Odeio meus clientes
São um bando de filhos da puta
Eu odeio mais eles
Que o Detran gosta de multa.
Trabalho no Centro
Do Rio de Janeiro
Atendo uma cambada
De filho da puta o dia inteiro
Todo dia de manhã
São atiçados por Satanás
Cutuca o cu deles
Para tirar minha paz
E pra piorar, meu chefe
Parece o próprio demônio
É outro filho da puta
Nome dele é Antônio
Pra trabalhar, vou de trem
O trem sempre vai lotado
Com um bando de "nem",
Puta, bandido e viado
Depois do trem
Pego as bicicletinhas do Itaú
Eu uso pra ir trabalhar
E atender os pau no cu
Às vezes chego lá
correndo atrasado, ofegante
Aí tem um vagabundo
Pegando minha bicicleta no mesmo instante
A vontade que eu tenho
É matar o infeliz de porrada
Porque a bicicleta, uso pra ir trabalhar
E o vagabundo, pra nada
Eu odeio meus clientes,
Passageiros do trem e usuários da BikeRio
Cambada de filhos da puta
Só vagabundo doentio
E os clientes que chegam antes de fechar
Faltando 5 minutos?
Vontade que tenho é espancar
Essa cambada de putos
Será que esses vagabundos
não tem mais o que fazer?
Vêm encher minha paciência
Têm mais é que se fuder
Só com serviços de merda
Só me trazem problema
Mas se fodem comigo:
"-Desculpe, caiu o sistema"
A vocês, meus clientes
Lhes digo: eu os odeio
Vão tomar no cu
Não encham meu saco lá no Correio
Se gostou dessa porra
Te agradeço pra valer!
Se não gostou, sinto muito
Tomar no cu e vá se fuder!