capítulo 1

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Carol Narrando

Acordo às 8:00 tomo um banho e coloco um vestido preto curto, e prendo meu cabelo em um rabo de cavalo desço, minha mãe está tomando café.

Mãe:bom dia filha, está ansiosa para ver suas irmãs.

Eu:claro mãe, faz três anos que não vejo as vejo.

Mãe:sinto muito por ter separado vocês, mas foi o único jeito.

Eu:você vai voltar comigo?

Mãe:dessa vez sim, mal logo terei que voltar para cá, só me deram um mês de férias, mas dá para aproveitar bastante com as minhas meninas.

Eu:tabom então vamos tomar café, porque eu não quero chegar atrasada.

Eu tomo café e subo o Gilson pega minhas malas e leva para o carro tiro uma foto e posto. Desço e vamos para o aeroporto, acho que vocês não devem estar entendendo porque faz três anos que não vejo minhas irmãs vou explicar tudo.

A dois anos atrás quando eu tinha 15 anos meus pais tiveram uma briga muito feia na qual eles se separaram, na época meu pai lutou pela nossa guarda,  e por minha mãe não ter uma renda boa só conseguiu ficar com a minha, já minhas duas irmãs tiverão que ficar com ele, viemos para Londres onde alguns parentes de minha mãe moram, mas foi o último dia em que as vi.

Chegamos no aeroporto e ficamos esperando nosso vôo que logo foi chamado.

Rhainy Narrando

Estou muito anciosa para que minha irmã chegue, acordei cedo tomei um banho coloquei um short curto e um cropped rosa bebê, deixei o cabelo solto fui até o quarto da Débora acordei a mesma que ainda dormia,

Eu: Dé acorda vai.

Dé:que horas são?

Eu:9:00.

Dé:só mais um minuto.

Eu:você esqueceu que a Carol vai chegar hoje, temos que limpar a casa.

Dé:verdade estou com tanta saudade dela.

Eu:eu também agora levanta essa raba daí, e vamos limpar a casa.

Dé:escolhe uma roupa para mim provavelmente um short.

Eu:tá.

Eu pego um short jeans rasgadinho e uma camiseta regata coladinha. A mesma sai do banho e se troca, nós descemos fiz o café e ela colocou a mesa, ficamos conversando até nosso pai descer fedendo álcool.

Pai:bom dia meninas.

Eu:bom dia pai.

Dé:bom.

Pai:hoje sua irmã vem pra cá.

Eu:si

Pai:,sua mãe vai vir junto?

Dé:que bom né, pelo menos assim não ficamos no tédio.

A Dé nunca gostou do nosso pai, porque quando nossa mãe foi embora ele começou a beber, mas um certo dia ele chegou bêbado o suficiente e acabou batendo nela, tentei ajudar ela mas ele também me bateu, e nunca mais ela perdôo ele.

Pai:olha aqui você.

Dé:não eu não vou te respeitar, você não merece o meu respeito.

Ela se levanta e sai, quando ele ia falar algo eu me levanto.

Eu:não ela não vai te perdoar.

Eu subo até o quarto dela mas ela não está, vou até o outro quarto e ela está arrumando as coisas.

Débora Narrando

Eu subi para o meu quarto e arrumei tudo lá, vou para o quarto do homem que um dia foi meu pai, e começo a arrumar as coisas, não porque eu tenho afeto e coisa e tal, mas pelo motivo de ele não dormir aqui, fica com a rapariga que ele arrumou, e deu o quarto para a Carol, estou arrumando a cama quando alguém abre a porta.

Rhainy;você está bem?

Eu:porque não estaria?

Rhainy:ok, está ficando bom.

Eu:está ficando bom né, vai me ajuda aí.

O quarto dela ficou bom descemos, e ele não estava lá, engatei meu celular na caixa de música e coloco 'ta tum tum'  ficamos dançando é limpando a casa quando acabou a música é a vez da Rhainy escolher.

Depois que acabamos nos jogamos no sofá, tiro uma foto de nós duas e posto.

Rhainy:maninha querida do meu coração.

Eu:fala.

Rhainy:faz brigadeiro.

Eu:só se você fazer o almoço.

Rhainy:mas você vai me ajudar.

Eu:eu vou fazer o que?

Rhainy:então tá bom eu faço almoço e você o brigadeiro.

Eu vou até a cozinha para fazer o brigadeiro pego a panela, e vou pegar os ingredientes mas por incrível que pareça não tem nada nos armários.

Eu:Rhainy vem aqui.

Rhainy:Oi.

Eu:não tem comida em casa não.

Rhainy:tem aí no armário, é só abrir.

Eu:quando foi a última vez que fizemos compra.

Rhainy:acho que mês passado.

Eu:oloco mercado agora vamo embora.

Carol Narrando

Já estamos quase chegando no Rio de janeiro que bom como estava com saudade daqui, de tudo na verdade, até do calor o avião acabou de pousar minha mãe concordou em passear pela cidade e depois irmos para a casa das meninas, ficamos caminhando no calçadão e paramos para tomar um sorvete, sinceramente baunilha é vida.

Mãe:vamos querida

Eu:vamos.

Entro no carro e vamos em direção ao morro, na hora que estamos subindo uns cara esbarra a gente.

***:Vocês não podem subir não.

Eu:eu vou subir sim.

***:Ninguém avisou que tinha gente nova na área agora vaza.

Minha mãe aparece e fica encarando eles.

Mãe:LK é você?

LK:isso tô lembrando de ti.

Mãe:a Erika lembra não.

LK:nossa Dona Erika tá mudada viu.

Mãe:posso subir?

LK:eu vou ver Dona Erika chefia nova.

Ele passa o rádio para um cara e pergunta se podemos subir e logo responde.

LK:pode subir.

Mãe:a essa é a minha filha a Carol.

LK:caraca fi tu cresceu em e tá mais gata.

Mãe:olha o respeito.

LK:foi mal aí, bom te ver viu.

Nós subimos o morro e paramos de frente a nossa antiga casa, batemos mas acho que não tinha ninguém.

Rhainy narrando

Eu:vamos logo dé.

Dé:já vou espera aí vo pegar Nutela.

Eu:eu vou pro caixa.

Eu pego o carinho e vou para o caixa, vou colocando as coisas na sacola logo a Dé chega, pago tudo e fomos embora.

Na hora em que estamos chegando ela sai correndo, e vejo que é minha mãe e a Carol abraço as duas bem fortes, abro a porta e entramos...

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