A vida de uma garota! - Repostando.

Capítulo 1

Frase do dia: " Imagine uma nova história para sua vida e acredite nela. " - Paulo Coelho. 

Hoje era somente mais um dia comum, isso mesmo, comum. Acabei de acordar, era dia de aula, por isso eu estava nesse exato momento me levantando.
Vou ao banheiro, faço minha higiene pessoal, logo depois tomo um banho, saio enrolada numa toalha.
Pego uma calça preta, uma blusa vermelha qualquer, e meu querido vans preto, me visto rapidinho, solto meu cabelo, passo uma maquiagem leve e pego minha bolsa. Resolvo descer, pois sei que minha avó me espera para o café.

Logo que chego na sala de jantar, tem uma mesa posta de tudo o que eu gosto, pão com presunto e queijo, tinha o bolo de fubá da minha avó e um café preto.

— Bom dia, vó. – Disse dando um beijo no topo da sua cabeça. Todo santo dia era assim, ela preparava o café e aguardava eu descer para a gente tomar café junta.

— Bom dia querida. 

— A senhora dormiu bem? – Perguntei enquanto cortava o pão.

— Dormi igual um anjo, minha linda.

— Que bom vó. – Comi um pouco mais rápido. — Tenho que ir se não vou perder minha aula, até mais tarde, beijos, lhe amo.

Nem esperei resposta, sai de casa de a pé mesmo, pois a escola ficava pertinho da minha casa.

           ***************
Chegando a escola, comecei a andar pelo corredor da escola " Hélio Santiago ". 
Olhei de longe Vanessa e Patrícia, que são minhas melhores amigas, conselheiras e que desde de sempre são minhas melhores amigas.
— Oi Ana. – Disseram elas em coro, me abraçando em seguida.

— Oi meninas, onde os meninos estão?

Eramos um grupo de seis pessoas, onde a nossa amizade era mais importante que tudo.

— Foram pegar os materiais para essa aula, que logo começa. – Disse Vanessa.

— Entendi.
Ficando conversando sobre as novidades e logo as beldades: Lucas, Felipe e Pedro se aproximam.

— Bom dia Ana. – Disse Pedro e Lucas, assim que se aproximaram.

— Bom dia meninos. – Disse, mas estava mais focada em Felipe que nada disse, ele geralmente era o mais falante. — Você está bem Felipe?

— Estou bem sim, é que eu a vi, aquela...

— Feh, por favor, vamos esquecer isso, foque na gente.

Ele assentiu, continuamos a conversar, mas tudo o que é bom dura pouco, o sinal indicando que as aulas começariam bate, e também nesse momento meu celular toca, brilhando o nome * Tato lindo *.
— Gente vai indo... É o meu irmão, pode ser importante.
Quando eu fiquei sozinha eu atendi a ligação.

Chamada On

— Oi maninho.
— Oi Maninha, que saudade de você princesa, mas liguei mais para pedir um favor, será que posso?
— Pede.
— Posso marcar você como minha namorada no Facebook?
— Para que isso Samuel?
— Sabe tu és gata, todos devem achar isso, e eu quero conquistar uma menina ae.
  Tenho certeza que ele estava nesse exato momento com um bico, e deveria estar muito fofo.
— Agora me explica como você pretende conquistar uma menina, fingindo que sou sua namorada? Você é idiota Samuel?

— Quero despertar ciúmes nela, sei que ela me quer, mas está fazendo doce, por favor, Ana?
— Ta bom Samuel, mas, por favor, sem frescuras, afinal sou sua irmã... Põe lá que eu aceito, beijos, preciso desligar, tenho aula criatura.
— Valeu mana por aceitar, também te amo viu, boa aula e beijos. – Respondeu ele simplesmente e desligou.

Chamada OFF

Olho para o meu celular e vejo que tem vinte mensagem, mas resolvo não abrir, pois as aulas já começaram e eu não poderia perder nem mais um minuto.
Ando depressa para a sala, quando chego a porta está fechada, Bato de leve, mas de maneira que sei que ela ouviria.

Toc... Toc...

— Pode entrar. – Ouvi ela dizer, abri a porta, me aproximei da professora.

— Com licença professora, posso participar da sua aula? Me desculpe pelo atraso, meu irmão me ligou, é que ele não mora aqui e precisei atender.

— Pode sim, se sente, a sua justifica sei que é verdadeira, Felipe me avisou.
— Obrigada Professora.
Vejo que meus amigos estão sentados lá no fundo, me junto a  eles.
— O que aconteceu para você demorar tanto?  – Perguntou Nessa.
Eu sabia a queda que ela tem pelo meu irmão, mas tenho que abrir seus olhos.
— Meu irmão queria um favor, e eu aceitei para ajudar ele, vou passar de namorada dele no facebook.
— Você é louca!
— Não, mas estou ajudando ele a conquistar a menina que ele quer, conversamos depois sobre isso.
Resolvi cortar o assunto, pois percebi que ela ficou triste com a notícia.

Começo a prestar atenção na aula, meu celular vibra, indicando que era ligação, eu já estava pronta para xingar Samuel, mas o nome que brilhava na tela era " Vó Camila ".  Resolvo atender a ligação, mesmo escondida.

Chamada On

— O que aconteceu vó? Se não costuma ligar no meio de uma aula.

— Não costumo mesmo querida... Mas aconteceu algo. – Diz ela com a voz de choro.

— Fala logo vó.

— Querida, por favor, fique calma, não sei como falar isso para você, mas sua mãe sofreu um acidente grave, ela acordou, eu conversando com os médicos disseram que talvez ela não resista.

— O quê? – Grito ao telefone, chamando atenção de todos da sala para mim.

— Sua mãe não está bem querida, venha para cá.

Nesse momento senti que as lágrimas corriam soltas pelo meu rosto, mas mesmo assim ainda resolvi responder minha avó.

— Eu estou indo.

Chamada OFF

Me levantei pegando todo o meu material, e fui em direção a porta para sair o mais rápido possível dali.

Quando estava chegando a porta a professora entra em minha frente e começa a falar:
— Onde você acha que vai? Você acha que só porque seu pai é rico, vai sair da minha aula assim? Você depois da aula vai para a detenção por atender o telefone em minha aula, sua mimada.

Eu não estava muito bem psicologicamente, deixei agora que as lágrimas saíssem livres, me permiti chorar na frentes das pessoas, sem limpar e nem nada.

— Olha eu tenho permissão para sair, pela diretora. – Disse tentando passar por ela, eu sinceramente só queria ver minha mãe.

Ela me puxou pelo braço me apertando.

— Escute aqui, minha mãe está no hospital, os médicos não sabem se ela ira resistir, mas uma coisa eu prometo se você não me deixar ir nesse exato momento e acontecer algo com minha mãe, eu te processo.

Ela soltou meu braço, olhei para trás e vi que todos os olhares de pena recaiu sobre mim.

— Me desculpe, eu não sabia... Pode ir.

Sai daquela sala chorando, eu mesma sabia que eu não estava num estado bom, sinto alguém me abraçar

— Eu estou com você Ana, pra tudo que precisar. Eu vou com você até o hospital, tudo bem? – Disse Vanessa, e eu somente concordei com a cabeça.

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Espero que goste <3 obrigada por lerem <3 I Love you

Atenciosamente, 

Biah Gomes!