O Inicio da aventura

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Em meio a floresta noturna Union se dirigia a um vilarejo desconhecido. De acordo com sua bola de cristal ele estava na direção certa. Com medo de ser seguido fez inumeras manobras na floresta para evitar ser rastreado. Se tinha algo em que ele era bom era em transpor terreno.

Subiu em arvores e fez parte do trajeto em arvores de altas copas. Atravessou certa parte do terreno pelo rio onde existia clareira com a ajuda de seus equipamentos seguiu sua viagem até que encontrou algo parecido com uma casa na arvore e espreitou boa parte do tempo pensando se era boa ideia dormir ali. Atirou pedras para ver se havia perigo e após minutos resolveu entrar.

Ao abrir o alçapão foi surpreendido por uma besta que disparou e para sua sorte não o acertou.

- Armadilhas! O lugar parece estar sendo usado. Vou verificar antes de ir. Já estou aqui mesmo.

Ao entrar percebeu que havia comida mas estava podre, logo percebeu que o local não era usado há um bom tempo.

- Vou ficar! - pensou - Vou rearmar a besta e dormirei por aqui.

Ele dormiu mas um sono bem leve com medo de ser surpreendido mas o que ele não imaginava era a surpresa que teria no dia seguinte.

Ao acordar deu de cara com um jovem lhe encarando. Ele deu um salto da rede e caiu de cara no chão, tentou chegar até a espada mas ela estava no chão ele se enrolou mais na rede ao tentar pegar ela até que o garoto resolveu se afastar e mostrar que não era perigoso.

- Eu não vou te atacar se é o que esta pensando. - disse o desconhecido

- Ah tudo bem, eu também não conseguiria me defender dessa forma. Quem é você?

- Sou Orus. 

- Você mora aqui? - perguntou Union ao perceber que o local apesar das frutas estragadas estava até bem arrumado com a luz da manhã.

- Sim moro. Sou  sozinho no mundo então vivo longe da cidade para evitar problemas. Alias como você conseguiu entrar?

- Pelo alçapão oras!

- Ah mas ali é para evitar intrusos. A entrada mesmo fica ali. - E ele apontou para uma porta falsa na parte de trás da pequena casa.

Union se deprimiu pois não reconheceu noturnamente a entrada. Mas pelo menos não fora morto por uma flecha. Ele se levantou da rede e se ajeitou novamente, pegou sua espada, ajeitou sua bolsa e resolveu se apresentar:

- Esta indo ou vindo er...qual seu nome mesmo?

- Perdão. Me chamo Union. Estou em uma missão!

- Puxa! - exclamou Orion - Você é um cavaleiro !

- Podemos dizer que sim. Mas o reino esta com um problema e o Grão Mago Arthur me mandou nesta missão.

- Nossa eu estou com muita inveja. Sempre quis ser um cavaleiro mas não tenho como se quer pagar meus estudos. 

- Me diga Orion. Você tem alguma habilidade?

- Hum. Sou bom com arco e flecha e tenho boa mira.

O garoto pegou um arco e pediu a Union que atirasse algo.

- Mas você não vai se posicionar?

- Pode disparar. Você vai ficar surpreso!

- Ok - Disse ele atirando uma maça de sua bolsa sem se quer avisar.

Os olhos de orion ficaram verdes como a floresta e num passe de mágica ele se virou e acertou a maçã.

- Sou usuário de magia do vento. Estou sozinho há tanto tempo que aprendi a usar magia sozinho.

- Agora eu que estou com inveja. Não sou tão bom em controlar os elementos como você. Então Orion onde está sua mãe? - disse Union ao ajeitar sua espada na cintura enquanto ainda se arrumava da queda.

- Meus pais foram mortos por um ladrões há uns 7 anos - disse ele com um olhar ao horizonte - Desde então eu venho me virando. Eles eram vendedores ambulantes, compravam direto do Clã das raposas flamejantes. Ele era amigo do chefe. Depois do ataque eu fui o único sobrevivente. desde então eu venho me virando.

Orion tinha um pingente em seu pescoço. Era um brasão de arco e flecha. Foi quando Union se deu conta de que ele era filho de Hook Banderas, o maior arqueiro do reino, sabia-se que hook largou o militarismo pra cuidar de sua esposa e do filho há mais de 10 anos, Orion deveria ser muito pequeno pra lembrar do pai mas Hook era uma lenda viva, Hook o vento vivo como era conhecido. 

- Escuta Orion, seu pai por acaso serviu ao exercito? - perguntou Union 

- É pelo jeito você conhece o brasão da minha família. Depois que ele largou as fileiras para cuidar da minha mãe e de mim. Sinto falta dele. Aprendi a usar o arco e flecha com ele.

- Já decidi! - disse Union cheio de si e colocou a mão no peito - Você será meu braço direito, afinal quem melhor para me guiar senão um arco e flecha?

Orion cheio de lagrimas nos olhos comovido com a sinceridade nas palavras de Union secou as lagrimas pegou uma bolsa seu arco e flecha e em um compartimento dentro do oco da arvores tirou um par de adagas e colocou na cintura.

- Estou pronto chefe! 

Ali se formara o começo de um elo não de amigos mas de irmãos. O que ambos não sabiam era que o destino começara a mover suas peças. Cada um em seu lugar de forma que o que antes parecia caos de mostrava uma maquina com engrenagens perfeitas, trabalhando para um proposito maior.

roooonnncccc!!!!

- É, acho melhor a gente tomar café antes de ir. - ambos riram e se preparavam para colocar o pé na estrada.

A floresta era de altas arvores, com copas altas e bons arbustos, mata bem viva. Dava para ver os primeiros raios de sol entrando entre as copas das arvores. O clima estava bom mas de repente Unio percebeu algo estranho caindo do céu, pareciam pequenos pontinhos vindo de cima e quando o primeiro tocou a palma da sua mão ele exclamou: Cinzas!

- Vamos observar de longe. - Disse Orion - Não sabemos de onde vem o fogo e onde tem fogo tem problema!

Foram em direção a um vilarejo próximo e perceberam que os animais estavam correndo no oposto foi quando a bola de cristal brilhou e ele percebeu q ela apontava em outro caminho. Foi quando se lembrou das palavras de Arthur dizendo que seguisse a bola de Cristal. 

-Vamos ! O que esta esperando?

- Orion eu não sei se....

NÃO VÁ POR AI! SIGA AS ORDENS DE ARTHUR!!

Uma voz estranha ecoou em seus ouvidos, algo que ele nunca sentiu antes. Mesmo gelado de medo Unio chamou Orion e se direcionaram para longe da bagunça. De longe ao alto de uma colina era possível ver que o vilarejo de comerciantes estava em chamas e não seria possível que dois garotos apenas ajudassem.

Mesmo relutante seguiram caminho e a voz não saia da cabeça de Unio. Era algo assustador e ao mesmo tempo era como se já conhecesse essa voz. Foram subindo rio acima e quando viram uma ponte e resolveram sair da trilha.

- Vou entrar na vila e ver se há algo estranho como na outra. Estive pensando se não há alguem atras de você. Todo grande héroi tem um perseguidor - disse Orion com aquela cara de jovem sonhar de aventuras.

- Tudo bem. Mas tente não se meter em encrenca.

E lá estava Unio pensando no caminho a seguir quando pensou consigo: - Parece que estou em uma aventura mesmo.

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⏰ Last updated: Mar 25, 2018 ⏰

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A lenda de MirorWhere stories live. Discover now