Tinha que ser assim? (Romance Gay)

Capítulo 8

Eu até deixaria o Cristiano bater no Johnson mas meu pai não deixou

-Parem vocês dois
disse meu pai

-É gente parem, Cris, não vale a pena você bater em alguém assim, você vai sujar as mãos, sabe como é né
falo puxando Cristiano para longe de Johnson

-Isso ainda não acabou
diz Johnson se sentando

-Não mesmo
diz Cristiano

-Eu preciso me trocar pai, me da a chave do quarto?
vou até meu pai e peço enquanto Cristiano vem atrás de mim

-Tá, pega aí filho, iremos ir em um cassino com os jogadores e não sei que hora voltamos, você não pode ir, então vá lá para cima e fique lá assistindo ou fazendo sei lá o que
fala enquanto segue os outros jogadores para a recepção

-Tá!
pego a chave e pergunto para Cristiano
você vai ir grandão?

Pensei que ele ficaria ali, para aproveitarmos já que todos foram pro cassino, e os repórteres foram pro prédio ao lado, que fica separado

-Vou, mas não demoro vir, não se preocupe
fala indo atrás do meu pai

-Claro que ninguém podia ficar comigo
entro no elevador sozinho e aperto o botão para levar até o 54° andar, antes do elevador fechar alguém me aparece

-Ora se não é o garçom desastrado
falo enquanto a porta se fecha

-Eu fico muito constrangido quando você fala assim, foi sem querer tá, acidentes acontecem, e, aliás, meu nome é Thomas
olha para mim e estende a mão

-Meu nome Jackson, sou filho do treinador que você já conheceu mais cedo, mas me chame de Jack, eu não gosto do "son".
falo enquanto aperto sua mão

-Pra qual andar vai?
pergunto

-Depois do seu vou lá para baixo, no térreo
diz ele apertando térreo

Estávamos no andar 46, quase chegando

-Você faz alguma coisa no time? Pergunta ele

-Bom, digamos que eu cuide dos "problemas" por um exemplo, calção rasgado" e etc, ou seja, melhor te explicando, meu pai treina eles, eles jogam e eu arrumo os problemas, mas não todos os problemas
dou risada e vejo andar 52°

De repente o elevador para, e fica escuro, eu não estava acreditando que estava acontecendo isso comigo, eu estava trancado dentro de um elevador com o menino, eu estava sem camisa e pra piorar, sem luz

-Aperta o botão de emergência, por favor, eu não consigo ficar aqui dentro
começo a ofegar me sentando no chão

-Ta tudo bem?
pergunta Thomas

-Não, eu tenho Claustrofobia, é o medo de ficar trancado em lugares pequenos e fechados
falo ofegante

-Meu deus, vai ficar tudo bem, eu mandei uma mensagem pro SR.Almeida e ele resolve, isso acontece as vezes, não vai demorar muito
diz ele se sentando do meu lado e segurando minha mão

-Eu preciso ficar quietinho
falo respirando calmamente, porém a ofegando

Depois de 10 minutos em um silêncio

-Você está bem?
pergunta ele

-Eu estou suando, muito, está muito quente aqui
falo baixinho

-Ele já deve estar terminando de arrumar, calma moço
fala ele pedindo calma

-Que seja, que seja
falo

De repente as luzes acendem e as portas abrem no 53° andar

-Vamos para o 54° meu quarto e do meu pai fica lá
falo me sentando e recuperando o fôlego

-Vocês não ficam no 55°, na cobertura?
pergunta ele

-Não, lá é pro Cristiano
falo me levantando enquanto a porta abre para o corredor

-Eu te ajudo
diz Thomas pegando a chave e indo até o quarto do final do corredor

-Obrigado, do fundo do meu coração
falo enquanto fecho a porta e me deito

Durmo por algumas horas, sinto alguma coisa encima de mim, era Cristiano se agarrando em mim, em pleno o quarto

-Pequeno?
diz ele

-Cadê meu pai?
falo empurrando ele pra o chão, ele estava completamente bêbado

-Seu pai está lá em baixo!!
fala gaguejando e errando

-Vou te levar pro seu quarto, você vai tomar um banho e vai dormir
falo pegando o braço dele e passando por cima do meu ombro

Vamos andando até o elevador e clico pra subir um andar

-Me dá a sua chave
peço enquanto procuro nos seus bolsos e encontro no bolso de trás da calça

-Eu não quero tomar banho, não vou
diz ele indo até o quarto e sentando na cama

-Vai sim
abro a porta do banheiro, ligo o chuveiro e vou buscar Cristiano

-Deixa eu me preparar então
fala tirando seu sapato o mais lentamente possível

-Eu tiro
vou até lá, tiro seus sapatos, sua meia, sua camisa e sua conta

-E o resto pequeno?
pergunta se aproximando e me beijando

-O resto você vai tirar sozinho e vai tomar banho, e depois dormir, agora vou ver meu pai, sua cueca pra você vestir depois do banho está encima do vaso sanitário, até mais amor
falo enquanto interrompo o beijo, ele estava cheirando álcool, saio do quarto dele e vou até o elevador

-Vamos descer agora 54° andares pra caçar meu pai
falo enquanto me ajeito olhando-me no espelho

-Pai? Cadê você?
vou cochichando pra evitar falar alto

Vejo ele deitado em um sofá, na recepção, ele realmente parecia um mendigo, pego ele e o levo para o elevador

-Pai, o que vocês fizeram?
pergunto enquanto o elevador sobe

-Apenas bebimos algumas vodkas e algumas coisas alcoólicas
diz ele diz ele arrotando

-Todos beberam?
perguntei preocupado, pois eles tinham colação de imprensa amanhã

-Não, apenas eu e Cristiano
fala

-Chegamos
a porta abre e levo meu pai até nosso quarto, tinha duas camas de solteiro, as coisas dele em uma e as minhas em  outra

-Pai, vai tomar um banho, você está horrível e cheirando ruim, vou deixar na porta as suas roupas
falo enquanto ele entra no banheiro com apenas uma toalha

Pego meu celular e vou em minha conversa com Cristiano para ver quando ele visualizou por último, foi antes de tudo isso, antes de eles irem

-Filho, deixa eu te perguntar
meu pai sai do banho enrolado em uma toalha que marcava bem tudo, mas evitei fazer contato, ele era meu pai

-Está melhor pai? Pode fazer
falo olhando para o celular

-Estou sim, muito obrigado pela ajuda, mas o Cristiano me disse alguma coisa sobre vocês dois...
diz ele calmamente

ENTÃO GENTE, AMANHÃ TEM MAIS, DESCULPE POR ESSE SER ASSIM, ERA PARA SER MELHOR, SÓ QUE NÃO DEU, MAS O DE AMANHÃ FICARÁ MELHOR, BJS