P.O.V Zyan
Sentei-me em minha cadeira favorita no meu “Paraíso Particular” era assim que eu chamava o lugar para onde eu levava as meninas que eu gostava de “brincar”. Ascendi meu baseado, já tinha o copo de wyski na mão e olhei para a cama á minha frente, eu sempre era mais violento com as loiras, talvez porque elas me lembravam a minha pequena Reggie, ela que me ensinou a ser assim, tão “doentio”, eu passei a amar o som dos gritos, de dor, de sofrimento, as lagrimas de desesperos, as suplicas. Quem diria que aquele rosto doce, que aquela menina doce, fosse um monstro que amava matar, e esse lado da Reggie somente eu conhecia.
Lembrar-me de Reggie, me doía e ao mesmo tempo me irava, joguei o copode whisky na parede, fazendo o mesmo se estilhaçar. Voltei a olhar para a cama e la estava á loira, cabelo médio, seus olhos antigamente de um azul brilhante, agora não passavam de buracos vermelhos, seu rosto antigamente pálido, agora era um emaranhado de cortes profundos, seu corpo estava banhado em sangue como os lençóis de seda da cama. Ficaria com saudades dos gemidos da Milly, sim, esse era o nome da garota que jazia em minha cama, ela tinha chegado há um mês, era uma das garotas traficadas, era doce, mas rebelde, se recusava a fazer seu trabalho na boate, fazia escândalos e tentou fugir algumas vezes. Desde a primeira vez que a vi, tive vontade de violenta-la, ela me lembrava muito a Reggie fisicamente, assim o fiz.
~Flash Back on
- Senhor Zayn - falou o Andrew entrando em minha sala, o olhei e fiz um sinal para que ele prossegue-se - A garota Milly, andou causando problemas novamente tentou quebrar uma garrafa de vodka na cabeça de um de nossos clientes - Ri ironicamente, já tava na hora daquela garota ter uma lição.
-Á traga para minha sala, por favor, Andrew – falei calmamente com um sorriso malicioso e mande prepararem o porão- vi Andrew engoli em seco - diga ao cliente que ele pode escolher qualquer garota e por conta da casa, obrigada·.
Fiz algumas carreirinhas de coca, peguei um canudinho e expirei aquela maravilha que estava á minha frente, senti a ardência subir pelo meu nariz e fazer meus olhos lacrimejarem. A única coisa que queria fazer agora é ver o que Milly tem pra me dar e espero que valha a pena, alguns minutos depois ouvi vozes ao lado de fora do meu escritório ·.
-Entra garota – ouvi a voz do Andrew
- Eu não vou entrar – Ate aqui essa garota ta fazendo birra, sentei em minha cadeira e esperei “o cabaré” la fora acabar
-Entra ou eu estouro sua cabeça - ouvi o Andrew engatilhando a rama e segundo depois duas batidas na porta – Senhor, a garota como você pediu, e já ta tudo pronto – Andrew se referiu ao quartinho enquanto jogava a garota dentro do meu escritório – Obrigado Andrew, já pode se retirar – A observei, cabelos loiros, pele branca, olhos azuis, lábios finos, corpo magro, mas com seios fartos e uma bela bunda, o desejo queimou dentro de mim, a s semelhanças dela com Reggie me alucinavam e a cocaína começa a fazer efeito e liberar meus desejos mais “insanos”, peguei minha arma e pus em cima da mesa, Milly me olhava amedrontada e fascinada, afinal era gostoso.
-Vai me matar? – a voz suave dela preencheu o nosso silencio
-vamos conversar, sente –se – apontei a cadeira em frente a minha mesa – sabe Milly – passei a língua entre os lábios – você anda me trazendo muito problemas e isso não é muito legal – sentei-me em minha mesa, á alguns centímetros de seu corpo.·.
-Me tirar da minha casa com uma proposta de trabalho no exterior, só para me trazer para um bordel, para vender meu corpo e ganhar dinheiro pra você, também não foi legal – ela ia aumentando o tom da sua voz ·.