SOLVANG

O dia em que tudo começou

   29 de Setembro, para alguns apenas um dia normal, era o que os moradores pensavam com suas vidas hipócritas e nostálgicas. Mas eu sabia que não era isso, eu sempre soube que existia muito mais que isso! Existe segredos que muitos desconhecem até sobre mim, aliais eu sou uma bruxa!

  9:40 da manhã marcava o relógio, estava tomando meu café como de costume no rocks, era meu lugar preferido desde criança, meus pais sempre me traziam aqui antes de morrerem num terrível acidente de carro, dizem que foi um acidente, eu me recuso em acreditar nesse absurdo. Vivo com minha tia Cristine e o marido dela o Adam e suas filhas Molly e Emelly. Para mim é a pior coisa que poderia me acontecer até pelo fato de não ser bem vinda, só me deixam ficar porque sou a sucessora do clã. Olho pela janela e percebo que tem uma grande movimentação, ignoro até eu ouvir alguém gritar " MALDITOS CLARKES", e então saio correndo para ver o que está acontecendo e vejo a Aurora sem os olhos e com a boca costurada e na testa dela tinha escrito CLARKES, quando me deparo todos estão em cima de mim, gritando me acusando e acabo entrando em choque, que não conseguia me mexer, pois do lado dela tinha uma rosa igual ao acidente dos meus pais aquela rosa, existia uma associação naquilo a pessoa que fez isso matou meus pais também, eu não estava errada algo aconteceu naquele manhã que mudou tudo. Der repente a senhora Josy se mete na confusão e começa a gritar!

- Parem de acusar essa menina, da mesma forma ela perdeu os pais dela, estamos todos perplexos ela também! Ela não tem culpa do que esta acontecendo, vocês sabem disso! Fora daqui seus abutres. Diz a senhora Josy me defendendo e me empurrando para fora dali. Porém o povo ainda estava totalmente revoltado gritando e falando insultos da minha família, eu ainda em choque sem saber o que fazer, sem reacção nenhuma, totalmente paralisada com meus  pensamentos me perguntando quem e porque? porque a minha família, o que fizemos para ser tão perseguidos. 

- Não da para simplesmente ficar prolongando certas coisas para sempre. Chega um momento em que o melhor a fazer é arrancar todo medo de dentro de você e buscar o que realmente aconteceu, eu irei te ajudar! Diz a senhora Josy abrindo a porta da casa dela para mim entrar, ela me olhou de um jeito tão seria e determinada algo encorajador, o que os meus pais fizeram, meu medo é descobrir e aquilo que sei sobre eles se torna desconhecido, eu não quero que meus pais sejam realmente o que dizem, outra parte de mim quer saber mais, quer realmente lutar pela dignidade da família, mas e se...

- Eu nem sei o que lhe dizer, preciso pensar por minhas ideias no lugar, espero que compreenda me desculpe e obrigado, preciso ir. Digo isso num tom assustado pegando minhas coisas e indo rapidamente pro inferno que eu chamo de casa.