O Toque Proibido

Capítulo 1 - Parte 5

Eu sou um Anjo, digamos, um pouco revoltado...e acredito que um pouco do sangue de Lúcifer me corra nas veias.

Claro que se me corresse nas veias significava que o céu e o inferno estavam em guerra porque um vampiro tinha quebrado a regra principal, por isso é impossível. Apenas me referia á revolta de Lúcifer, comparando a minha.

Eu sirvo Deus desde 2200 A.C. e a minha vida tem sido muito monótona, estar a controlar os vampiros é entediante.

Já estive perto de atacar um vampiro, mas não o fiz, digamos que não sou um anjo irresponsável, tal como os restantes.

Odeio os vampiros acima de tudo, gostava que eles jamais tivessem de pisar este planeta.

Apesar de eu ser um anjo, eu misturo-me facilmente entre os humanos, não tenho asas, nem armas para atacar o que quer que seja, só tenho poder psíquico, isso e apenas isso, digamos que Deus não quis arriscar em criar anjos protetores com lanças que podessem atacar demónios ou vampiros, isso provocaria guerra entre o céu e o inferno.

A patente anjo protetor não tem muito haver com a minha função, porque eu apenas ando de vigia para ver se algum vampiro ou demónio toca num anjo.

Se por acaso isso um dia acontecesse eu teria apenas de controlar a situação, fazendo com que esse vampiro permanecesse no mesmo sitio até que anjos de classe elite chegassem para o exterminarem.

Os vampiros não têm alma, o único vampiro que tem é Lúcifer.

Se ele morrer e a sua alma for suficientemente poderosa pode o reviver e isso pode ser um problema.

Julgo que agora imaginam porque é que mais nenhum vampiro tem alma, até porque para alguém se tornar num vampiro deve morrer e renascer das trevas.

Eu se morrer, não volto á vida, infelizmente os anjos protetores são dispensáveis.

Existem mitos que dizem que se um vampiro morder num anjo ele pode morrer e renascer como um Vampiro Angelical ou então pode simplesmente morrer, mas é claro que ninguém sabe se é verdade porque isso nunca aconteceu.