Quando a maré encher.

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Fotografia: Jaqueline Deister/Brasil de Fato  

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Fotografia: Jaqueline Deister/Brasil de Fato  


Força escrota, turva e cega.

Repugno-te em nome de todos que lutaram e lutam pela liberdade. Todos que um dia quiseram um lugar melhor e resolveram se manifestar, diante da tirania corrupta. Em nome dos que sofreram nas fogueiras, inquisições, torturas, damas de ferro. Em nome de cada gota de sangue derrubada por uma espada cristã, mas empunhada por um coração sádico.

Corações tomados por medo, envenenados com tanta violência. Autoridades abusivas, com sintomas de pura demência. Falam em superioridade e nos humilham, nos subjugam. Há mais de 2000 anos nos perseguem, por nossas verdades.

São considerados corajosos, aqueles que passam uma vida inteira se escondendo atrás de mentiras. Enquanto nós que arriscamos nossas cabeças, somos julgados como fracos e mortos com covardia. Caçam nossos líderes, representantes e pensam que sairão impunes. Só esquecem que o eco é eterno e nossa voz não se compra, ela é imune.

Falem que foi assalto, até mesmo uma execução fria, daquela mulher que tinha franco, em seu próprio nome. Hoje é dia de resistência e nós continuaremos o combate até o último homem. Nossa ideologia é à prova de balas, enquanto eles atiram, nós disparamos palavras.

Quando a maré encher.Where stories live. Discover now