Capítulo 1

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Melissa

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Melissa

Meu despertador toca, a dor que sinto por todo meu corpo me faz querer não levantar

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Meu despertador toca, a dor que sinto por todo meu corpo me faz querer não levantar. Mas eu preciso trabalhar senão, não terei dinheiro suficiente para ir embora daqui.

Me forço a levantar da cama e caminho até o banheiro, faço minhas higienes matinais e tomo um banho. Me visto com o uniforme da loja na qual eu trabalho, arrumo minha cama de solteiro e abro um pouco a janela, para entrar ar. Caminho até a cozinha e coloco a água do café no fogo, olho pela janela da cozinha o sol nascer me dando uma linda paisagem. Sorrio com tamanha grandiosidade.

Tomo meu café rápido, arrumo meu cabelo em um rabo de cavalo e logo em seguida arrumo a mesa de café para minha mãe e Marco. Onde moro é um bairro muito simples, afastado um pouco da cidade.

Os "amigos" de Marco que manda e desmanda todo o local aqui, eles mantêm os moradores em "segurança", como eles dizem. Eu pago para morar na casa de Marco, tenho que fazer sua comida manter a casa limpa e o pior no final do dia recebo uma bela surra por simplesmente dar de cara com ele.

Marco já tentou abusar de mim, não foi uma nem duas e muito menos três foram várias vezes eu sempre conseguia fugir, mas uma vez ele quase consegue meu desespero foi tanto que passei um mês sem por os pés em casa, fiquei com Alice. Mas como sempre minha felicidade durou pouco, Marco veio me buscar e nesse dia apanhei tanto que fui parar no hospital, e o pior foi na presença de minha mãe.

Mas eu tinha fé que logo, logo iria sair dessa situação, eu já tenho dezoito anos eu vou viver livre apenas tenho que achar um lugar longe daqui.

Depois de arrumar a mesa para minha mãe e Marco, deixo minha casa e caminho em direção do ponto de ônibus de cabeça baixa. Eu não tinha amigos por ali, não saia de casa e muito menos conversava com ninguém na rua. Mas eles sabiam de tudo que ocorria em minha casa.

Minha mãe simplesmente sumia e Marco sempre descontava a sua raiva em mim quando estava drogado, e todos ali ouvia meus gritos ou até mesmo meus machucados mas nunca se prestaram em me ajudar, por isso agradecia internamente por meu uniforme ser de mangas compridas e calça.

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