Entre o Amor e o Ódio - Xxxtentacion

capítulo 4 - Alone

Pov Eduarda

Eu estava parada na porta da saída do hospital enquanto conversava sobre alguns assuntos nada interessante com a gaby.

- Vai ver se o X tá deitado... - Falei enquanto tirava as luvas.

- Ata, você vem comigo. - Disse ela me puchando enquanto andávamos pelo corredor, passamos pela sala onde a Loren cuidava de uma criança e logo vamos seguindo para o quarto do X.

- Ele nã..... - minhas últimas palavras antes que alguém colocasse a mão na minha boca.

Olho para frente e lá estava o X tampando a boca da gaby. Tentei morder a mão do merda que me segurava, más foi uma tentativa falível.

- Calma, só queremos sair do hospital - Disse o X. Revirei os olhos e balanço a cabeça em forma de redenção. - Ótimo!

- O Jahseh, só acho que você não devia ter feito isso - Disse a gaby depois do X ter soltado ela.

- foi a única forma branquela - Disse ele saindo com o moreno que havia me soltado, olho pra bunda dos dois e desvio o olhar.

- Eles tem más bunda que nós - sussurei enquanto mordiscava meu lábio.

- Para de safadeza e vamos trabalhar. - Resmungou a gaby me puchando.

- eu não sei o por que eles fizeram isso com nós. - Falei enquanto revirava meus olhos, com certeza deixaríamos ele ir embora. Ou not.

- Por que o Jahseh não confia em nós - Ela sorrio para eu sem amostrar seus dentes, fiz o mesmo e entramos na ambulância.

...

Pov Jahseh =

Desligo o som do carro onde tocava a minha música, LOOK AT ME. Havia deixado o Kodak na casa dele.
Fui caminhando até a minha mansão e olho ao redor vendo se estava alguém por lá.
Abro a porta e entro, era meio esquisito, não havia barulho.

- MÃE - gritei jogando a chave do carro na mesa, subo as escadas, que eram muito longa e entro no quarto da minha mãe.

- Jahseh! - Ela disse em um tom seco e olhei ela.

- Sem sermão mãe, por favor. - Falei tirando meu tênis, arranquei minha camiseta.

- Jahseh você exagero nas drogas! -Disse ela severamente. olhei ela com o maxilar trincado e respirei fundo procurando paciência.

- E oque tem? Não ia fazer diferença alguma eu estando morto! - Deito-me na cama e sorrio pra ela.

- Jahseh meu filho, não diga isso, eu amo você - Ela se aproximou passando a mão em meu rosto e me abraçou, sorrio fraco e retribui.

-to com fome. - Falei rindo e ela se afastou.

- Vem comer, estava te esperando - Disse ela saindo do quarto.

Respirei fundo e fechei os olhos, olhei ao lado e a chuva tomava conta dessa noite, suspirei me lembrando de erros e desacertos do passado. Como eu disse, eu tenho um vazio, esse vazio nunca passa, nunca vai embora.
Sou obrigado a lidar com a dor..
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