18 | Você é muito gostoso, Kihyun

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nada a declarar

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Meu coração congelou. Tudo o que eu consegui fazer foi me afastar de Changkyun e o olhar por breves segundos antes de o beijar de forma desesperada.
As mãos de Changkyun tocaram minha cintura e eu estremeci: era como se Changkyun me tocasse pela primeira vez.

— Chang... — o chamei em meio ao ofego e ele molhou os lábios antes de me olhar nos olhos — ...eu quero.

Ele sorriu e puxou-me pela nuca para outro beijo afoito e quente.

— Sabe o que seria legal? — ele perguntou de uma forma safada — entrarmos na água.

O olhei e sorri. Toquei a barra de minha blusa e tratei de a tirar enquanto Changkyun me olhava atentamente. Assim que o tecido colidiu no chão, Changkyun espalmou suas mãos em minhas costas, trazendo meu abdômen para perto de seu rosto. Logo agarrei seus fios e ele depositou alguns beijos seguidos de chupões por todo meu tronco, até que retirasse sua blusa e me puxasse para seu colo.
Ri entre o beijo enquanto ele caminhava até a borda do lago, que era banhado pela luz da noite. Changkyun me pôs de volta na grama e antes de dizer qualquer coisa, retirou meus fios dos meus olhos e sorriu.
Deu-me um selinho demorado e afastou-se para terminar de se despir. Eu acabei cobrindo o rosto e ouvi aquela risada grave.

— Vamos, Kihyun — Changkyun sussurrou ao puxar o cós de minha calça para colar nossos corpos — quero te ver nu — ele mordeu o inferior e tocou minha bochecha — você fica uma gracinha quando está corado.

Entreabri os lábios para protestar, porém Changkyun me calou com sua língua: sua mão esquerda trilhou minhas costas até minha bunda enquanto que a direita desabotoava minha calça. Ele sugou meu lábio inferior e eu arfei ao pender a cabeça para trás.
Retirei a calça e a roupa íntima, me sentindo queimado pelo olhar de Changkyun.

— Você é muito gostoso, Kihyun — disse e me puxou pela mão até dentro da água.

A água não estava fria, estava bem morna, ótima para ser aproveitada naquele horário.
Changkyun me fez entrelaçar as pernas em sua cintura e tocou meu maxilar antes de me beijar outra vez: de forma lenta e deliciosa.
Sua língua se enroscava com a minha e eu adorava o calor que estava sentindo. Os estalos do beijo começaram a excitar não apenas Changkyun mas a mim também. Seu volume estava cada vez mais nítido, roçando minha entrada, me fazendo gemer entre os beijos vorazes.

— C-Chang... — murmurei seu nome e ele sorriu.

— O que foi, bebê? — perguntou de uma maneira sexy. Dispôs beijos por todo meu pescoço antes de morder um lado e sussurrar: — você quer que eu te toque? — assenti manhoso quando ele simulou uma estocada. Changkyun me desceu de seu colo e empurrou nossos corpos para próximo da borda, onde ele me encostou e tocou minhas coxas.

Mordi o lábio inferior enquanto seus dedos passeavam por minhas pernas e se aproximavam cada vez mais de meu membro. Changkyun deixou algumas lambidas em minha clavícula e chupões também. Sua canhota foi direto para minha entrada: ele penetrou dois dedos de uma vez, me fazendo gemer alto.

— Ch-Changgie... — gemi manhoso enquanto seus dedos se contorciam e me alargavam.

— O que você quer, Kihyunnie? — sussurrou e mordeu o lóbulo de minha orelha.

Seus dedos se aprofundaram ainda mais e eu apoiei as mãos em seus ombros, encravando minhas unhas em sua carne em seguida.

— T-Termine o que c-começou... — disse com dificuldade e Changkyun afastou um dedo do outro para depois os contorcer e inserir um terceiro. Os movimentos de subida e descida eram extremamente lentos, apenas para me ver ser torturado — ... Changgie... — sussurrei e ouvi sua risada assim que fechei os olhos. Ele começou a meter mais forte e eu comecei a acompanhar seus movimentos com o quadril.

A água colidia com meu corpo, algumas gotas de água atrapalhavam minha visão, mas ter os dedos de Changkyun dentro de mim me importava muito mais. Apertei seus ombros e o beijei enquanto ele continuava a foder minha entrada.
Cada vez mais rápido e cada vez mais fundo, até que ele não resistiu e pôs seu membro em mim. Nessa hora, eu gemi bem mais alto e ele espalmou suas mãos em minhas costas, para me puxar mais para o seu corpo e tomar ainda mais controle da situação.
Quando Changkyun tocou meu ponto de prazer, eu soltei um gemido arrastado, seguido de um chupão em seu pescoço. Mais cinco estocadas foram o suficiente para que eu gozasse e gritasse seu nome.
Changkyun me deu um selinho demorado, acariciando minha bochecha e sorriu ao me olhar.

— O quê? — indaguei, sem graça.

— Você é lindo, Kihyun — sussurrou e beijou o topo de minha testa.

Nós ficamos em silêncio nos entreolhando por longos minutos, até que eu contorci os lábios e suspirei.

— Eu gosto de você, Chang — falei e ele riu baixinho.

— Eu sei — e me deu outro selar breve — eu também gosto de você, Kihyunnie.

Fiz uma careta com o apelido e Changkyun gargalhou: uma risada grave tão contagiante que eu acabei por rir junto.
E eu estava feliz. Muito feliz.
Afinal, agora eu poderia mostrar que gosto de Changkyun.
E posso mostrar que ele é meu.

KIHYUN, THE VIRGIN 「 Changki 」Onde histórias criam vida. Descubra agora