trouble | pjm + jjk

fifth:

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Seul, 2018.
Jimin presente.

Talvez Jimin nunca conseguiria explicar a sensação que era ter Jungkook, nunca conseguiria explicar quão maravilhoso era sentir as mãos do moreno em seu corpo... Claro que eles nunca chegaram ao sexo verdadeiro, mas eles haviam feito outras coisas, eles ainda eram homens na flor da idade que precisavam se aliviar. Mas talvez, ele não fosse o suficiente para o maior, talvez ele não tivesse o que era necessário para manter Jungkook consigo e Deus, como ele queria manter aquele garoto... Como ele queria enche-lo de beijos e falar o quanto o amava sem medo de receber uma represália, queria o amar de forma certa e sentir que era recíproco; mas infelizmente, isso nunca aconteceria entre Jimin e Jungkook.

Jungkook era um espírito livre, agressivo, com ideais que não eram certos, com uma vida aberta onde todos poderiam entrar; todos menos Park Jimin. O mais novo era errado, cheio de falhas, com as mãos atadas, mas soltas para machucar Jimin, com um coração pesado que nunca soube amar, uma mente perturbada e sem respostas sobre como a vida realmente funcionava. 

E Jimin estava pensando tanto sobre a conversa que teve com o moreno. Pensando se deveria perdoa-lo, se deveria o aceitar de volta, se deveria dar mais uma chance. O menor realmente amava Jungkook e o medo de perdê-lo era gigante, esmagador, sufocante e talvez, ele não saberia como lidar com isso.

O de cabelos pretos ainda se lembrava de quando se encontrava com o mais novo em alguma boate durante as férias, esse com alguém em seus braços e um sorriso bonito nos lábios e seus olhos se encontravam com os de Jimin e ele sorria safado e mandava um beijo no ar. Mais tarde quando Jungkook estava sozinho e sem sua companhia da noite, ele ia ao encontro de Jimin o abraçando, dando carinho nos cabelos e passando os lábios por seu pescoço.

— Cansou? — Era o que Jimin perguntava toda vez que o maior se aproximava de si.

Jungkook ria sacana, grudava seus lábios no do mais velho de forma doce e o apertava em seus braços antes de responder.

— Você ainda é o meu favorito, hyung.

E Jimin se derretia todas as vezes, se derretia ao ponto de esfregar a bochecha vermelha de vergonha no peito do menor e sorrir manhoso.

Jungkook amava.

Amava ver o menor submisso a ele dessa forma mesmo não tendo nenhum compromisso com o mesmo e não tendo nenhuma obrigação. Jungkook gostava do corpo de Jimin, gostava de o apertar entre seus braços e o ouvir gemer baixinho, gostava de o colocar em seu colo e sentir como ele se esfregava em suas coxas, mas Jungkook nunca conseguiu o famoso ato sexual. E Jimin pensava nisso, pensava em como queria se entregar completamente ao mais novo, em como queria o ter sobre si ou sob si sem roupas para os atrapalhar, em como queria o colocar entre os lábios e sentir seu gosto, sentir seus corpos juntos e escutar o gemido do moreno rente ao seu ouvido... Como Jimin queria, mas ao mesmo tempo tinha medo; medo de se entregar e ser usado, medo de se colocar de uma forma tão frágil perante a Jungkook e ser machucado, de não ser correspondido da forma que queria, mas talvez ele devesse tentar.

Certo?

E com esse pensamento saiu de sua casa apressado, com o coração na mão e uma pitada de excitação em seu ventre. Dirigiu até o apartamento de Jungkook esse que era divido com Yugyeom e bateu na porta, com as mãozinhas suadas e as bochechas vermelhas por pensar o que poderia acontecer ali dentro, esperou alguns segundos até ouvir a chave e Jungkook aparecer com os cabelos bagunçados, os olhos quase se fechando e uma calça de moletom e blusa no corpo.