Limantha - a nerd

Cap 10 - Memórias

Deaculpe qualquer erro gente, como já sabem, escrevi pelo cell e estou com sono hahaha

  1 mês depois 

 ( Heloísa pov ) 

Já havia se passado exatamente 1 mês desde o acontecimento no bar com a Samantha, tenho que admitir que nesse tempo muitas coisas mudaram, mas infelizmente não em relação a ela. Eu queria de verdade que ela me perdoasse por tudo, mas admito, não estava sendo fácil. Confesso que por minha parte, posso dizer ainda que conheço ela, ou pelo menos o ela de antes, sempre fora uma garota gentil, com um bom coração, e que não via maldade nas pessoas, talvez um dia essa característica a prejudique, mas admiro muito seu jeito de ser, posso até dizer que sinto inveja, não tem nem comparação entre nós duas, não com a Heloísa que me tornei, sei que se parti de mim ela pode me perdoar, mas no fundo eu sabia que eu não merecia isso, não sou digna de seu perdão, e isso me doía, e como. Todos me ver como a filha do direto rebelde que sempre teve o que quis, mas não é bem assim, quando criança meu pai trabalhava muito e tinha pouco tempo para nós, sua prioridade sempre foi o trabalho, e é até hoje, nada mudou, sempre foi apenas eu e minha mãe, até que um dia duas meninas, uma certa loira e uma morena de cachinhos adoráveis apareceram na minha vida e mudou ela completamente.

- Vamos filha, para de fazer birra. - Minha mãe começou. - Finalmente se mudamos como você queria, e me prometeu que seria diferente. - Dona marta falava calmamente enquanto estávamos sentadas em um banco de frente ao parquinho, observando as crianças brincarem.

 - Mamãe, eu não quero, me deixa ficar aqui com você, porfavorzinho? - Olhei para minha mãe fazendo um bico e ela sorriu.

 - Não me venha com essa heloísa, são apenas crianças, elas não vão te morde. 

 - São crianças patéticas. - Falei emburrada. 

 - Heloísa Gutierrez!! - Me repreendeu.

 - Mas olha só para elas, brincando na terra, isso é patético, elas tem o que, 2 anos? - Respondi enquanto observava todas a minha frente. 

 - Você poderia tentar pelo menos, o que acha? - Me encorajou. 

 - Ta bom. - Falei revirando os olhos. 

 Eu não me dava muito bem com as outras crianças do condomínio, na verdade nunca fiz nenhum amigo por lá, e nunca soube o motivo de não gostarem de mim, e percebendo isso minha mãe disse que iriamos encontrar outro lugar, com a promessa que eu não iria desistir de fazer novos amigos, e aqui estava eu, no parque em frente ao nosso novo apartamento olhando para crianças patéticas que se divertiam brincando na areia.