Vamos comer ?

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Eu já estava pensando seriamente em chamar um padre e pedir para ele exorcizar minha barriga . Estou com tanta fome que minha barriga está fazendo uns barulhos como se o  próprio demônio quisesse sair .

Minha mãe me trouxe o copo de leite e o remédio para o estômago como me prometeu . Esperei ela ir para o seu quarto e fiquei na fresta da porta esperando as luzes lá se apagarem . Não demorou muito para que isso acontecesse

Desci as escadas descalça sem fazer nenhum barulho , até prendi a respiração . Na cozinha abro os armários tentando não fazê-los ranger , por que sempre que você tenta não fazer barulho as coisas parecem ganhar vida e querer fala tudo ao mesmo tempo .

Por fim fiquei com as sobras da lasanha gelada e um copo de suco . Assim que me viro para sentar na mesa solto um gritinho de pânico e quase derrubo o prato junto com o suco . Levi estava encostado em um dos armários de braços cruzados , estava sem camisa usando apenas uma calça de pijama . Não pude evitar de olhar , não pude deixar de correr os olhos  por todo seu corpo até chegar em seus lábios cheios e suculentos .

- Então você estava com fome - sua voz e baixa e rouca , seus olhos estão fixos nos meus . Sinto a bile subir e descer na minha garganta

- Não ... Estou mas com dor de estômago - minha voz sai num sussurro abafado (por medo?) será ?

- Imaginei - Ele passa tão perto de mim que posso sentir o calor do seu corpo . Prendo a respiração pois é como se o ar estivesse virado tóxico , me sinto atraída por esse homem ? Como ? Não via ele desse jeito até hoje a noite .

Engulo em seco , sei que preciso sair daqui o mas rápido possível . Sei que não responderei por mim se eu contínua na presença desse homem .

- Vou , ah ... - Acho que não sei mas juntas as palavras numa frase  - Vou comer no quarto .

Me apresso a sair da cozinha mas antes que eu consiga ouço ele dizer

- Sua mãe sabe do piercing ?

Puta que pariu , sinto suas palavras me tocarem bem lá em baixo . Meu corpo se retesa e formiga , sinto minha pélvis se contrair entre minhas pernas .

Não preciso me virar para saber que ele está rindo da minha cara . Mas gostaria que ele soube o quanto está mexendo comigo nesse exato momento . Viro - me para ele e seu sorriso aumenta , ele continua a me encarar até quando vira a garrafa de água na boca , o que me faz ter mais espasmos .

- Não - respondo - Você foi o primeiro a ver ele - levanto uma sombrancelha num tom  provocativo . Levi guarda a garrafa na geladeira e volta a me encarar , seus olhos estão cheios de algo que eu desconheço , mas que me atingem como a peste .

Ele vem na minha direção e não sei se eu corro ou fico . Decido ficar , meus batimentos estão acelerados e por Deus eu vou ter um treco bem aqui . Mas ele passa  por mim e diz bem baixinho  no meu ouvido .

- Apague as luzes quando sair - sinto seu hálito morno roçar no meu pescoço , sinto seu cheiro de sabonete de ervas . Minha vontade e de agarra- lo pela cintura e lamber cada centímetro do seu corpo musculoso  . E sei que ele sabe disso , e está gostando também .

Apago as luzes e volto para o meu quarto . Nem sei onde foi parar minha fome pois nem toquei na lasanha que deixei em cima da pia , ainda sinto minha respiração irregular . Se estou assim só por sentir seu hálito  imagina sentir seu toque , seus braços fortes me prensando contra seu corpo , suas mãos grandes correndo minhas pernas abrindo - à para ele .

Meu Deus quando foi que eu virei essa pessoa ? Ele vai ser marido da minha mãe , meu novo pai ? Não posso pensar nisso agora , não posso desejar esse homem . Isso é tão errado , tão sujo . Mas me sinto molhada só de imaginar ele nu , me sinto ensopada só por querer sentir mais dele . Muito mais

Não consigo me controlar e como louca tiro meu shorts e a calcinha . Não me reconheço , não respondo por mim .Enfio dois dedos na minha vagina e me masturbo pensando nesse homem , lembrando de como  ele é imenso e duro . Estou tão molhada que meus dedos entram com facilidade e o barulho que fazem enchem meus ouvidos , seguro um ou dois gemidos os  abafando no travesseiro . Sei que irei gozar ,  meu corpo está pedindo mais e eu também quero mais . Quero que ele me coloque de quatro e entre em mim com força , que me deixe bamba quando terminar .

Mas termino me sentindo triste , triste comigo mesma e com a situação que estou causando .

Alguém bate na porta e eu levanto num pulo apressado , visto meu shorts esquecendo completamente da calcinha  . Sei que meu rosto está vermelho por todo aquele alvoroço de segundo antes . Abro a porta e ele me encara de cima a baixo , seus olhos azuis estudam meu rosto minha boca .

- Ouvi um barulho - ele diz sem tirar os olhos da minha boca - Vim ver se estava bem .

Sei que estou descabelada e com a respiração irregular , minhas pernas ainda estão bambas .

- Estou bem - tento parecer normal .

Levi pega minha mão e esfrega os dedos nos meus , os benditos dedos que eu estava enfiando lá . Seu sorriso e perverso e seus olhos indicam perigo . Então sem eu esperar Levi leva meus dedos até sua boca e os chupa com vontade , seu sorriso aumenta e meu shorts estão colando pois estou molhada novamente . Me desmancho em tentação , em desejo e gula . Estou arfando e ele continua a chupar meus dedos sugando cada gota do meu gozo

- Não deveria dormi de mãos sujas - sua voz já ultrapassou a sacanagem

- Talvez você deveria vim limpar mais vezes - e eu sou só desejo 

Seus lábios abrem num sorriso .

- Boa noite Mel - ele solta minha mão passando a língua nos lábios, mordiscar a boca - Amanhã temos um longo dia .

E com isso ele fecha a porta me deixando molhada e sedenta por mais .

Meu padrasto ? Onde histórias criam vida. Descubra agora