazer com elas? Confira no próximo capítulo. 

GIRLS ALWAYS CRYWhere stories live. Discover now