Capítulo 1

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Derick

-Volta para cama querido, não gostou da nossa noite?
-Deu pro gasto, pode se vestir que meu motorista vai te levar.
Ela ia retrucar mas fiz minha pior cara o que fez a mesma da a volta e começar a se vestir, nunca gostei de ser contrariado ou que não me obedeçam.
Meu nome é Derick Ferraz tenho 25 anos, cabelos pretos, corpo malhado pois me cuido bastante, meus olhos herdei do meu bisavô são azuis, como minhas meninas dizem SOU UM PEDAÇO DE MAL CAMINHO.
Sou um dos herdeiros de uma das família mais importantes que tem aqui no litoral, nem sempre eu fui assim de negar mulheres vem acontecendo desde que encontrei aquela maldita mulher naquela boates, como um simples beijo pode nos deixar assim? Simples não! Além de linda é louca, jamais vou esquecer sua beleza, aqueles belos olhos que me olhavam sem jeito, e aquela maldita boca que vem me tirando o sono ja faz duas semanas.
Assim que Evelyn vai embora me visto e vou até a Lux foi lá que tudo aconteceu, quem sabe tenho a sorte de encontrar ela novamente, chegando a boate ja encontro Henrico rodeado de mulheres e pelo visto bêbado.
-Você não muda, em plena quarta feira já está assim? (Falo zombando dele)
-Falou o santo né Derick, se junte connosco ou vai me dizer que ainda está atrás daquela mulher? (Fala me olhando sério )
Fico em silêncio, além de amigo de balada, essa porra é meu amigo desde que me entendo por gente sempre fomos unidos em tudo, um protege o outro sempre, sabe de todas as minhas coisas e eu as dele.
-Vou levar esse silêncio como resposta, pelo amor né Derick foi só a porra de um beijo e já faz duas semanas, esquece isso ou vai me dizer...
Ele fala fazendo um coração com a mão, se eu ficar ele vai me encher o saco o resto da noite.
-Tchau Henrico, depois conversamos.
Ele cai na gargalhada e eu dou as costas pra ir embora, mas antes de sai escuto o mesmo dizer que eu estou feito um boiola apaixonado, não é paixão é mais uma curiosidade em saber dessa mulher, ela sumiu da mesma maneira que apareceu e se a terra não a engoliu eu garanto que acho.

Thaylla

Meu nome é Thaylla tenho 20 anos e atualmente moro no Litoral de Sampa, meu cabelo é castanho até a altura dos ombros, meus olhos são castanhos claros, não sou nem magra e nem gorda tenho um corpo que se pode dizer que é bonito, desde que a mulher que me colocou no mundo me abandonou tem sido apenas meu pai e eu, vivemos bem não tenho do que reclamar, ele nunca deixou faltar amor e carinho sempre se esforçou pra me ensinar a ser alguém na vida e tudo que sou devo a ele, sou recepcionista em um dos restaurante mais conhecidos por aqui amo meu serviço e foi lá que conheci Kiara uma das filhas do dono que se tornou minha melhor amiga.
-Thaylla? (Fala chamando minha atenção para ela)
-Oi..
-A gente bem que podia voltar naquela boate né? Não tem curiosade em saber quem era aquele deus grego que você beijou? (Fala dando um sorrisinho)
Só de lembrar minhas bochechas queimam de vergonha, Kiara e eu por engano entramos em uma boate achando que era outra isso foi na semana retrasada, começamos a beber aquela bendita tequila até que eu já estava alegre demais, resumindo tudo estava demais em mim... Minha querida amiga inventou um jogo no qual ele apontaria o dedo para qualquer lugar dentro da boate e se caísse homem ou mulher eu teria que beijar, a trouxa aqui ja estava rindo atoa e topou então ela começa a rodar  seu dedo até que para e está apontando para uma roda onde só tem homens.
-Eu não vou beijar aquilo tudo de homem, ta louca! (Falo com a voz mole)
-Shiiiiiiiii jogo é jogo, beija o que tá de costas para nós.
Viro mais um copo de tequila e tomo coragem, vou com as pernas trançando até os rapazes só estando bêbada para fazer esse tipo de coisas, olho para trás e Kiara está olhando atentamente para mim.
-Vai logo Thaylla...
Respiro fundo e vou de uma vez, assim que chego próximo ao ''alvo'' todos os homens que ali estava me olham como se fosse o prato principal.
-É-é  com licença... (Falo tocando em seu braço)
-Pode falar (Fala se virando para mim)
Olho aquele homem de cima a baixo pois eu perto dele era uma anã, muito bem vestido e cheiroso, seus olhos era de um azul tão lindo quanto o mar, fico na ponta dos pés colocando minhas mãos em seu rosto, o mesmo me olha sem entender nada, conto até dez mentalmente e o beijo ali mesmo como se não houvesse ninguém além de nós dois, escuto assovios e gritos, abro meus olhos e olho para ele sem jeito e desapareço sem deixar que ele se quer faça alguma pergunta.
-Eu te mato, vamos embora! (Falo puxando Kiara pelo braço)
Sou tirada dos meus pensamentos pelos gritos estéricos de Kiara no meu ouvido.
-Ta pensando no bonitão né?
-Claro que não, tô lembrando da vergonha que você me fez passar, nunca mais eu invento de aceitar seus jogos. (Falo com o semblante sério)
-Ah é?! Você gosta que eu sei, por que não vai atrás do bonitão? (Fala sentando ao meu lado)
Nem morta eu vou atrás daquele homem, como iria chegar nele falando que só beijei ele por causa de um jogo que minha amiga inventou, nunca nessa vida.
-Não tenho interesse, agora me deixa trabalhar tchau..
-Cada dia que passa você se parece mais com uma velha, credo! (Fala e sai resmungando )
Eu mal me lembro da cara do homem imagina ir atrás dele, e outra coisa eu não teria coragem de aparecer com a cara de pau falando que era eu na noite da boate, e por agora não quero me relaciona com ninguém meus objetivos são outros além de beijar na boca ou ter uma noite de sexo e depois fingir que não conheço a pessoa, minha vida amorosa eu estou deixando o tempo me trazer alguém que valha a pena, aquilo na boate foi coisa momentânea e as chances de encontrar aquele homem novamente são bem poucas, pelo menos é o que espero...

Amor Não Se Compra (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora