Conforto

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Morto num monte de amortecedores almofadados,
E a forma do meu corpo moldado,
Naquele mundo de conforto eu morro...

Em modo de relaxamento,
Sem confusões, discussões, deveres,
Lá estou eu a viver o momento,
Coberto de almofadas, descalço e ironicamente,
Pisado e colado ao sapato do vento,
Deixando me levar por ele mesmo,
Transformo-me em cinza,
E assim vou desaparecendo...

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